21 dezembro 2019

Porque hoje é sábado ( )

Close Talker


A sugestão musical deste sábado vai
para a banda indie-rock canadiana Close Talker 


20 dezembro 2019

Descoordenação entre Governo e PS ?

Mau, Maria

Esta disponibilidade do PS foi anunciada na AR pelo deputado do PS Pedro Delgado Alves. E eu só venho lembrar ao ilustre deputado do PS que a «reforma» do sistema eleitoral (no sentido de criar círculos uninominais) estava no Programa Eleitoral do PS mas, por alguma razão, não passou para o Programa de Governo. Melhor portanto entenderem-se no PS. Com uma certeza: se esta «disponibilidade» do PS for efectiva, então o mais certo é as águas à esquerda ficarem muito turvas e agitadas.

19 dezembro 2019

Nem no Natal nos dá descanso

Depois venham dizer-me
 que ele não é populista
 (à sua maneira, claro)

Se o PR queria abordar o significado do novo quadro parlamentar, então não devia ter dito mais do que o óbvio: ou seja, que a entrada de novos partidos correspondia ao desejo por parte de um pequeno fragmento (3,67%) do eleitorado de ver representadas outras opiniões ou, se se quiser, outras aspirações. Isso não sofreria contestação. Agora já é de mau gosto e populista vir falar de «sabedoria»  e de mudança  (qual ?, em quê ?) do «sistema». Falando assim, Marcelo mostra-se um prisioneiro do espectáculo em detrimento da substância. O que bate certo com o estilo do personagem.

Proposta de OE para 2020

O que não está lá

Alexandre Abreu
 no Expresso aqui

16 dezembro 2019

Prémio à laboração contínua

Mais de dois é possível
mas já é um bocadinho apertado

«IRS só baixa para quem tem dois filhos com menos de 3 anos» («Expresso) estimulo à natalidade prometido pelo Governo em sede de IRS acabará por chegar a um número reduzido de famílias. É que será preciso que se tenha dois filhos, ambos com menos de 3 anos de idade, para se beneficiar de uma dedução à coleta maior.

Vale a pena ler

« (...) La predecible respuesta del establishment mediático liberal español ha sido atribuir la victoria del Partido Conservador a un rechazo del programa del Partido Laborista, percibido como excesivamente izquierdoso (el editorial de El País del 14.12.19 lo definió como paleoizquierdista), alentando a las fuerzas progresistas a que aprendan de lo ocurrido y vuelvan al centro (que quiere decir al socioliberalismo).
Los datos, sin embargo, no confirman esta lectura de lo ocurrido. En realidad, las encuestas fiables afirmaban que la gran mayoría de las propuestas del Partido Laborista eran valoradas positivamente por la mayoría de la población. Según la encuesta de YouGOV (compañía altamente reputada en círculos de análisis de opinión), el 64% de la población estaba de acuerdo, por ejemplo, en subir los impuestos sobre la renta a las personas que ganan anualmente más de 80.000 libras (equivalentes a más de 95.000 euros). A su vez, el 56% estaba a favor de la nacionalización de los ferrocarriles y de las compañías de agua de energía y de gas (medida definida como antigualla por el articulista neoliberal de El País Xavier Vidal-Folch); el 54% estaba a favor de que los trabajadores y empleados de una empresa ocuparan un tercio del órgano ejecutivo de una empresa; el 81% apoyaba un aumento del gasto público sanitario de un 4,3%; un 73% apoyaba un crecimiento del salario mínimo a 10 libras esterlinas por hora (unos 12 euros); un 59% estaba a favor de un New Green Deal, y así un largo etcétera. No es creíble, por lo tanto, que el programa del Partido Laborista asustara a la población. Asustó a las clases pudientes, pero no a las clases populares.
¿Cuál, pues, fue la causa? Fue el Brexit, esto es, salir o no de la Unión Europea. »
na íntegra aqui

No «Expresso»

Nem mais

«Para os trabalhadores do Estado, o século XXI tem sido um período de desenvolvimento ao contrário: a cada ano que passa, a sua condição de vida degrada-se um pouco mais».«Segundo a proposta que o Governo apresentou esta semana, 2020 será o 11º ano consecutivo em que os funcionários públicos irão sofrer uma redução real do seu salário. Após uma década de congelamento, a continuação do recuo terá lugar desta feita através de um aumento nominal (0,3%) significativamente inferior à inflação prevista para o próximo ano (1,6%): na prática, os funcionários públicos irão assim sofrer um corte salarial real de mais de 1%. Esta intenção do Governo é especialmente difícil de entender à luz do crescimento previsto do PIB nominal para 2020 (3,5%), que deverá ter correspondência no aumento da receita fiscal, e é difícil de compaginar com a ideia de uma Administração Pública moderna e motivada. Com efeito, só com muita dedicação intrínseca às funções realizadas é que é possível imaginar superar a desmotivação que advém de 11 anos consecutivos a perder rendimento. Considerando a inflação registada desde 2010, serão mais de 11% de perda acumulada de poder de compra real para os funcionários públicos ao longo de uma década em que, apesar de tudo, o PIB real não deixou de registar algum crescimento (principalmente em resultado dos anos mais recentes).»