15 novembro 2019

Uma sondagem interessante

30 anos depois,
nem todos estão convencidos



«(...)However, in Russia, Ukraine and Bulgaria, more than half currently say things are worse for most people now than during the communist era.
When asked whether their countries have made progress over the past three decades across a range of issues, the Central and Eastern European publics surveyed feel most positive about issues like education and living standards. But opinions are more divided about progress on law and order and family values, and most say the changes have had a negative impact on health care.
There is widespread agreement that elites have gained more from the enormous changes of the past 30 years than average citizens have. Large majorities in all Central and Eastern European nations polled think politicians and business leaders have benefited, but fewer say this about ordinary people.»
Poucos acreditam que os eleitos
se importam com o que pensam
Germany
The survey has certain questions that were asked only in former East Germany, and on many other questions there are substantial differences between those Germans living in the East and the West.

  • Around nine-in-ten Germans living in both the West and East say that German unification was a good thing for Germany. However, majorities on both sides of the former Iron Curtain say that since unification, East and West have not achieved the same standard of living.
  • East Germans are less satisfied with the way democracy is working in Germany and the overall direction of the country than those in the West. And fewer East Germans have a favorable view of the European Union.
  • Life satisfaction in East Germany has skyrocketed since 1991 and now is closing in on opinions in the West. In 1991, 15% of those living in former East Germany said their life was a 7, 8, 9, or 10 on a 0-10 scale, but in 2019 that ballooned to 59%. Meanwhile, life satisfaction in the West has also increased since 1991, from 52% to 64% today

mais aqui

P.S.: esta sondagem foi organizada e publicada pelo Pew Research Center que correntemente é considerado uma entidade da esfera de influência do Partido Democrata dos EUA:

Acreditem que vale a pena ler


artigo na íntegra aqui

13 novembro 2019

Triste notícia

Na morte de
Manuel Jorge Veloso

Chega, dura como as pedras, a notícia do falecimento aos 82 anos do Manuel Jorge Veloso, uma personalidade de grande relevo na vida cultural portuguesa, designadamente no campo musical, um amigo do peito e um camarada sempre muito empenhado que, em diversos planos, deu  uma muito qualificada contribuição para a luta e actividade do PCP.
Hoje é dia de recordar que o Manuel Jorge Veloso tinha uma formação clássica em violino e composição, foi membro da direcção da Juventude Musical Portuguesa, nos anos 60 e 70 baterista de jazz amador e membro fundador do Quarteto do Hot Clube de Portugal, o primeiro grupo português com actividade jazzística exclusiva e regular, tendo a nivel individual tocado com inúmeros musicos de jazz portugueses e estrangeiros.
Hoje é dia de lembrar que, entre 1958 e 1971 foi assistente musical na área da música erudita na RTP,  tendo também na época produzido e apresentado programas de jazz regulares, como Jazz no Estúdio A e TV Jazz, e sido assistente de produção da série O Povo Que Canta (Michel Giacometti). Mais tarde, entre Maio de 1974 e Julho de 1975, foi membro da Comissão Directiva de Programas da RTP participando no processo de democratização daquela estação.
Hoje é dia de recordar que, ao longo da vida, Manuel Jorge Veloso realizou e apresentou, na rádio portuguesa, vários programas de jazz, sendo a partir de Março de 1993 autor do programa semanal Um Toque de Jazz da Antena 2. Ainda na sua actividade de divulgação e crítica na área do jazz, publicou ao longo das últimas quatro décadas inúmeros artigos na imprensa diária e semanal.
Hoje é dia de salientar que, no domínio do cinema, compôs a música para as longas-metragens Belarmino e Uma Abelha na Chuva (Fernando Lopes) e Pedro Só (Alfredo Tropa) e para cerca de uma dezena de curtas-metragens de Fernando Lopes, Faria de Almeida e António Macedo e que foi professor da cadeira Construção e Análise da Banda Sonora, na Escola de Cinema do Conservatório Nacional (1971/1973), e fez o Mestrado em Realização pela Escola Superior de Cinema e TV de Babelsberg-Potsdam (1978-1984).
Hoje é dia de evocar, entre muitos outros aspectos, a destacada contribuição do militante Manuel Jorge Veloso para a Festa do Avante! designadamente no plano dos espectáculos, aí emprestando o fulgor da sua cultura e criatividade, tendo sido também um crítico de televisão de grande qualidade nas páginas do jornal do PCP.
E, no dia da sua morte, perante tudo isto e muito  mais, sinto-me obrigado a dizer que só o preconceito anticomunista explicam que o excepcional valor do Manuel Jorge, em vez de receber a merecida projecção e  reconhecimento tivesse sido objecto de uma prolongado silêncio e ostracização.
Por mim, enquanto a minha vez não chegar, jamais esquecerei a sua  cultura, o seu humanismo, o seu humor, a sua inteligência, a sua fraternidade, o seu sólido e inabalável empenho na construção de um país mais justo e de um mundo melhor.
Adeus, Manel Jorge, vamos ter muitas saudades tuas.
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Nota: Câmara ardente a partir das 17 hs. de hoje na Igreja de S. Francisco de Assis e cremação amanhã, quinta-feira, às 19 hs. no Cemitério do Alto de S. João.
Manuel Jorge Veloso com José Duarte e Ruben de Carvalho no ciclo «Popologia» organizado em 1968 pela Secção Cultural da Associação Académica da Faculdade de Direito de Lisboa. 


Aqui, no AbrilAbril, um artigo de Manuel Jorge Veloso sobre Thelonius Monk.



Aqui, no Avante!,um artigo de Manuel Jorge Veloso sobre o Hot Clube de Portugal.

Vejam bem esta «normalidade democrática»

Um exemplo da caça
às bruxas na Bolívia

«¿Dónde está Juan Ramón Quintana? Esa fue la pregunta que lanzó este martes el diputado Arturo Murillo (UD), para dar con el paradero del ministro de la Presidencia y uno de los hombres fuertes del gobierno de Evo Morales.
El legislador solicitó en declaraciones a Radio Panamericana que la población ayude a localizar al ministro Quintana, pues, considera que es el que continúa convulsionando al país mientras la Asamblea Plurinacional busca la pacificación.
Murillo hizo una alusión directa al comandante de las Fuerzas Armada, Williams Kaliman, para que contribuya a dar con Quintana para que enfrente a la justicia y se dejen de seguir quemando casas.»

11 novembro 2019

Aluguer de habitação

Menos por cá
que somos delicados


Espanha

Fragmentos
de uma ressaca

A ler por causa das nuances

Alberto Garzón defiende un "buen acuerdo" de Gobierno de coalición como la mejor opción para pactar con el PSOE, pero asegura que IU "explorará" todas las opciones. No descarta que se pueda llegar a romper la unidad de voto de Unidas Podemos ante una investidura y pone sobre la mesa otra vez la opción de llegar solo a un acuerdo programático.»

O Ocidente não abrirá a boca



10 novembro 2019

Eleições em Espanha

Mudanças para pior 
e bloqueio permanece
(clicar para aumentar) 
 Os r esultados finais indicam o PSOE como partido mais votado, estabilização  do PSOE e quebra Podemos, afundamento dos Cidadãos,  subida do PP e duplicação de votos pelo Vox. Em deputados a soma PSOE+UP+ Mas Madrid é superior à soma de PP+ Cs+Vox. 

Os fascistas já estavam
lá só que encolhidos
e escondidos

Sem desvalorizar o grave significado da subida do Vox, convém ter em conta que  tanto o Cidadãos como o Vox sairam do PP. Ora em 2011, o PP sozinho teve 44,63% (186 dep.). Em 2015, PP e Cidadãos somavam 42,65% (163 dep.). E, em Abril deste ano, PP, Cidadãos e Vox somavam 41,82% (147 dep.). Hoje PP, Cs e Vox soamaram 42,7%.