«O público americano há muito expressa opiniões negativas sobre alguns dos traços e comportamentos pessoais de Donald Trump, incluindo o seu temperamento e os seus tweets. Uma nova pesquisa nacional revela que apenas 15% dos adultos americanos dizem gostar da maneira como ele se comporta como presidente. Uma parcela muito maior (53%) dizem que não gostam de como ele se comporta, enquanto outros 30% dizem ter sentimentos contraditórios.» (aqui)
video de apresentação do programa do Centenário Rectificação necessária
Numa peça hoje inserta na edição impressa do «Público», uma jornalista atribui a Jerónimo de Sousa o seguinte : "Além de se juntar ao PSD e ao CDS, o PS converge agora também com o Chega e a Iniciativa Liberal - todas “forças ao serviço do grande capital” que defende os “projectos velhos de agravamento da exploração e de questionamento do regime democrático”, permitindo a difusão de “concepções reaccionárias e antidemocráticas”, lamenta Jerónimo.
Sobre isto importa esclarecer :
1. Este parágrafo é uma não inocente amálgama de diversas e diferentes passagens do discurso de Jerónimo de Sousa.
2. A passagem em que Jerónimo de Sousa falou das convergências do PS com um largo leque de forças refere-se explicita e exclusivamente à questão da legislação laboral.
3. Aquele«todas»(lá em cima, na 4ª linha) é da autoria da jornaalista e não de Jerónmo de Sousa. 4. A «permissão da difusão de concepções reaccionárias e antidemocráticas» foi atribuída ao grande capital e não ao PS.
No «Público» o gentleman Miguel Esteves Cardoso considerou esta capa «pouco elegante e pouco subtil». Mas eu acho que Trump não merece nem subtilezas nem elegância.
O senhor Presidente da República resolveu por um momento abandonar o carrocel de selfies e declarações sobre tudo e sobre nada e fazer um «discurso de fundo» na conferência dos 30 anos do «Público». E aí apresentou uma lista de coisas (reais ou supostas) da actualidade de que não gosta, desde as «geometrias variáveis» a um início de legislatura que, segundo ele, tem ar de «fim de ciclo». Mais acrescentou que eleições antecipadas nem pensar, o que me parece de bom senso. Só que objectivamente este seu último aviso acaba por ser a confissão de que, substantivamente, nada pode fazer contra as coisas de que não gosta. Siga pois a dança das selfies e dos abraços mesmo com coronavírus.
Entretanto para desgosto de todos os que andam a festejar a recuperação de Biden...
É claro que não haverá uma transferência integral dos apoios a Warren para Sanders mas lembre-que, no fim da super terça-feira, Sanders e Warren somavam juntos mais 800.000 votos do que Biden.