13 dezembro 2019

Duas boas notícias

Eles merecem e nós
 também merecemos
o seu talento
actor, encenador e director artístico  do Teatro Nacional Dona Maria II é o Prémio Pessoa 2019

Maria João Pires eleita personalidade do ano pela Associação de Imprensa estrangeira.

Derrota trabalhista sem dúvida

Depois de hora e horas
a falarem só de deputados 
eleitos, eu venho divulgar
 os votos e percentagens


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Boris J0hnson obtém 43,% dos
votos
mas ganha 56% dos deputados.
É o resultado dos círculos
uninominais a uma volta.


Num círculo nacional com um
 método proporcional puro, Boris não
 teria a maioria absoluta pois chegaria
 apenas aos 284 deputados.


Os Conservadores beneficiam de uma
 vontade muito vasta de despachar
 o Brexit de qualquer maneira, o que toca
 uma parte importante do eleitorado
 trabalhista, e beneficiam também da
 desistência do partido do Brexit
em 317 círculos.


Conservadores não sobem
 grande coisa em % como
 se pode ver pelos resultados de 2017

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11 dezembro 2019

Eu sei que isto é «propaganda negra»

A minha atrevida ingerência
nas eleições britânicas



"Se não quer ser o próximo,
vote trabalhista"
"Em Inglaterra, 5.550 pessoas morreram
 esperando numa cama de hospital
nos últimos três anos"

"Trata-se de mortes inteira e
 unicamente ligadas à duração
 da espera e não ao estado da doença"
 
___________
A primeira imagem é minha e é algo terrorista mas a segunda imagem é uma
  notícia  séria e verdadeira
  que
  pode ser lida aqui (francês)ou aqui
 (em inglês) 

    

Não vás ao médico, não

Alô NATO !, Socorro,
 acudam-nos depressa !


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Eleições na Grã Bretanha

A demonstração ilustrada de
 como a desistência de Farage
 (partido do Brexit) ajudou
 Boris Johnson a subir imenso
clicar para aumentar ou ver
 mapa interactivo
aqui      


Em Junho, o partido do Brexit (de Farage) tinha 25% e os Conservadores 21%. Agora, e depois da desistência de Farage em 317 círculos, os Conservadores    tem 43% e o partido do Brexit 3%. Farage bem pode dizer para Boris: « quem é amigo, quem é ?»


  

Não têm emenda, somos todos seus vassalos

A França em greve geral
 e a União Europeia
 a meter o bedelho
«Isto é que é uma surpresa:
 Bruxelas considera a reforma
 das pensões como "necessária"
 e portadora de "esperança"

"Segundo o comissário europeu  Thierry Breton, convidado de Europa 1 em 9 de Dezembro
«toda a gente aqui, em Bruxelas, compreende a necessidade da   reforma das pensões» .«A surpresa é total : ficámos a saber este 9 de Dezembro que a Comissão Europeia está em bloco no apoio à reforma das pensões, É o que martela em Europa 1 o comissário para o mercado interno, Thierry Breton ».

Desculpem, só para quem souber francês

Quando uma jornalista
toma partido na luta de
classes através da rád
io


Europa 1: esta diferença escandalosa de tom
 entre a entrevista do [ multimilionário]
 Bernard Arnault e a do líder dos
 comunistas [franceses]

10 dezembro 2019

Um Governo aprendiz de feiticeiro

«Plantaram» esta nos jornais...


...e agora apanham com esta


A coisa deve ter-se passado assim : o governo, atacado de esperteza saloia, achou que, no Dia Internacional contra a Corrupção, tinha de marcar o ponto com uma coisa qualquer e vai daí "plantou" nos jornais a ideia da primeira imagem que vista nos detalhes tinha a inovadora ideia de se criar ... um grupo de Trabalho (!!!) para estudar a matéria. É claro que na volta do correio o que apanhou foi o oportunismo do CDS e do PAN (segunda imagem) a quererem essa enormidade jurídica e processual chamada de delação premiada. Um cidadão minimamente informado saberá que a legislação em  vigor já prevê explicitamente que uma boa colaboração com a justiça no apuramento dos factos e da verdade é susceptível  de ser considerada para um efeito de atenuação de penas. Mas isso, pelos vistos, não importa nada. Mas, se importasse, não teríamos hoje duas-páginas-duas do «Público» a mergulhar-nos nesta vistosa espuma dos dias.

Grande bronca nos EUA



Os papéis do Afganistão- uma história secreta da guerra
Em guerra com a verdade
Responsáveis dos EUA disseram constantemente que estavam a fazer progressos.
 Não estavam e sabiam disso, uma investigação exlusiva do Post descobriu-o
.

«Um acervo confidencial de documentos do governo obtidos pelo The Washington Post revela que altos funcionários dos EUA não conseguiram dizer a verdade sobre a guerra no Afeganistão durante toda a campanha de 18 anos, fazendo declarações cor-de-rosa que eles sabiam ser falsos e  escondendo provas inconfundíveis de que a guerra não podia ser ganha.»
 tudo aqui



08 dezembro 2019

Sobre antisemitismo e antisionismo

Desfazendo uma confusão

 nada inocente

Porque é que equiparar antisionismo
a antisemitismo é inepto e perigoso

«(...)Acontece que os dados são teimosos:sete décadas depois da criação do «seu» Estado,  vivem aí 6 milhões de judeus, mas 10 milhões continuam no seu país de origem ou adopção. E entre 600.000 e um milhão de cidadãos judeus israelitas preferiram instalar-se noutro lado ! Seriam eles antisemitas, estes judeus que, através da história, viraram as costas ao projecto sionista, ou resistiram aos apelos do movimento ?»


«(...)Dois meses mais tarde, uma sondagem do IFOP reelava que 57 % dos franceses têm  "uma má imagem de Israel" et 69 % "uma má imagem du sionisme". Antisemitismo ? IPSOS observa pelo seu lado que o eleitorado do Partido Comunista, da França Insubmissa e da extrema-esquerda é ao mesmo tempo  o mais crítico face à política israelita e o mais resistente a toda a forma de antisemitismo… (...)»


na íntegra, em francês, aqui

136 p., 8 E., ed. Libertalia
Apresentação : «Le 16 juillet 2017, Emmanuel Macron s’apprête à terminer son discours lors de la commémoration du 75e anniversaire de la rafle du Vél’ d’hiv’. Et soudain, se tournant vers Benyamin Netanyahou, qu’il a appelé « cher Bibi », il lance : « Nous ne céderons rien à l’antisionisme, car il est la forme réinventée de l’antisémitisme. » Jamais un chef de l’État n’avait commis une telle erreur historique doublée d’une telle faute politique. Voilà ce que ce livre entend démontrer, sur un mode non polémique et pédagogique en traitant successivement de l’histoire du sionisme, de la diversité de l’antisionisme, de l’antisémitisme hier et aujourd’hui, enfin de la politique proche-orientale de la France.»