02 dezembro 2019

Os «media» são uns querubins e ...

A culpa é sempre alheia
Se alguém pousar os olhos neste título de artigo no Público e pensar que vem aí uma crítica aos critérios superficiais dos «media» e à facilidade com que caem na armadilha das «cenas» inventadas pelos pequenos partidos, então está muito enganado. Nada disso. O que este artigo nos vem dizer que é que as «cenas» dos novos partidos têm «valor-notícia» e que «os novos partidos dominaram a agendae que os seus critérios mediática nestes tempos iniciais porque os outros, os que já estavam no espaço político, não de dedicaram a fazê-lo. E isso está intimamente ligado ao período que o CDS e o PSD atravessam».
Para além de se registar que, para a autora do artigo, «os outros» se parecem resumir ao PS e PSD, o que se conclui deste artigo é que os jornalistas e os órgãos de informação estão sempre certos no que fazem e que os seus critérios, tantas vezes enebriados pela superficialidade e pela política-espectáculo, são sempre impecáveis. E siga a dança que aqui se previu desde príncipio.

30 novembro 2019

Um cartoon

Clima
e guerra de gerações

à esquerda : «O sobreaquecimento climático,
 o excesso de consumismo, 0 plástico,
o responsável é a vossa geração !»

à direita : « nós evitámos-lhe o apocalipse
 nuclear. Bem nos podia agradecer.»

- «ingrato !»

Porque hoje é sábado ( )

Marcia Ball


29 novembro 2019

Uma curiosidade contra a corrente

Anúncio publicado
ontem no Libération

Os saldos não existem.
Há sempre alguém que paga.
O planeta
são precisos 10 kg. de matéria-prima e
2700 litros de água para fabricar uma t-shirt
Os trabalhadores
e as trabalhadoras
as pessoas que fabricam uma t-shirt
vendida a 29 E. só ganham o,19 E.
vocês 
as empresas que vos pressionam a comprar
mais não os estão a dar um presente ;
são elas que ganham dinheiro

Era o mínimo !

Santos Silva devia chamá-lo
 às Necessidades e dizer-lhe:
 «senhor embaixador, olhe
que Portugal não é um
colonato israelita !»

(...) Quando se trata de Israel, essa maioria está garantida e é facilmente  conquistada pelos partidos da esquerda radical, infelizmente coadjuvados pelo partido no poder  (excepção feita a alguns deputados intelectualmente independentes) que usa Israel como moeda de troca para alimentar uma maioria confortável nos acordos que dela precisam (...)»
Raphael Gamzou, embaixador de Israel,
em artigo de opinião no «Público» de hoje

28 novembro 2019

No «Expresso»

Nunca dei por isso 
mas deve ser culpa minha


E assim fica explicado porque é que 
os novembristas não fazem a
manifestação que eu pedi
aqui 

25 novembro 2019

No «Expresso» online

Quando se sabe escrever mas não se sabe ler, o resultado é este
O que, no final da reunião do Comité Central, Jerónimo de Sousa, declarou foi que  :
«A sua concretização é inseparável da denúncia das limitações e opções da política do governo PS, bem como do confronto com a ofensiva reaccionária que procura encontrar espaço para os seus projectos antidemocráticos.»
Ou seja, uma coisa é uma coisa
e outra coisa é outra coisa !