21 outubro 2017

Beijinhos sim, fantasias não !

Quando o endeusamento
leva ao exagero e à inverdade


Num artigo de frenético elogio ao Presidente da República hoje dado à estampa no «Público», a jornalista São José Almeida afirma a dado passo: «[O Presidente] Não se limitou a marcar a agenda da Assembleia da República - ao pedir que que o segundo órgão de soberania clarifique se o Governo tem condições para se manter em funções. E nisto também inovou, já que pedir isto ao Parlamento não é o mesmo que usar o poder de dissolução da Assembleia ou o de demisssão do primeiro-ministro».

Mas toda esta passagem é uma fantasia absoluta porque só é possível escrever isto escamoteando que, quando isto foi dito pelo PR, já era conhecido o anúncio de uma moção de censura pelo CDS-PP

Ou seja:
1. A agenda da AR foi marcada não pelo PR mas pelo anúncio prévio de uma moção de censura;

2. Ao pedir que a AR proceda a uma clarificação, Marcelo o quis intencionalmente foi dar relevância política e institucional à iniciativa do CDS mas a verdade é que essa clarificação decorria automaticamente da apresentação da moção de censura.

Porque hoje é sábado ( )

Debora Galán



A sugestão musical deste sábado vai para
Dolores Galán, cantora de jazz espanhola
radicada nos EUA.


20 outubro 2017

Contra o que é costume

Três dias depois, no sítio da
Presidência, continua a não
haver o texto da comunicação do Presidente em Oliveira do Hospital



Se, em vez de improvisar, Marcelo Rebelo de Sousa, leu um texto, porque é que no sítio da Presidência, apenas está o video e não o texto que é coisa importante para os analistas de hoje o e os historiadores do futuro ?

19 outubro 2017

Resposta às vergonhosas insinuações do CDS

Nunca ninguém
responsabilizou o governo
PSD-CDS por estas mortes !


vergonha e baixeza  para uns,
honra e decência para outros

18 outubro 2017

Discurso do PSD na AR hoje



queria moção de confiança para não ficar atrás do CDS

Espantoso !

PR até interpreta moção
de censura que ainda não
foi apresentada




«Pode e deve dizer que se , na Assembleia da República, há quem questione a capacidade do actual governo para realizar estas mudanças que são indispensáveis e inadiáveis então que, nos termos da Constituição, esperemos que a mesma Assembleia soberanamente clarifique se quer ou não manter em funções o Governo (...)». [transcrição da gravação vídeo porque às 15.37 hs. o texto continuava a não estar disponível no sítio da Presidência da República]

Mas quem é que disse  ao PR (ou quem é lhe garante) que o CDS quer realizar as mudanças que são indispensáveis e inadiáveis ? 

Acontece

«Post» colocado por engano

16 outubro 2017

Miguel Sousa Tavares ou ...

... como é possível
descer tão baixo ?


Esta noite, na SIC Notícias, discutindo os incêndios, por quatro vezes Miguel Sousa Tavares referiu as inúmeras reuniões entre PS e PCP e BE sobre o Orçamento (isto é, «pensões», «IRS»» e «funcionários públicos») e lançou para o ar a pergunta sobre quantas reuniões tinham tido sobre incêndios?

Sinceramente, embora conhecendo de ginjeira os esquemas de pensamento, o espírito de classe e o estilo do sujeito, não o julgava capaz de descer tão baixo ao usar um termo de comparação tão absurdo mas, pensadamente, de algum efeito na opinião pública. 

Sobre isto apenas três pontos carregados de desprezo:
1. a envenenada comparação perguntada por MST é do mesmo nível ou pior que se eu perguntasse quantos artigos no Expresso escreveu MST depois de Pedrógão Grande ou seja nestes últimos 4 meses;
2. como é evidente, tirando a produção legislativa, as questões ou medidas relativas à prevenção ou combate aos incêndios são da esfera governativa e não do âmbito parlamentar;
3. ainda assim, caiu sobre MST o chamado azar dos Távoras pois, na passada sexta feira, foi aprovada na Assembleia da República, uma Lei, com origem num projecto-lei do PCP, que estabelecia “um conjunto de medidas urgentes de apoio às vítimas, dos incêndios florestais de Pedrógão Grande e de reforço da prevenção e combate aos incêndios”que deve levar o Governo a usar da prerrogativa prevista no nº 4 do artigo 1º, que prevê o alargamento da sua aplicação a outros concelhos percorridos por incêndios florestais.»
Tudo visto, o que salta aos olhos é que também MST não perdoa nem se habitua a conviver com a solução política em vigor. E essa é que é essa !

PERGUNTA DE SENSO COMUM

"500 ignições num dia" -
será que algum dia sairá
um livro assim ?