05 setembro 2020

Pura raiva

A completa falta
 de vergonha do

E ao segundo dia da Festa do Avante!, o «Expresso» resolveu dedicar uma manchete ao seu embicanço com as contas daquele evento. Se alguém tinha dúvidas sobre se, inicialmente com pretexto  em    preocupações sanitárias, foi montada uma violentíssima campanha de ataque, desinformação e calúnias contra o PCP, este gesto do «Expresso» devia acabar com elas. 
De facto, só um ódio vesgo pode explicar que um jornal que se reclama da excelência e de ser um expoente do jornalismo tenha dedicado a sua manchete deste sábado a um asssunto que já tinha sido tratado nos dois dias anteriores pela sua delegação televisiva - a saber, a SIC e a SIC Noticias.
Delegação televisiva que aliás tanto transmitiu uma peça a atribuir a uma edição recente da Festa um lucro     fabuloso como transmitiu outra peça a atribuir a um conjunto de edições rccentes um prejuízo monumental.Além do mais, se pesquisasse na Net, o «Expresso» bem podia ter descoberto que, há séculos que há entre o PCP e a Entidade de Contas dos Partidos um longo e áspero conflito, com o PCP a acusar aquela entidade de não compreender a natureza da Festa do Avante, a criticar as suas arbitrárias interpretações da lei e a fazer exigências incompreensíveis e impossíveis de satisfazer.
Basta lembrar que há uns anos (não sei se o estuporado critério se mantêm) a Entidade de Contas pretendia que entrasse como receitas da Festa os proventos obtidos mas já não queria considerar as despesas feitas para a obtenção daqueles provento.Ou seja, o talão da venda de um prato de ensopado de borrego num pavilhão    do Alentejo   entrava como receita mas a factura do talho que vendeu o borrego já não podia entrar nas despesas. (ler Adenda)
Confio que muitos cidadãos tenham descoberto nestes dias que o que é demais também enjoa e que a caravana tem mesmo de passar. 

Adenda : Numa peça que na sua edição online o «Público» também dedica hoje ao mesmo assunto vai-se ao ponto de escrever esta pérola : «nas contas que apresenta, o PCP não refere a numeração dos bilhetes vendidos “e também não tem recibos individuais das pessoas que adquiriram os bilhetes”, o que, por pagarem em dinheiro, dificultam a identificação da origem.» Repare-se bem no despautério : a Entidade de Contas queria que o PCP apontasse os números das   EP (é EP, não é bilhete) , queria para cada comprador um recibo individual (portanto queria saber quem comprou) e não queria pagamentos de EP em dinheiro ! 

Nenhuma confusão


O «Público» explica
 lá dentro mas esqueceu-se
 de explicar na manchete




Porque hoje é sábado ( )

Bill Callahan




04 setembro 2020

Certo e sabido

Saibam todos

«Houve um notório cuidado da organização para que tudo corresse dentro das normas e sem erros nas primeiras horas da 44.ª edição da Festa do Avante!»
Público online, hoje

Assim assim uma festa incomparável

Aí está ela !



02 setembro 2020

A petiçáo dos miguelistas e a objecão de INconsciência

Educação para a Cidadania e o Desenvolvimento ? Nem pensar  - diz a fina flor do entulho reaccionário



Desonestidade

A mentira que todos repetem

«(...) Ninguém este ano pôde usufruir dos concertos de verão ao ar livre. Curiosamente a razão do cancelamento parece suspender-se na Quinta da Atalaia.(...)»

no «Público» de hoje

01 setembro 2020

Do que se sabe

Mistérios da biologia ou
como uma auditoria pariu um rato

A auditoria da Delloite, tanto quanto se soube hoje, fala muito do que aconteceu até 2014 e não nos fala do que aconteceu depois e tem feito manchetes na comunicação social, designadamente a venda de activos com fabulosos descontos. Ora batatas.

29 agosto 2020

Ainda a guerra civil de Espanha

O que nos dizem
os restos mortais
de republicanos espanhois



«(...) Las exhumaciones nos permiten conocer mejor las identidades de las víctimas y con ello desterrar algunos mitos. Por ejemplo, aunque la guerra se presentó como una cruzada nacional por parte de los sublevados a partir de septiembre de 1936, lo cierto es que las medallas religiosas y los crucifijos se encuentran entre los objetos personales más comunes en las fosas con víctimas republicanas. También han aparecido escapularios y, en el caso de Retuerta de Bullaque (Ciudad Real), un relicario recuerdo de una peregrinación a un santuario mariano en Francia.

Para muchos creyentes, el asesinato era un castigo múltiple: no solo porque se les arrebataba la vida, sino porque no se les permitía confesarse y se les enterraba en espacio no consagrado, bien en campo abierto, bien en un cementerio civil.

Entre las víctimas se contaban también religiosos, como el Padre Revilla, exhumado en Gumiel de Izán (Burgos): el crucifijo que llevaba en la mano y los restos de sotana permitieron identificarlo. El sacerdote había denunciado los abusos de los falangistas. (...)»

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