28 agosto 2020

Tão simples quanto isto

14 palavras que matam
 as 1004 de Jorge Barreto Xavier


Sim, as catorze palavras deste título de jornal chegam para desbaratar o nucleo essencial do artigo de 1004 palavras de Jorge Barreto Xavier (ex-secretário de Esatdo da Cultura do governo PAF) hoje publicado no «Público» contra a realização da Festa do Avante ! È que ele escreve contra a Festa no errado pressuposto de que está tudo proibido (incluindo espectáculos musicais) e que portante  a realização da Festa beneficia de um tratamento de excepção e favor. Quem escreve num jornal como o «Público» tinha obrigação de se informar melhor.

24 agosto 2020

Lição para o futuro

"Enquanto não desligarem
 o video, não digo nada!
"

Excertos do 2ºcomunicado do «Expresso» sobre o caso do fim de semana:
Tivesse o primeiro-ministro gritado o que está em título e o caso não teria existido. Viu-se no que deu esta modernice de passar a gravar em video entrevistas para a rádio ou para a imprensa escrita.

20 agosto 2020

Ventura com medo do que venha aí

O padrinho foi preso
e  o afilhado está preocupado

Steve Bannon, ex-conselheiro e ideólogo de Trump, actual financiador e mentor da extrema-direita europeia, foi preso por desvio de fundos (uma «questão qualquer» diz Ventura) de uma campanha para a construção do muro com o México alimentada por americanos trumpistas. O post acima da André Ventura o que nos vem dizer é que, mais cedo ou mais tarde, algo de grave também se saberá sobre os fundos do Chega. 

Terrivel mas verdadeiro

A verdade
sobre o desemprego

(clicar para aumentar)
estudo
de Eugénio Rosa aqui

19 agosto 2020

Como será este ano ?

Radiografia do voto
em 2016 nas presidenciais
dos EUA

Nota: não se estranhe que o resultado dê 48% para H. Clinton e 45% para Trump. É que Hilary teve mais 2.900.000 votos que Trump.

mais aqui

18 agosto 2020

Sobre fanatismo e fantasmas

António Barreto ou como 
o pior se agrava com a idade

« Outros acontecimentos recentes puseram em causa a democracia, sobretudo o receio dos democratas. Estes têm medo do partido comunista que quer fazer  uma festa em condições de privilégio quando as actividades colectivas culturais, religiosas, recreativas, associativas e outras estão praticamente interditas! Não é evidentemente a provocação deles que é uma ameaça, o que é perigoso é a reacção das instituições. Os comunistas sempre tiveram a certeza de merecer um estatuto especial na sociedade e um privilégio indiscutível. Nunca se imaginou que esse conceito fosse tão alargado até englobar regras sanitárias especiais! Nem que as autoridades cedessem

Este envinagrado naco de prosa faz parte do artigo que António Barreto perpetrou    no «Público» de domingo. Podia ignorá-lo porque pouca gente o terá lido num domingo mas resolvi oferecê-lo na integra aos leitores para que, em consciência, possam avaliar  até onde pode ir o fanatismo contra os comunistas e a desonestidade intelectual.
Na verdade, A. Barreto começa por cometer a inolvidável façanha de considerar que a Festa do Avante! 2020 põe «em causa a democracia» quando a mesma, divergências à parte, constitui uma forma de exercício de liberdades democráticas que, recorde-se, não estão nem suspensas nem canceladas.
Depois acusa os comunistas de, com a realização da Festa,estarem a gozar de «privilégio» por supostamente a generalidade das actividades colectivas estarem  «  praticamente interditadas». Acontece que tal afirmação constitui uma rematada mentira porque «as actividades colectivas» não foram interditadas, estão sim sujeitas a regras de segurança sanitária que a Festa do Avante assegura cumprir escrupulosamente.E, se há actividades (como os mais conhecidos festivais de verão) que foram canceladas, foi apenas porque os seus promotores entenderam voluntariamente que o respeito dessas regras inviabilizavam economicamente os seus projectos. 
Mais à frente, vem A. Barreto falar como se a Festa fosse de beneficiar de «regras sanitárias especiais». Só que ele o escreve a pensar em regras mais ligeiras e mais atenuadas quando a verdade é que as terá com um   carácter mais limitativo e exigente.
Finalmente é verdadeiramente assombroso que A. Barreto consiga achar que o PCP sempre reclamou «um estatuto especial na sociedade» pela simples razão de que, passando em revista 46 anos de liberdade, o que ressalta não são «privilégios » dos comunistas e do PCP mas sim insistentes marginalizações e discriminações. como é patente, por exemplo, no espaço mediático que A. Barreto e outros hegemonizam há décadas. 
Em resumo, A. Barreto soterra os factos reais como forma de poder dar livre curso aos seus preconceitos. Esmaga e sonega verdades essenciais para poder exibir os fantasmas que lhe povoam as meninges. E,talvez pior que tudo, chega ao ponto de, qual menino queixinhas, fazer pressão sobre as autoridades de saúde e o governo para que façam o que, em termos democráticos. seria um escândalo que fizessem.