28 maio 2019

Não é por mais nada mas...

O «Público» a apostar
na confusão de termos



António Costa diz ser “pouco provável” aprofundar acordo com BE e PCP: “As pessoas costumam dizer que não vale a pena estragar uma boa amizade com um namoro malsucedido. Aqui, também é um caso assim.»

hoje

também hoje na mesma peça

27 maio 2019

Alguém tem de dizer a verdade

Desculpem lá mas,
mesmo contando com
 o milhão e tal de imigrantes
 que foram inscritos
 automaticamente,
 Portugal não pode ter
 
10.706.591 eleitores !


É tempo de tirar do
 recenseamento um milhão de eleitores-fantasmas !

Não é só cá e não é consolação

Também em França
J-L Mélenchon (France Insoumise) 
deve
estar a matar a cabeça
a pensar como foi possível



19,58 nas presidenciais de 2017
11 % nas legislativas de 2017
6,3% nas europeias de domingo


Nenhuma confusão: este post apenas visa evidenciar que em diversos países são muito fortes os elementos de volatilidade eleitoral.

«Europeias» na França

Dizem que é uma
democracia representativa



Na França a criação de vários círculos regionais em vez de um circulo nacional e a fixação de uma cláusula-barreira de 5% (abaixo da qual ninguém elege deputados ao PE) levaram a que cerca de 5 milhões de votos fossem parar ao lixo. Bonito, não é ?

CDU afinal elege 2 deputados ao PE


23 maio 2019

Sem falta !

A modos de edital
Aos apoiantes e simpatizantes 
da CDU, a todos os que
sabem do trabalho
incomparável feito pela CDU
 no Parlamento Europeu,
a todos os conhecem as
conquistas que, com a CDU,
 foram alcançadas nos
últimos três anos e meio:

no domingo em massa
às urnas 
para mostrar
 que a vossa consciência
e aspirações a um futuro melhor podem derrotar as sondagens.

Não tem nada que enganar:
o voto acertado é no
 último quadrado






20 maio 2019

Não, não é caso para «tarde piaste !»

Qual arrependido,
qual carapuça !

Quem tiver lido na diagonal o artigo de António Barreto no domingo no «Público» pode ter ficado favoravelmente impressionado ao tropeçar na  sua afirmação de que as privatizações « acabaram por ser o leilão histórico de empresas, a destruição de algumas, a alienação irreflectida de outras e a entrega de poderes a grupos de predadores nacionais e estrangeiros. Assim se liquidaram, alienaram ou miniaturizaram empresas e sectores como os telefones, os cimentos, a electricidade, os petróleos, a rede eléctrica, o gás, os correios e outras.»

Ora a verdade é que A. Barreto não podia ter escrito só isto. Se o tivesse feito, alguém lhe poderia perguntar onde e em que tempo próprio é que a sua voz se tinha levantado contra as privatizações.
E, a meu ver, é precisamente isso que o leva a escrever antes que «as privatizações e as reprivatizações» foram «feitas aparentemente pelas boas razões, por espíritos liberais, concebidas para libertar a sociedade e a economia, levadas a cabo com as melhores intenções expressas».

Deixando de lado outros comentários dispensáveis tendo em conta de quem estamos a falar, sempre se poderá pacatamente observar como é estranho que uma personagem com a cultura e experiência políticas de António Barreto não foi capaz de, logo à época, perceber que era fatal como o destino que, com as privatizações « catervas de políticos à solta, bandos de capitalistas (nem todos empresários…) e de traficantes de influência (nem todos ilegais…), associados a advogados e seus escritórios)» se iam ligar « ao poder político com mais profundidade e mais intimidade do que o Estado Novo salazarista (...) e estreitaram o seu conúbio com dois partidos, o PS e o PSD. »


Recordação

Em  matéria de privatizações e
«arrependimentos», ficou para a
história  o célebre artigo
«A Tragédia das Privatizações»
 de Luís Todo Bom (PSD) que
até esteve profundamente
ligado à privatização da
Portugal Telecom.

19 maio 2019

Pacheco Pereira no «Público» de ontem

Sábias palavras

«(...) Sem mediações, a sociedade esconde os que não precisam e  e pune os que lutam. As greves hoje são solitárias. O papel mais negativo é o da comunicação social, que se coloca sempre na primeira linha do combate ao protesto social. Despreza por regra os sindicatos,, que considera anacrónicos, aceita condições de trabalho de sweatshop e ajuda a apagar ee a tornar incómoda a memória de que o pouco que muitos têm no mundo do trabalho foi conseguido com muito sangue, e não ficando em casa a jogar gomas no telemóvel ou a coscuvilhar no Facebook. (...)»