24 julho 2017

Muito a sério

Atenção, muita atenção !



Juro  de mão pousada sobre «O Capital» que nem sequer sou dado a teorias da conspiração. Mas, na verdade, certas sequelas jornalísticas do trágico incêndio de Pedrogão Grande, já estão a passar todas as marcas e , desde logo, esta questão insana do número de mortos que - ao que chegámos ! - leva a Procuradoria-Geral da República a convidar  quem saiba de mais  mortos a comunicá-los. Mas, antes, andaram uma data de órgãos de informação e jornalistas a falar de uma sujeita qualquer cuja contabilidade mortuária já ia nos 80 e nunca nenhum lhe perguntou pelos nomes em concreto. Ou seja, eu bem sei que o tema dos incêndios tem todos os ingredientes para serem as novas «Citânias de Briteiros» que nos anos 60 do século passado ocupavam os jornais nos insonsos meses de verão. Mas, sinceramente, desconfio seriamente que não é isso. O que tendo a pensar é que aquilo a que, entre amigos, chamei o «jornalismo pós-4 de Outubro de 2015» está vivo, de boa saúde e muito criativo. Ponhamo-nos a pau.

Pergunta inocente


ler aqui

23 julho 2017

Um bico de obra

Últimas sobre
a questão catalã




(a sondagem vem em «El País» mas o instituto que a fez depende da Generalitat da Catalunha )

Repare-se bem na diferença entre o sim à independência na pergunta binária e na pergunta com quatro variantes. E repare-se na hipótese de, num referendo que o Estado espanhol não aceita, o «sim» à independência poder ganhar por (compreensível ?) falta de comparência nas urnas dos adversários do «sim».

PARA O SEU DOMINGO

Anicia Kohler




22 julho 2017

Porque hoje é sábado ( )

Rodney Crowell

A sugestão musical deste sábado vai para
o cantor norte-americano Rodney Crowell.




21 julho 2017

O PR e o seu código genético

Talvez antes uma
volta ao bilhar grande 

Pertence a Francisco Louçã o mérito de hoje à noite na SIC Notícias ter chamado a atenção para este comunicado do Presidente da República emitido no passado dia 19.
(clicar para aumentar)
O texto fala por si mesmo considerando que se trata de um Presidente que, manifestamente, fala demais. Por mim, só quero acrescentar que acho muito duvidoso e contestável que um Presidente da República venha celebrar a efeméride uma maioria absoluta de natureza monopartidária, a qual, na minha visão e concepção, tem um valor institucionalmente idêntico ao de qualquer outro resultado eleitoral.