29 abril 2016

A palhaçada da direita já passou mas...

... por favor, não
continuem com as confusões !



É que na Assembleia da República hoje não foi votado qualquer Programa de Estabilidade, apenas foram votados (e chumbados) projectos de resolução [tecnicamente, meras recomendações ao Governo] do PSD e do CDS.

Não ponho as mãos no fogo por ninguém mas...

... aqui ficam um título e 15 linhas no
Público (impresso) que dizem muito



«(...)A Rússia propôs ainda que o Conselho de Segurança da ONU ponha na lista negra das organizações terroristas dois grupos rebeldes sírios, o Jaish al-Islam e o Ahrar al-Sham, acusando-os de terem ligações à Al-Qaeda e ao Estado Islâmico. Se nenhum membro do Conselho de Segurança se opuser até às 19h TMG de 11 de Maio, estas formações serão adicionadas à lista de sanções, disse uma pouco satisfeita fonte diplomática à Reuters. Este passo “não ajuda nada. Está apenas a tentar dividir a oposição”

28 abril 2016

Ainda sobre o «impeachment» no Brasil

Não é demais insistir 



No Público de hoje

«(...) É aqui, portanto, que situo a atual crise política vivida no Brasil, da qual podemos sair mais ou menos fortalecidos do ponto de vista do progresso de uma democracia que ainda não comemorou a terceira década. Dessa crise, pode derivar a destituição de uma Presidente da República, sem que ela tenha cometido qualquer crime de responsabilidade, pressuposto situado nas entranhas da Constituição, sem o qual o processo de impeachment se reveste de grave atentado ao documento que inaugurou entre nós um estado democrático de direito. Sem argumento convincente, a ponto de o saber jurídico nacional estar fraturado, tentam enquadrar, na categoria de tais crimes, duas posturas de Dilma Rousseff que não representam qualquer atentado ao ordenamento jurídico brasileiro, porque não possuem a necessária previsão legal: as ditas pedaladas fiscais e a assinatura de decretos de suplementação orçamentária.
Ambas as condutas, constantes da denúncia assinada por três juristas, e aceita por Eduardo Cunha, um presidente da Câmara enredado em escândalos de corrupção, são práticas corriqueiras na Administração Pública do Brasil: governadores e prefeitos recorrem a elas todos os dias, sem contar que todos os anteriores presidentes da república as cometeram ao longo de seus respectivos mandatos. Só agora, num gesto de franco atentado à segurança jurídica prevista na mesma Constituição, um conjunto de forças políticas, judiciais e mediáticas resolveu transmutar em crime de responsabilidade o que era e continua a ser visto, em Estados e municípios, como conduta habitual. E o pior: recorrem ao texto constitucional para respaldar algo que o próprio texto repudia. Trata-se de inominável esquizofrenia.
Um exemplo, apenas, para que entendamos com clareza o que se passa: Dilma Rousseff é acusada de ter cometido crime por ter assinado seis decretos de crédito suplementar, que — é bom que se diga — não aumentaram os gastos do governo. Por sua vez, em prática exatamente igual, o governador de São Paulo, do mesmo PSDB que agora pede a saída de Rousseff, assinou, no ano passado, mais de três dezenas de decretos com o mesmo teor. Na São Paulo de Geraldo Alckmin, sim; na Brasília de Dilma Rousseff, não. Não é demais recordar que o atual vice-presidente, Michel Temer, também autorizou decretos semelhantes em vários momentos em que assumiu interinamente a presidência durante as viagens de Dilma ao exterior. Nem Alckmin, nem Temer foram questionados em suas condutas. Não é crime de responsabilidade. O mesmo não se diz em relação a Rousseff. Como se vê, falta ao atual processo de impedimento a luz radiante da legalidade, sem a qual cairemos, indefesos, no pântano da insegurança jurídica e do arbítrio. (...)

(O autor é Doutorando em Comunicação da Universidade de Brasília. Investigador do Núcleo de Estudos em Mídia e Política da Universidade de Brasília (NEMP-UnB) e do Centro de Estudos Interdisciplinares do Século XX da Universidade de Coimbra (CEIS20/UC)

Com esta gente, até o incrível acontece !

Apresentar um projecto
de resolução para votar contra ele !



E se o título deste post estiver errado, isso só quer dizer que os malabarismos do CDS até  confundem os jornalistas.

25 abril 2016

25 de Abril

Foi há 42 anos
mas é sempre nosso,
até ao último sopro de vida !




e muitas, muitas mais.

23 abril 2016

Nos 400 anos da sua morte

Rufus Wainwright
celebra Shakespeare







Porque hoje é sábado ( )

Promise and the Monster


 A sugestão musical deste sábado traz-vos a cantora sueca Billie Lindahl que actua com o nome artistíco de Promise and the Monster.