Caros leitores, não há aqui nenhuma montagem ou contrafacção. Este personagem chega mesmo a estas contas juntando aos 557 euros do salário mínimo agora auferido por muitos trabalhadores os 23,75% pagos pelo patronato para a segurança social, depois acresce a sua multiplicação por 14 meses, o que, segundo ele, já daria 9650 euros anuais, o que, também segundo ele, teria de ser dividido por 11 «porque qualquer trabalhador português que tenha a sorte de estar no quadro recebe mais três meses [???] de salário por ano do que aquilo que trabalha».
Sinceramente, com este tempo chuvoso, nem vou discutir as contas e sofismas de João Miguel Tavares, apenas assinalando que o matemático JMT já quanto ao salário mínimo de 557 euros se esqueceu de abater os 11,5% pagos pelos trabalhadores à segurança social.
Nem pensar, vou apenas sugerir que os trabalhadores com salário mínimo, confrontados com uma conta de supermercado, de farmácia, de prestação da casa ou de qualquer outra coisas essencial, respondam firmemente: « lamento muito, mas isso já já cai fora dos 557 euros que ganho, essa conta tem de ser mandado ao sr. João Miguel Tavares, Rua tal, nº tal, Código Postal tal, Cidade tal.»
Nem pensar, vou apenas sugerir que os trabalhadores com salário mínimo, confrontados com uma conta de supermercado, de farmácia, de prestação da casa ou de qualquer outra coisas essencial, respondam firmemente: « lamento muito, mas isso já já cai fora dos 557 euros que ganho, essa conta tem de ser mandado ao sr. João Miguel Tavares, Rua tal, nº tal, Código Postal tal, Cidade tal.»