08 julho 2016

O novo tacho de Durão Burroso

Goldman Sachs ou
não se deixem intoxicar

É certo que a Wikipédia diz isto...Seus negócios são principalmente prestados a clientes institucionais. Como banco de investimento, Goldman Sachs atua como consultor de governos, grandes empresas e algumas das famílias mais ricas do mundo. Também oferece consultoria sobre fusões e aquisições de empresas, serviços de subscrição financeira e outros produtos financeiros. É também um revendedor primário de títulos do Tesouro dos Estados Unidos - isto é, compra os títulos da dívida pública diretamente do governo americano, para negociá-los posteriormente no mercado financeiro).





Entre seus antigos empregados estão três Secretários do Tesouro dos Estados Unidos, incluindo Henry Paulson, que serviu durante o mandato de Bill Clinton e de George W. BushFischer Black, autor da fórmula de Black-Scholes, cujo trabalho recebeu o Nobel de economiaRomano Prodi, duas vezes Primeiro-ministro da Itália ePresidente da Comissão Europeia, e o atual presidente do Banco Central EuropeuMario Draghi.[4] [5] Em 2010contava com 35.700 colaboradores em mais de 20 países.

Goldman Sachs na crise financeira de 2008[editar | editar código-fonte]

Goldman Sachs tem sido objeto de muita controvérsia e acusações de fraudes ou práticas inadequadas, especialmente desde o início da crise financeira global dosanos 2000 e 2010.[6] Em 2008, no início da crise, esteve na iminência de ir à bancarrota. Em 21 de setembro do mesmo ano, o grupo recebeu autorização do FEDpara deixar de ser somente um banco de investimento e converter-se em banco comercial.[7] No dia seguinte, o Goldman Sachs e outro grande banco de investimento, Morgan Stanley, confirmaram que havia chegado ao fim a era dos grandes bancos de investimento de Wall Street.[8]
Em 2008, o Goldman Sachs recebeu US$ 10 bilhões do TARP, programa de compra de ativos e ações de instituições financeiras em dificuldades, instituído pelogoverno Bush em 3 de outubro de 2008. No dia 12 de outubro, o Goldman declarou que arrecadaria cinco bilhões mediante a venda de novas ações ordinárias aos investidores. O banco também declarou um lucro líquido trimestral de US$ 1,81 bilhão. [9]
Em 16 de abril de 2010 a Securities and Exchange Commission (SEC, a comissão de valores mobiliários dos Estados Unidos) acusou o Goldman Sachs de fraudepelas hipotecas subprime. Segundo a SEC, estariam no centro da fraude Fabrice Tourre,[10] vice-presidente do Goldman, e John Paulson,[11] gestor principal dofundo de cobertura (hedge fund) Paulson&Co.[12] [13]

Goldman Sachs e a crise da dívida pública da Grécia[editar | editar código-fonte]

Goldman Sachs foi considerado como um dos principais atores na ocultação do déficit da dívida pública grega.[14] [15] [16] [17]
Goldman Sachs esteve envolvido na origem da crise financeira da Grécia, pois ajudou a esconder o déficit das contas do governo conservador de Kostas KaramanlisMario Draghi, presidente do Banco Central Europeu, era vice-presidente do Goldman Sachs para Europa, com funções executivas, durante o período em que se realizou a ocultação do déficit.[18] [19] Em junho de 2011, Draghi foi questionado pela Comissão econômica do Parlamento Europeu a respeito de suas atividades no Goldman Sachs e do ocultamento da situação da Grécia.[20]
Goldman Sachs é chamado "a hidra", "A Firma" ou "Governo Sachs"[6] por sua habilidade em infiltrar-se nas mais altas instâncias dos estados. Políticos chave dos Estados Unidos e da Europa trabalharam anteriormente para o banco. É o caso, não apenas do presidente do Banco Central Europeu, Mario Draghi, mas também de Mario MontiPeter Sutherland (ex-diretor geral da Organização Mundial do Comércio), Petros Christodoulou (gerente geral da Agência de Administração da Dívida Pública grega, em 2010, e, em junho de 2012, eleito vice-presidente do Banco Nacional da Grécia[21] [22] [23] ), o português Antonio Borges, ex-vice-presidente da Goldman Sachs Internacional (unidade que dirigiu os swaps gregos entre 2000 e 2008), que assumiu a direção do FMI para a Europa, em outubro de 2010; Karel van Miert e Otmar Issing, entre outros. "Colocar Draghi à frente do BCE é como deixar a raposa cuidando do galinheiro", explicou o economista Simon Johnson, professor da MIT Sloan School of Management.[24]
Nos Estados Unidos, o ex-diretor do Goldman Sachs, Robert Rubin, dirigiu o Conselho Econômico Nacional criado por Bill Clinton (1993-1995), antes de se tornar seu Secretário do Tesouro (1995-1999). Sob a presidência de George W. Bush, dois outros ex-proprietários do banco Goldman tiveram papel político importante em diferentes áreas do governo e dentro dos dois principais partidos. Henry Paulson foi, de 2006 a 2009, Secretário do Tesouro (e principal arquiteto do bailout do sistema bancário americano), enquanto Jon Corzine foi eleito senador (democrata) por Nova Jersey em 2000 e governador daquele estado, entre 2006 e 2010.Stephen Friedman, antigo CEO do banco, estava usando três chapéus no momento da crise financeira: era administrador do Goldman Sachs, chefe do President's Intelligence Advisory Board, órgão consultivo do presidente para assuntos de inteligência, e presidente do Federal Reserve de Nova York, órgão que fiscaliza o Goldman Sachs.[6]

... mas, acreditem trata-se de uma campanha de pura intoxicação pois na verdade a Goldman Sachs é apenas uma organização caritativa de âmbito mundial destinada a combater a fome no Terceiro Mundo e que presta vultuosos apoios a crianças e mulheres em pobreza extrema.

2 comentários:

  1. O despudor dos que julgam que chegámos realmente ao "Fim da História."

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  2. Ao serviço de quê(m) nos bancos da escola estaria já este puro e duro "revolucionário", glorioso "educador da classe operária" e putativo "reorganizador" do "partido" do proletariado ?

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