15 dezembro 2015

Quando dá jeito...

Suponho que nunca as opiniões 
de Krugman contra a austeridade
em Portugal tiveram semelhante
destaque na 1ª página do Público


A reportagem do Público não inclui nenhum argumento de Krugman em abono desta sua afirmação. Assim sendo, só espero que Krugman não esteja esquecido de que o muito baixo salário mínimo, o congelamento do seu valor durante 4 anos e o  impressionante crescimento nos últimos anos do número de trabalhadores que o auferem são também uma muita dolorosa componente da austeridade em Portugal.

14 dezembro 2015

Fim de dia com

Sharon Jones & The Dap Kings






e ainda  aqui e
aqui

Ainda as regionais francesas

A ter em conta

«Ni les appels au « Front républicain » - mythe qui sonne comme une maxime et qui fait intérioriser chez l’électeur la contrainte du choix -, ni la tentation d’une abstention qui tend à se banaliser n’auront donc eu raison des 1,3 million de Français qui ont voté blanc et nul lors du second tour des Régionales (4,9% des votants ; 736 000 votes blancs et 552 458 votes nuls).  (...)»

Un phénomène électoral autant structurel que conjoncturel

>> L’influence du Front Républicain en question

«Ce qui interpelle à la lecture des résultats est la prépondérance du vote blanc et nul dans les deux régions théâtres d’un duel Front national/Les Républicains. Il culmine respectivement à7,8% en PACA (5,41% de votes blancs, 2,42% de votes nuls) et à 7,3% en Nord-Pas-de-Calais Picardie (4,53% de votes blancs, 2,83% de votes nuls) : du jamais vu pour ces territoires depuis la naissance de ce type de scrutin en 1986 (en comparaison avec les zones régionales). Ceci explique la hausse générale du vote blanc et nul entre les deux tours : +43% ! (...)»

13 dezembro 2015

2ª volta das regionais francesas

Frente Nacional travada graças
a maior participação e à nova
(*)
«disciplina republicana»
mas o problema continua lá



Escrevo «nova disciplina republicana» porque a antiga e tradicional (muito ditada pelos sistemas eleitorais) consistia em desistências e apoios recíprocos nas 2ªas voltas entre o PS e o PCF para bater a direita. A que agora travou a FN é significativamente diferente (triste sinal dos tempos) pois envolveu em diversas regiões, a desistência do PS e dos partidos à sua esquerda a favor da direita liderada por Sarkozy (que não retribuiu).


Fim de domingo com o grupo

Rana Santacruz


12 dezembro 2015

Porque hoje é sábado ( )

Caitlin Canty



A sugestão musical deste sábado vai para a cantora

 folk norte-americana Caitlin Canty


Goste-se muito ou pouco

No centenário do
incontornável Sinatra



Vender a pele do tigre antes de o ter morto

É preciso transformar
isto numa frase fatal !




No sentido de que os eleitores de direita podem descansar e escusam de se dar à chatice de ir votar e no sentido de que os eleitores de esquerda se devem mobilizar empenhada e totalmente.

11 dezembro 2015

O ponto 6 do artº 7º da Constituição

Uma cordata correcção
a Maria de Belém
Procurando rectificar uma sua declaração anterior no sentido de que uma quebra dos compromissos europeus de Portugal podia justificar a convocação de eleições antecipadas, em entrevista hoje à SIC, Maria de Bélem precisou que se estava a referir apenas ao Tratado da União Europeia e não a outros quadros legislativos como, por exemplo , o Tratado Orçamental. E logo acrescentou que o Tratado da União Europeia tinha «respaldo constitucional», mas disse-o num sentido, partilhado por numerosos comentadores, de que esse Tratado reflexamente integraria a Constituição quando, na verdade, a ela está subordinado na ordem interna.

Ora, parece-me importante voltar a citar o artº 7 º da Constituição que reza sim algo diferente, no seu ponto 6.:

6. Portugal pode, em condições de reciprocidade, com respeito pelos princípios fundamentais do Estado de direito democrático e pelo princípio da subsidiariedade e tendo em vista a realização da coesão económica, social e territorial, de um espaço de liberdade, segurança e justiça e a definição e execução de uma política externa, de segurança e de defesa comuns, convencionar o exercício, em comum, em cooperação ou pelas instituições da União, dos poderes necessários à construção e aprofundamento da união europeia.

Saudades tenho eu dos tempos da «vichyssoise»

Gostaram de ter uma maioria, 
um governo e um Presidente 
mas de outros já não há «vantagem»



«Portas destacou também que o jurista Marcelo Rebelo de Sousa tem afirmado o "respeito pelo regime semipresidencial - nem poderes a mais, nem a menos"-, sendo um "defensor das opções europeias e atlânticas de Portugal, acrescentando que já existem um Presidente da Assembleia da República socialista, um primeiro-ministro socialista, um Governo socialista e um Presidente da Câmara Municipal de Lisboa socialista e "não há vantagem em acrescentar a esta lista um Presidente da República socialista"