21 maio 2019
Isto não é blá blá blá blá !
Deputados da CDUno Parlamento Europeu:
Lá fora mas também cá dentro
um incomparável trabalho
um incomparável trabalho
20 maio 2019
Não, não é caso para «tarde piaste !»
Qual arrependido,
qual carapuça !
qual carapuça !
Quem tiver lido na diagonal o artigo de António Barreto no domingo no «Público» pode ter ficado favoravelmente impressionado ao tropeçar na sua afirmação de que as privatizações « acabaram por ser o leilão histórico de empresas, a destruição de algumas, a alienação irreflectida de outras e a entrega de poderes a grupos de predadores nacionais e estrangeiros. Assim se liquidaram, alienaram ou miniaturizaram empresas e sectores como os telefones, os cimentos, a electricidade, os petróleos, a rede eléctrica, o gás, os correios e outras.»
Ora a verdade é que A. Barreto não podia ter escrito só isto. Se o tivesse feito, alguém lhe poderia perguntar onde e em que tempo próprio é que a sua voz se tinha levantado contra as privatizações.
E, a meu ver, é precisamente isso que o leva a escrever antes que «as privatizações e as reprivatizações» foram «feitas aparentemente pelas boas razões, por espíritos liberais, concebidas para libertar a sociedade e a economia, levadas a cabo com as melhores intenções expressas».
Deixando de lado outros comentários dispensáveis tendo em conta de quem estamos a falar, sempre se poderá pacatamente observar como é estranho que uma personagem com a cultura e experiência políticas de António Barreto não foi capaz de, logo à época, perceber que era fatal como o destino que, com as privatizações « catervas de políticos à solta, bandos de capitalistas (nem todos empresários…) e de traficantes de influência (nem todos ilegais…), associados a advogados e seus escritórios)» se iam ligar « ao poder político com mais profundidade e mais intimidade do que o Estado Novo salazarista (...) e estreitaram o seu conúbio com dois partidos, o PS e o PSD. »
E, a meu ver, é precisamente isso que o leva a escrever antes que «as privatizações e as reprivatizações» foram «feitas aparentemente pelas boas razões, por espíritos liberais, concebidas para libertar a sociedade e a economia, levadas a cabo com as melhores intenções expressas».
Deixando de lado outros comentários dispensáveis tendo em conta de quem estamos a falar, sempre se poderá pacatamente observar como é estranho que uma personagem com a cultura e experiência políticas de António Barreto não foi capaz de, logo à época, perceber que era fatal como o destino que, com as privatizações « catervas de políticos à solta, bandos de capitalistas (nem todos empresários…) e de traficantes de influência (nem todos ilegais…), associados a advogados e seus escritórios)» se iam ligar « ao poder político com mais profundidade e mais intimidade do que o Estado Novo salazarista (...) e estreitaram o seu conúbio com dois partidos, o PS e o PSD. »
Recordação
Em matéria de privatizações e
«arrependimentos», ficou para a
história o célebre artigo
«A Tragédia das Privatizações»
de Luís Todo Bom (PSD) que
até esteve profundamente
ligado à privatização da
Portugal Telecom.
«A Tragédia das Privatizações»
de Luís Todo Bom (PSD) que
até esteve profundamente
ligado à privatização da
Portugal Telecom.
19 maio 2019
Pacheco Pereira no «Público» de ontem
Sábias palavras
«(...) Sem mediações, a sociedade esconde os que não precisam e e pune os que lutam. As greves hoje são solitárias. O papel mais negativo é o da comunicação social, que se coloca sempre na primeira linha do combate ao protesto social. Despreza por regra os sindicatos,, que considera anacrónicos, aceita condições de trabalho de sweatshop e ajuda a apagar ee a tornar incómoda a memória de que o pouco que muitos têm no mundo do trabalho foi conseguido com muito sangue, e não ficando em casa a jogar gomas no telemóvel ou a coscuvilhar no Facebook. (...)»
18 maio 2019
15 maio 2019
É assim deste tempos imemoriais
Muito gostam eles de
meter todos no mesmo saco
meter todos no mesmo saco
«(...)Esperava-se que candidatos com a craveira intelectual de Paulo Rangel, a experiência de Pedro Marques, a aprendizagem de Marisa Matias ou de João Ferreira os levasse a sair da maré politiqueira e se dedicassem, ao menos, a fazer a apologia da ansiedade e a sensação de emergência que atravessa o continente (...)»
12 maio 2019
11 maio 2019
10 maio 2019
Bela iniciativa
Uma nova e incontornável
página WEB sobre Garcia Lorca
página WEB sobre Garcia Lorca
aqui
«(...)Con fotografías cedidas en muchos casos por la fundación que representa a la familia del poeta, la web permite establecer "un viaje de ida y vuelta" a través de los numerosos recursos culturales y turísticos. Es precisamente esa vertiente turística y de promoción del patrimonio la que puso en valor José Entrena, presidente de la Diputación Provincial de Granada, durante la presentación del proyecto. Un labor que, en palabras del político socialista, tiene una “enorme trascendencia” pues abre el universo de Lorca “a millones de personas” y, de paso, permitirá dar “a conocer la provincia [de Granada] que tanto amó y que tanto le debe” al poeta. Además de una completa biografía y otra sección dedicada a la obra de García Lorca, dividida esta a su vez en su impronta literaria, musical y filmográfica, la web dispone de un índice alfabético con cerca de un centenar de personas relacionados con el poeta y datos útiles que incluyen museos, tours y una agenda actualizada de eventos.(...)»
(aqui)
«(...)Con fotografías cedidas en muchos casos por la fundación que representa a la familia del poeta, la web permite establecer "un viaje de ida y vuelta" a través de los numerosos recursos culturales y turísticos. Es precisamente esa vertiente turística y de promoción del patrimonio la que puso en valor José Entrena, presidente de la Diputación Provincial de Granada, durante la presentación del proyecto. Un labor que, en palabras del político socialista, tiene una “enorme trascendencia” pues abre el universo de Lorca “a millones de personas” y, de paso, permitirá dar “a conocer la provincia [de Granada] que tanto amó y que tanto le debe” al poeta. Además de una completa biografía y otra sección dedicada a la obra de García Lorca, dividida esta a su vez en su impronta literaria, musical y filmográfica, la web dispone de un índice alfabético con cerca de un centenar de personas relacionados con el poeta y datos útiles que incluyen museos, tours y una agenda actualizada de eventos.(...)»
(aqui)
09 maio 2019
Aumento do IRS dos professores
Tantos membros
do Governo a insistirem
num truque nada sério
De António Costa a Mário Centeno, passando por Augusto Santos Silva,todos temos visto governantes do PS a preferir as contas iliquidas da contagem integral do tempo de serviço dos professores às contas liquidas, isto é, uma vez subtraídos os correspondentes aumentos de contribuições para a ADSE e o mais IRS pago pelos professores.
do Governo a insistirem
num truque nada sério
De António Costa a Mário Centeno, passando por Augusto Santos Silva,todos temos visto governantes do PS a preferir as contas iliquidas da contagem integral do tempo de serviço dos professores às contas liquidas, isto é, uma vez subtraídos os correspondentes aumentos de contribuições para a ADSE e o mais IRS pago pelos professores.
Deixando por ora de lado a parte da segurança social, o que me parece absolutamente escandaloso por desonesto até mais não é o argumento do Governo para não considerar o aumento da receita de IRS.
Com efeito, argumentam os governantes do PS que as novas receitas do IRS não podem ser abatidas ao custo da contagem porque as receitas de IRS não podem ter uma alocação específica.
Acontece porém que é precisamente por não poderem ter uma alocação específica que as receitas de IRS tanto podem servir para pagar autoestradas, construir hospitais ou pagar parte de encargos como o da contagem integral do tempo dos professores.
Pelo que me parece inteiramente legítimo abater aos custos as novas receitas de IRS que de outro modo não apareceriam.
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