16 setembro 2019
15 setembro 2019
14 setembro 2019
Dizem que é um «jornal de referência»
O «Expresso» agora
leva a 1ª página coisas
anónimas copiadas
do Facebook !
leva a 1ª página coisas
anónimas copiadas
do Facebook !
Como não me adiantava ignorar, aqui dou tranquilamente à estampa uma chamada na 1ª página do «Expresso» que nos remete para um texto no interior (um terço de página) de Rosa Pedroso Lima que se refere a um texto espalhado no facebook e que é «assinado»(???) por um conjunto de iniciais de supostos nomes. Eu já sabia mas, se não soubesse, por esta chamada ficava a saber que há eleições e que o PCP continua a gozar de grande simpatia no «Expresso». Retribuo a gentileza com outra gentileza: se o «Expresso» me oferecer uma garrafa de Chivas-2o anos eu ponho na net (também com esclarecedoras iniciais) meia dúzia de «manifestos» tão indigentes como aquele que galvanizou o semanário fundado por Pinto Balsemão.
13 setembro 2019
Dever de memória
«Cuatro cartas encontradas en la fosa común 127 del cementerio de Paterna han permitido identificar a un represaliado de la dictadura y contactar con sus descendientes, que ahora conocen mejor la historia de su abuelo. La correspondencia en las prisiones entre condenados a muerte y sus familias muestra cómo eran las últimas horas de vida de las víctimas de la represión franquista. Recuperamos otros tres casos en los que se conserva la correspondencia entre fusilados y familias.»
Por Rosa García, miembro de La Comuna.
«(...) Tras el golpe militar fascista de Franco, las mujeres republicanas sufrieron una represión feroz, selectiva y organizada. Fueron encarceladas, torturadas, violadas, humilladas, rapadas, fusiladas o asesinadas a garrote vil o a golpes, enterradas en fosas comunes, en cunetas, en descampados, ocultadas a sus familiares, despojadas de todo lo suyo –incluso de sus propios hijos–, anuladas. Esta represión extrema tenía como objetivo, primero, erradicar las ideas de igualdad y liberación que apenas habían empezado a aparecer en la II República pero que habían adquirido un papel muy importante en la lucha contra el fascismo. Segundo, como venganza y chantaje contra los hombres de su familia que defendían la legalidad republicana. Tercero, como piezas del botín de guerra del bando franquista.(...)
(continuar a ler aqui)
12 setembro 2019
Em editorial do «Público»
Uma torpe calúnia
de Manuel Carvalho
de Manuel Carvalho
O director do «Público» escreve hoje o seguinte a propósito do voto ontem aprovado na AR: «O PCP não desaprendeu a velha arte de apagar os personagens ou temas incómodos da fotografia e ontem teve o condão de envolver na sua tradição os parceiros da esquerda, o Bloco e o PS, para condenarem o denominado museu de Salazar.»
Sobre isto apenas três notas :
1. O PCP não só não pretende apagar nada nem ninguém porque, com as limitações decorrentes de já terem passado 49 anos sobre a morte do ditador e 45 sobre o fim da ditadura fascista, é o partido que mais persistentemente se esforça por manter viva a memória desse tempo sombrio e ignóbil e, mesmo agora, com a sua movimentação contra o Museu Salazar, os comunistas e outros democratas o que mais tem feito é lembrar em vez de apagar.
2. O Manuel Carvalho que agora escreveu isto é o mesmo Manuel Carvalho que em 24 de Agosto escrevia que «O maior perigo dessa iniciativa está na condescendência bairrista com que o ditador vai ser tratado. Tudo o que o autarca (socialista!) de Santa Comba tem dito veladamente é que a terra tem o dever de homenagear os seus “grandes homens” ou os seus “estadistas”. E ao fazê-lo nos espaços da infância de Salazar, no microcosmo rural e bafiento que vai da escola primária à capela ou ao cemitério, só nos resta uma expectativa sobre o que pode ser esse “centro interpretativo”: uma homenagem branqueadora e normalizadora de Salazar num ambiente dominado pelos valores tacanhos que sempre defendeu.»
3. Pelo próprio editorial de hoje se percebe que o que mudou para Manuel Carvalho desde 24 de Agosto foram as «garantias» dadas por «historiadores insuspeitos». Ora Manuel Carvalho parece desconhecer que mesmo entre «historiadores insuspeitos» há muitas divergências na caracterização do salazarismo (una defendem que foi fascismo, outros que foi apenas um «regime autoritário»). E eu, por mim, custa-me a acreditar que a Câmara de Santa Comba Dão tenha gasto 150 mil euros na compra do espólio de Salazar para o deixar ficar a apodrecer num qualquer armazém municipal.
Adenda em 13 de Setembro
No «Público» de hoje, ocupando quase toda a secção de cartas ao director, a drª Raquel Henriques da Silva, directora do Instituto Português de Museus, perpetra uma acalorada defesa do chamado «Centro Interpretativo do Estado Novo» em Santa Comba Dão. E, sem pudor nem medida, resmunga : «Sem alarmismos, afirmo que o «povo de esquerda» está cada vez mais insuportavelmente ignorante, e, apresar disso, exige determinar o que os historiadores devem fazer». Face a isto só quero dizer duas coisas: a primeira é que isso de «historiadores » sem nenhum qualificativo a seguir é curto pois bem podemos calcular o que seria esse Centro Interpretativo se fosse João Ameal (já morto e que a drª Raquel não deve saber quem foi) a orientá-lo; a segunda é que os 18.000 portugueses que assinaram a petição contra o Museu Salazar não são ignorantes porque até sabem sobre o «Estado Novo» tudo aquilo que a Drª Raquel Henriques pelos vistos não quer saber.
A c
Amanhã no «Ipsilon» do «Público»
A lição que por cá alguns
são incapazes de aprender
são incapazes de aprender
Santiago, Itália, documentário de Nanni Moretti sobre o golpe de Pinochet em exibição no Porto (Cinema Trindade, 19h) e em Lisboa (Cinema Ideal, 21h30).
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