não se deixem intoxicar
Goldman Sachs tem escritórios em muitos outros centros financeiros mundiais como Londres, Boston, Chicago,Miami, Dallas, Los Angeles, San Francisco, Frankfurt, Zurique, Paris, São Paulo, Bangalore, Bombaim, Hong Kong,Pequim, Cidade do México, Singapura, Salt Lake City, Sydney, Dubai, Madrid, Milão, Calgary, Melbourne, Auckland,Seul, Tóquio, Taipé, Moscou, Tel-Aviv, Toronto e Mônaco.
Entre seus antigos empregados estão três Secretários do Tesouro dos Estados Unidos, incluindo Henry Paulson, que serviu durante o mandato de Bill Clinton e de George W. Bush; Fischer Black, autor da fórmula de Black-Scholes, cujo trabalho recebeu o Nobel de economia; Romano Prodi, duas vezes Primeiro-ministro da Itália ePresidente da Comissão Europeia, e o atual presidente do Banco Central Europeu, Mario Draghi.[4] [5] Em 2010contava com 35.700 colaboradores em mais de 20 países.
Goldman Sachs na crise financeira de 2008[editar | editar código-fonte]
Goldman Sachs tem sido objeto de muita controvérsia e acusações de fraudes ou práticas inadequadas, especialmente desde o início da crise financeira global dosanos 2000 e 2010.[6] Em 2008, no início da crise, esteve na iminência de ir à bancarrota. Em 21 de setembro do mesmo ano, o grupo recebeu autorização do FEDpara deixar de ser somente um banco de investimento e converter-se em banco comercial.[7] No dia seguinte, o Goldman Sachs e outro grande banco de investimento, Morgan Stanley, confirmaram que havia chegado ao fim a era dos grandes bancos de investimento de Wall Street.[8]
Em 2008, o Goldman Sachs recebeu US$ 10 bilhões do TARP, programa de compra de ativos e ações de instituições financeiras em dificuldades, instituído pelogoverno Bush em 3 de outubro de 2008. No dia 12 de outubro, o Goldman declarou que arrecadaria cinco bilhões mediante a venda de novas ações ordinárias aos investidores. O banco também declarou um lucro líquido trimestral de US$ 1,81 bilhão. [9]
Em 16 de abril de 2010 a Securities and Exchange Commission (SEC, a comissão de valores mobiliários dos Estados Unidos) acusou o Goldman Sachs de fraudepelas hipotecas subprime. Segundo a SEC, estariam no centro da fraude Fabrice Tourre,[10] vice-presidente do Goldman, e John Paulson,[11] gestor principal dofundo de cobertura (hedge fund) Paulson&Co.[12] [13]
Goldman Sachs e a crise da dívida pública da Grécia[editar | editar código-fonte]
Goldman Sachs foi considerado como um dos principais atores na ocultação do déficit da dívida pública grega.[14] [15] [16] [17]
Goldman Sachs esteve envolvido na origem da crise financeira da Grécia, pois ajudou a esconder o déficit das contas do governo conservador de Kostas Karamanlis. Mario Draghi, presidente do Banco Central Europeu, era vice-presidente do Goldman Sachs para Europa, com funções executivas, durante o período em que se realizou a ocultação do déficit.[18] [19] Em junho de 2011, Draghi foi questionado pela Comissão econômica do Parlamento Europeu a respeito de suas atividades no Goldman Sachs e do ocultamento da situação da Grécia.[20]
Goldman Sachs é chamado "a hidra", "A Firma" ou "Governo Sachs"[6] por sua habilidade em infiltrar-se nas mais altas instâncias dos estados. Políticos chave dos Estados Unidos e da Europa trabalharam anteriormente para o banco. É o caso, não apenas do presidente do Banco Central Europeu, Mario Draghi, mas também de Mario Monti, Peter Sutherland (ex-diretor geral da Organização Mundial do Comércio), Petros Christodoulou (gerente geral da Agência de Administração da Dívida Pública grega, em 2010, e, em junho de 2012, eleito vice-presidente do Banco Nacional da Grécia[21] [22] [23] ), o português Antonio Borges, ex-vice-presidente da Goldman Sachs Internacional (unidade que dirigiu os swaps gregos entre 2000 e 2008), que assumiu a direção do FMI para a Europa, em outubro de 2010; Karel van Miert e Otmar Issing, entre outros. "Colocar Draghi à frente do BCE é como deixar a raposa cuidando do galinheiro", explicou o economista Simon Johnson, professor da MIT Sloan School of Management.[24]
Nos Estados Unidos, o ex-diretor do Goldman Sachs, Robert Rubin, dirigiu o Conselho Econômico Nacional criado por Bill Clinton (1993-1995), antes de se tornar seu Secretário do Tesouro (1995-1999). Sob a presidência de George W. Bush, dois outros ex-proprietários do banco Goldman tiveram papel político importante em diferentes áreas do governo e dentro dos dois principais partidos. Henry Paulson foi, de 2006 a 2009, Secretário do Tesouro (e principal arquiteto do bailout do sistema bancário americano), enquanto Jon Corzine foi eleito senador (democrata) por Nova Jersey em 2000 e governador daquele estado, entre 2006 e 2010.Stephen Friedman, antigo CEO do banco, estava usando três chapéus no momento da crise financeira: era administrador do Goldman Sachs, chefe do President's Intelligence Advisory Board, órgão consultivo do presidente para assuntos de inteligência, e presidente do Federal Reserve de Nova York, órgão que fiscaliza o Goldman Sachs.[6]
... mas, acreditem trata-se de uma campanha de pura intoxicação pois na verdade a Goldman Sachs é apenas uma organização caritativa de âmbito mundial destinada a combater a fome no Terceiro Mundo e que presta vultuosos apoios a crianças e mulheres em pobreza extrema.