03 abril 2020

Não tem lógica nenhuma


Preço do petróleo afunda
 mas preço da botija
 de gás mantêm-se

Projecto de lei 
do PCP aqui

Aconteceu no Reino Unido

A barbárie espreita
aqui no Expresso
aqui no Guardian

Acrescente-se que o regulador de saúde britânico já reprovou estes procedimentos

02 abril 2020

Efeitos do confinamento

Sossega, rapaz, a data já
 tinha sido fixada para o passado
dia 1 de Abril. Ficas satisfeito ?

Se esta resposta não servir a JMT. então assentamos é que é a 32 de Junho.

01 abril 2020

Ouvidos de mercador

Como tantas outras
 vezes não quiseram ouvir
 a voz da razão


Expresso online
A coisa já cansa mas podia aqui trazer dezenas de citações passadas de declarações e documentos do PCP em defesa da soberania alimentar do país. Nas vezes em que deram corda ao assunto, PS, PSD e CDS sempre afirmaram que era um conceito ultrapassado até porque tinha passado a ser mais barato importar cereais do que produzi-los. Está à vista o resultado. Tudo isto, como insignificante exemplo, fiquem apenas com esta declaração do PCP no Parlamento Europeu, anteontem, ou seja em 2018.


« Apenas três cereais asseguram quase metade das calorias que a Humanidade consome: trigo, arroz e milho. Apesar da sua impvortância, Portugal é profundamente deficitário. Em apenas três décadas o país perdeu 71% da área cultivada com cereais. No final dos anos 80, a superfície cultivada com cereais ocupava cerca de 900 mil hectares, quase 10% do território nacional. No ano passado, a área circunscrevia-se a 260 mil hectares, ou seja, menos 71%, uma perda de 640 mil hectares. De acordo com especialistas, o fim das ajudas ligadas e a liberalização das Política Agrícola Comum explica uma boa parte deste quadro.
Hoje Portugal tem um dos níveis mais baixos do mundo em matéria de autoaprovisionamento de cereais. Mas se atendermos aos cereais utilizados para a alimentação humana, a situação é ainda mais alarmante com a produção de trigo a garantir apenas 5% das necessidades do país. (...)»
Pergunta à Comissão Europeia de Miguel Viegas, deputado do PCP no Parlamento Europeu

Certo e sabido

Um título que, antes do
25 de Abril, não passaria
 na Censura


31 março 2020

Querias ?

Não vai acontecer
«Expulsem a Hungria da UE e da OTAN/ Se essas alianças têm algum significado, ditaduras não podem ter lugar nelas»

Aqui em Slate, Fred Kaplan indigna-se justamente com os plenos poderes que, com pretexto na pandemia, Victor Orban assumiu na Hungria e chama-lhe, e bem, ditadura. Mas o que Haplan não sabe é que em Bruxelas o secretário-geral da NATO desabafou para os seus assessores ; « não pode ser porque não é a nossa tradição; ao fim e ao cabo, nós admitimos Portugal em 1949 quando era uma ditadura; ah, e também não expulsámos a Grécia em 1967 quando os coronéis instalaram a sua ditadura»

A outra parte da tragédia

Dizem que é o país 
mais rico do mundo



«Isabelle Coelho-Marques vive em New Rochelle, Nova Iorque, uma das cidades mais afectadas pelo novo coronavírus. Ao PÚBLICO, fala sobre o sistema de saúde americano. "Cá, temos de ter seguros de saúde. Ter o azar de ficar doente pode levar uma família à bancarrota", diz a presidente da New York Portuguese American Leadership Conference (NYPALC), uma associação que congrega 69 organizações luso-americanas do Estado de Nova Iorque.
Mais de 33 milhões de trabalhadores norte-americanos (num total de cerca de 157 milhões) não têm baixas pagas. »
aqui no «Público»


«Ao teenager que morreu de Covid-19 foi negado tratamento porque não tinha seguro de saúde»
« Um rapaz de 
17 anos do condado de Los Angeles que se pensa ter sido o primeiro teenager que morreu por complicações derivadas do covid-19 nos Estados Umidos viu negado o seu tratamento na urgência de uma clínica porque não tinha seguro de saúde, de acordo com R. Rex Parris, o Presidente da Câmara de ancaster, California. 

29 março 2020

No «El Pais Semanal»




«(...)Pero no me refiero solo al ámbito social. El reto mayor es el interior. ¿Cómo vivir la vida cuando se ha quedado sin trucos defensivos ni disfraces? La vida cruda y limpia en el lento e incandescente tiempo de la peste. Entre los sanadores y maravillosos chistes que recorren las redes (bendita tecnología que nos une) me llegó esto: “Dice una amiga que con esto del aislamiento en casa ha estado hablando un rato con su marido y que le ha parecido muy simpático”. Esa es la cuestión: intentemos encontrarnos simpáticos. O intentemos simplemente encontrarnos. Cuando el ruido y el movimiento incesante se paran, queda lo real. Aguantar semanas con unos niños a los que normalmente aparcas en algún lado. Convivir de verdad con tu pareja en un ámbito estrecho, y aprender no sólo a escucharla, sino también a respetar su ausencia en la presencia. Soportar tu soledad, si vives solo, y lograr sentirte a gusto en ella. Y, sobre todo, manejar bien el tiempo. En vez de perderlo, quemarlo, tirarlo (la vida es eso que ocurre mientras nosotros nos ocupamos de otra cosa, según una supuesta frase de John Lennon) como hacíamos en la agitación de la normalidad, ahora tenemos una oportunidad única para habitar el presente. Para llenar de conciencia y de voluntad cada minuto. Para discernir entre lo esencial y lo superfluo. Intentemos que esta prueba, y la dolorosa resaca económica que vendrá, nos enseñe por lo menos a ser un poco mejores.»