30 janeiro 2016

A não perder

Um filme forte
e uma pergunta terrível











Porque hoje é sábado ( )

Kamasi Washington



A sugestão musical deste sábado é dedicada
ao saxofonista norte-americano
Kamasi Washington.


Mistérios do jornalismo português

Onde param os famosos «critérios
jornalísticos»
ou porque será ?



No Público online  com data de ontem há uma notícia assim (aliás, da autoria da Lusa)

mas na edição impressa não encontro nem uma linha.

E nas capas dos principais jornais não encontro nem uma minúscula chamadinha.

Estranho, não é ?


Dois documentários e...

... duas sugestões para as 
secções de compras das televisões 

Go inside the coal miners' bitter battle for dignity at the dawn of the 20th century with The Mine Wars. The struggle over the material that fueled America led to the largest armed insurrection since the Civil War and turned parts of West Virginia into a bloody war zone.
ler  aqui

LONDON RECRUITS
The Secret War Against Apartheid
Compiled and edited by Ken Keable
With an introduction by Ronnie Kasrils and a foreword by Z. Pallo Jordan

The history of the Anti-Apartheid movement brings up images of boycotts and public campaigns in the UK. But another story went on behind the scenes, in secret, one that has been never told before.

This is the story of the foreign recruits and their activities in South Africa, how they acted in defiance of the Apartheid government and its police on the instructions of the African National Congress. It tells of:
- ANC Banners that unfurled
- ANC speeches that sounded through public places
- Buckets that exploded and showered ANC leaflets
- Transportation of weapons, communications, logistics
- Helping ANC fighters to enter South Africa, 
- and more…..
Many recruits were Young Communists, others were Trotskyists or independent socialists; from the UK, Ireland, the Netherlands, and the USA, and they all took amazing risks. 
Some paid a heavy price for their support. This is their untold story.

Royalties from this book will go to The Nelson Mandela Children's Fund

29 janeiro 2016

A propósito de ignorância cavalar

Alguns, não eu, dirão que
são os malefícios 
da "decilitragem"

Muitos leitores detestam que eu dê confiança a esta gentinha desta mas eu, teimoso como tudo, divirto-me muito a divulgar as patetices senis de Vasco Pulido Valente.

No Público de hoje, arrota o sujeitinho : «(....) De 1975 em diante o PC arrastou uma existência mesquinha e acabou reduzido a umas Câmaras no Alentejo, com uma população envelhecida e sem qualquer importância estratégica e a uma dúzia de sindicatos do funcionalismo público e de companhias do Estado. A sua morte natural parecia próxima.»

Visto isto, só há que concluir que, em matéria de PCP, VPV é possuidor ou de uma ignorância cavalar ou caiu em pequenino  no caldeirão da má-fé (sem culpa dos pais que eram antifascistas estimados). Assim:

1. VPV não sabe que em 1979, ou seja 4 anos depois do 25 de Novembro de 1975, a «existência mesquinha» do PCP bem se revelou nos 18,80% obtidos pela APU em legislativas e dos 20,22% (CM) obtidos em eleições autárquicas;

2.VPV não sabe que no interior centro e norte há mais população envelhecida fora do Alentejo do que dentro dele;

3.VPV não sabe que nas últimas eleições autárquicas de 2013 a CDU  conquistou mais Câmaras Municipais (15) fora dos distritos de Évora, Beja e Portalegre do que as que conquistou nesses distritos (14), entre as quais de novo Loures que, como toda a gente sabe, é um imenso lar de idosos .

4. Finalmente, e para abreviar, mas isto sem aceitar a etiquetagem feita por VPV, é evidente que o próprio nunca se deu  nem dará ao trabalho de consultar a lista completa de sindicatos aderentes da CGTP-IN para não descobrir que a maioria actua no sector privado.

E, pronto, porque há supostos «prestígios» que são eternos e nada abala, Vasco Pulido Valente continuará a escrever três vezes por semana na última página do Público.

28 janeiro 2016

A Pátria está na sua barriga

Se tivesse vergonha ia
plantar túlipas para a Holanda




Boa altura para recordar

Lembram-se ?


Pergunta necessária e inadiável: porque é que uma situação de verdadeira emergência social como a que se vive em Portugal não há-de passar à frente do Pacto de Estabilidade e merecer a compreensão da Comissão Europeia ?

P.S.: na terça-feira também Jerónimo de Sousa se referiu aos «constrangimentos externos» ou «europeus». Em boa verdade, quase só o PCP pode usar esse substantivo porque foi quem a eles se opôs ao contrário dos que os criaram ou apoiaram. E relembro que, já em em 28 de Agosto de 2003, eu lembrava em crónica no «Semanário», o seguinte: «A este respeito, e fazendo reservas à primeira pessoa do plural usada pelo autor, basta lembrar que o nesta matéria insuspeito [porque de direita]Lionel Stoleru já no distante ano de 1987 escrevia [em «L'Ambition Internacionale» que “estes pretensos “constrangimentos” internacionais fomos nós mesmos que os quisemos, fomos nós mesmos que os edificámos, e somos nós mesmos que, dia após dia, nos empenhamos em desenvolvê-los. Nós não temos liberdade de acção porque não quisemos mais ter liberdade de acção”.

27 janeiro 2016