Expresso
20 janeiro 2018
19 janeiro 2018
18 janeiro 2018
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Manifesto Eleição
sem Lula é fraude
sem Lula é fraude
Aqui :«A tentativa de marcar em tempo recorde para o dia 24 de janeiro a
data do julgamento em segunda instância do processo de Lula nada tem de
legalidade. Trata-se de um puro ato de perseguição da liderança política
mais popular do país. O recurso de recorrer ao expediente espúrio de
intervir no processo eleitoral sucede porque o golpe do Impeachment de
Dilma não gerou um regime político de estabilidade conservadora por
longos anos.
O plano estratégico em curso, depois de afastar Dilma da Presidência
da República, retira os direitos dos trabalhadores, ameaça a previdência
pública, privatiza a Petrobras, a Eletrobras e os bancos públicos, além
de abandonar a política externa ativa e altiva.
A reforma trabalhista e o teto de gastos não atraíram os
investimentos externos prometidos, que poderiam sustentar a campanha em
2018 de um governo alinhado ao neoliberalismo. Diante da impopularidade,
esses setores não conseguiram construir, até o momento, uma candidatura
viável à presidência.
Lula cresce nas pesquisas em todos os cenários de primeiro e segundo
turno e até pode ganhar em primeiro turno. O cenário de vitória
consagradora de Lula significaria o fracasso do golpe, possibilitaria a
abertura de um novo ciclo político.
Por isso, a trama de impedir a candidatura do Lula vale tudo:
condenação no tribunal de Porto Alegre, instituição do
semiparlamentarismo e até adiar as eleições. Nenhuma das ações elencadas
está fora de cogitação. Compõem o arsenal de maldades de forças
políticas que não prezam a democracia.
Uma perseguição totalmente política, que só será derrotada no terreno
da política. Mais que um problema tático ou eleitoral, vitória ou
derrota nessa luta terá consequências estratégicas e de longo prazo.
O Brasil vive um momento de encruzilhada: ou restauramos os direitos
sociais e o Estado Democrático de Direito ou seremos derrotados e
assistiremos a definitiva implantação de uma sociedade de capitalismo
sem regulações, baseada na superexploração dos trabalhadores. Este tipo
de sociedade requer um Estado dotado de instrumentos de Exceção para
reprimir as universidades, os intelectuais, os trabalhadores, as
mulheres, a juventude, os pobres, os negros. Enfim, todos os explorados e
oprimidos que se levantarem contra o novo sistema.
Assim, a questão da perseguição a Lula não diz respeito somente ao PT
e à esquerda, mas a todos os cidadãos brasileiros. Como nunca antes em
nossa geração de lutadores, o que se encontra em jogo é o futuro da democracia».
Ler no «Público» de hoje
artigo da Prof. Sylvia Debossan
Moretzsohn
artigo da Prof. Sylvia Debossan
Moretzsohn
17 janeiro 2018
15 janeiro 2018
Uma declaração de Manuela F. Leite
Alvo compreensível
mas fraca ambição
mas fraca ambição
É certo que, durante a campanha interna, Rui Rio já havia anunciado, com não poucos estilhaços polémicos, a orientação estratégica de, não sendo o PSD o partido mais votado ou não dispondo de uma maioria absoluta com o CDS, iabilizar um governo minoritário do PS com o assumido objectivo de o libertar da necessidade de compromissos com o PCP, o BE e o PEv.
Mas, apesar disso, não deixa de ser por demais significativo que, dois dias depois da eleição de Rio, venha logo puxar essa orientação para primeiro plano, ao declarar que « Da mesma forma que o Bloco de Esquerda e o PCP têm vendido a alma ao
diabo, exclusivamente com o objetivo de pôr a direita na rua, eu acho
que ao PSD lhe fica muito bem se vender a alma ao diabo para pôr a
esquerda na rua”, afirmou Manuela Ferreira Leite, em entrevista à TSF».
Anotando-se de passagem o lugar cativo que o Diabo continua a ter no discurso de personalidades do PSD é pois de registar o que realmente rala o PSD e como é fraca a sua ambição política para as próximas legislativas embora o seu alvo principal seja compreensível porque confirma o que mais lhes dói, a saber, o peso ou influência da esquerda junto do governo minoritário do PS que o PSD pretende atrair para compromissos alternativos consigo.
Se assim é, é preciso lutar até Outubro de 2019 para que, à esquerda, ninguém duvide de qual é a opção eleitoral que melhor torna inviável esta perigosa manobra.
P.S.: Escrevendo sobre esta matéria no «Público» de hoje, Rui Tavares volta pela enésima vez a reescrever a história ao debitar a seguinte falsificação: «Muito lamentei eu que, durante anos, a esquerda se tivesse recusado a tirar disso consequências e não aceitasse entender que de cada vez que enjeitava trabalhar com o PS estava a atirar a política portuguesa para os braços da direita (sim: não só o próprio PS mas toda a política portuguesa para os braços da direita, enviesada que ela ficava pelo facto de não haver nunca convergências à esquerda).» E é apenas porque tenho o jantar ao lume que, para ilustração de Rui Tavares, não trago aqui uma breve mas grave lista das infinitas «bondades» (políticas, medidas, decisões, recusas de entendimentos, etc. ) dos anteriores governos do PS.
P.S.: Escrevendo sobre esta matéria no «Público» de hoje, Rui Tavares volta pela enésima vez a reescrever a história ao debitar a seguinte falsificação: «Muito lamentei eu que, durante anos, a esquerda se tivesse recusado a tirar disso consequências e não aceitasse entender que de cada vez que enjeitava trabalhar com o PS estava a atirar a política portuguesa para os braços da direita (sim: não só o próprio PS mas toda a política portuguesa para os braços da direita, enviesada que ela ficava pelo facto de não haver nunca convergências à esquerda).» E é apenas porque tenho o jantar ao lume que, para ilustração de Rui Tavares, não trago aqui uma breve mas grave lista das infinitas «bondades» (políticas, medidas, decisões, recusas de entendimentos, etc. ) dos anteriores governos do PS.
14 janeiro 2018
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