18 janeiro 2019

O massacre na TVI

Não façam de conta
 que não leram
"Esclarecimento da Câmara Municipal de Loures
Sobre a peça ontem emitida ontem pela TVI são relevantes os seguintes esclarecimentos:
Todos os contratos referidos na reportagem cumpriram escrupulosamente as regras legais da contratação pública. A peça emitida não consegue apontar qualquer ilegalidade ou irregularidade em relação aos factos em análise, preferindo por isso centrar-se em especulações abusivas, com referência parcial e truncada das declarações do Presidente Câmara Municipal de Loures bem como em relação aos dados que lhe foram disponibilizados.
– Ambos os procedimentos referidos (ajuste direto e consulta prévia) estão previstos no Código dos Contratos Públicos, sendo o ajuste direto uma ferramenta comum e aliás indispensável para a gestão corrente das autarquias locais nas suas múltiplas funções.
– No último contrato, que terminou no final do ano de 2018, o procedimento adotado foi o de consulta prévia a três empresas, conforme previsto no art.º 20º n.º 1 alínea c) do Código da Contratação Pública, tendo sido a prestação de serviços adjudicada à empresa com proposta de preço mais baixa (64.330,20€), facto omitido pela peça;
– O contrato visou assegurar a manutenção preventiva, reparação regular, limpeza, inspeção técnica incluindo da instalação elétrica, manutenção corretiva e substituição de publicidade institucional num total de 438 abrigos de paragem propriedade do Município e não concessionados. Trata-se de um conjunto de funções de grande amplitude e extensão em nada comparáveis à referência acintosa da peça à mera mudança de lâmpadas e casquilhos. O número de abrigos é aliás cirurgicamente omitido em toda a peça, sendo um elemento fundamental para a caracterização da dimensão do serviço a prestar;
– O procedimento contratual em causa veio substituir dois contratos anteriores vigentes até agosto de 2018, ambos por ajuste direto: um com a empresa visada na reportagem, para 153 abrigos, no valor de 21 510€; e outro, com uma outra empresa, para 271 abrigos, no valor de 74 892,5€. Com esta agregação obteve-se uma poupança de cerca de 15%;
– A peça omite também deliberadamente que o aumento do valor dos contratos com a empresa em nome individual visada, está diretamente ligado ao número de abrigos abrangidos – antes 153 e depois 438, dispersos por todo o concelho de Loures.
É uma despudorada manipulação procurar comparar estes contratos a uma remuneração salarial, usando uma ardilosa comparação com o salário do presidente da Câmara, quando a verdade é que o valor contratual tem de incorporar os custos a assumir pelo prestador com a execução do serviço designadamente de materiais de limpeza e substituição e reparação correntes, mão de obra, deslocações e combustíveis, obrigações legais, fiscais e contributivas entre outros.
– O contrato deu lugar a pagamentos na medida em que os serviços municipais comprovaram a execução do serviço contratado, sem o que isso não poderia obviamente acontecer.
Ficou evidente neste processo que a peça jornalística tinha desde o início uma conclusão já definida, o que se comprovou pelo sucessivo acrescentar de novas linhas de questionamento, à medida que a Câmara Municipal de Loures esclarecia cabalmente os anteriores.
A Câmara Municipal de Loures repudia veementemente as insinuações/afirmações, presentes na notícia da TVI, de eventuais situações de promiscuidade, que não têm qualquer correspondência com a realidade e são desmentidas pelos factos.
A Câmara Municipal de Loures repudia também a tentativa da peça da TVI de envolver o Município numa estratégia de generalização da atribuição de comportamentos ética e legalmente censuráveis à generalidade dos intervenientes políticos e instituições públicas.
Neste Município continuaremos a respeitar o povo que nos elegeu a lei e o interesse público em todas as decisões."
E só acrescento que
gatas apressadas
parem os filhos mortos

15 janeiro 2019

Depois queixem-se

Declaro que o «Prós e Contras»
da RTP ontem foi um
miserável ataque aos deputados,
a todos os deputados, sem uma
 única voz convidada para pôr
 alguns pontos nos is


... e informo que não faltou
 uma série de parlapatices
e sofismas sobre sistemas eleitorais


E mais declaro para
a (pequena) História
 que estou muito satisfeito
com os deputados
em quem votei

Pelos vistos o chá de tília esgotou

Passam os anos e
o dislate regressa sempre



"Vai demorar tempo até
que o PSD volte a ser “o partido
 mais português de Portugal
”.
 Se, por acaso, o voltar a ser
alguma vez."
Manuel Carvalho
no «Público» de hoje



12 janeiro 2019

Julgará que somos parvos ?

Marcelo recebeu
ontem Rui Rio por
 causa de uns diplomas
que tem para promulgar
 e recebe segunda-feira
 Montenegro por causa
de uns diplomas que não
tem para promulgar

11 janeiro 2019

Desculpem mas a culpa é dos arquivos

Muito bem, agora 
só falta contar o resto
Como Sócrates,Teixeira dos Santos e Artur Penedos sabiam muito bem que as privatizações parciais sempre foram o caminho aberto para as privatizações totais, basta os leitores fazerem neste blogue uma pesquisa por CTT

e talvez concluam que o título justo para este post teria sido «Tarde piaste !»

10 janeiro 2019

Este MEL saiu muito amargo

Tanta corda mediática
para uma simples Assembleia
Parcial dos Ressabiados com
o Pós- 4 de Outubro de 2015



E, por milagre divino,agora
 são t
odos centristas...

08 janeiro 2019

Mamede, Governo e Marcelo não são comunistas

Já ouvi falar disto há
muitooos anos. Alguém
me ajuda a recordar pela
boca de quem ?




no DN

e quem gostar de papéis
 antigos pode ir aqui

07 janeiro 2019

O outro populismo

A República e a
democracia dispensam isto !



Ou muito me engano ou isto,
cedo ou tarde, não vai fazer
bem à democracia.
Inquietação, inquietação.

06 janeiro 2019

No «Público» de hoje

Mais 10 páginas para
esfregar 
na tromba de
Mário Machado
e de mais alguns



«(...) O relato impressionante fala dos espancamentos violentos a que o detido foi sujeito (a murro, pontapé, com um “chicote de tiras de cabedal entrançado”), dos dias de estátua, das ameaças constantes (que só tinha três hipóteses: “falar, morrer ou enlouquecer”, que lhe davam “um tiro na cabeça”, que o enforcavam) e do longuíssimo período de tortura do sono a que foi sujeito. “José Pedro Soares sofreu um total de 820 horas de interrogatórios, [...] 21 dias e noites sem poder dormir. Permaneceu isolado desde 1 de Julho a 17 de Setembro”, lia-se aos microfones da rádio. Foram mais, segundo ele. “Estive 33 dias e 33 noites sem dormir. Uma coisa brutal. Estive com os meus camaradas aqui e não conheço ninguém que tivesse tanto tempo de tortura de sono como eu tive. Uma vez estive numa sala de interrogatório do dia 6 de Agosto ao dia 27 – 21 dias numa sala de interrogatórios. Só dormi uma noite, em Caxias. Acompanhado por médico, por enfermeiros. Quando acordei, estava todo inchado”, conta ao P2, no pátio do recreio do Forte de Peniche, entre os blocos A e B. As marcas físicas, sobretudo nas pernas, ainda subsistem.(...)»