02 dezembro 2015

Acontece muitas vezes

Um cartoon que, sem dificuldade,
adivinhou mais uma tragédia




A outra face da moeda

Desvendando a parte que
eles desonestamente não dizem


Como todos estamos fartos de ver e ouvir, Passos Coelho, Paulo Portas e outros dirigentes ou deputados do PSD e CDS e toda mais uma vasta legião de comentadores desembainharam as espadas e partiram em cruzada contra as políticas de aumento do consumo interno pela melhoria dos rendimentos de parte da população.

Mas eles nunca contam qual é o reverso do que dizem. Ou seja, não nos contam que, reflexamente, estão sim a defender a manutenção da sua prolongada e insuportável política de  salários baixos, em absoluto desprezo pelos sofrimentos e dificuldades que isso trouxe e ainda traz a milhões de portugueses.

Há muito que cheira a bafio...

... mas eles não largam o vinil 
ou, vá lá, o CD riscadíssimos


Para além da estrepitosa invenção de um «governo socialista e comunista», ouço na televisão o deputado do PSD, Marco António Costa, repetir pela milésima vez que a PAF, por ter sido a força mais votada, ganhou as eleições  e logo o imperativo direito a governar. 

E, sobre isto, também me repetindo pela centésima vez, só posso dizer duas coisas:

- a primeira é que esta rapaziada, em puro estado de negação a carecer de tratamento especializado, se esquece sistemáticamente que PSD e CDS foram abandonados por 738.000 eleitores, como já disse, 13 Estádios da Luz à pinha.

- a segunda é que, por detrás desta ideia de que a PAF ganhou o direito a governar, está a ideia absolutamente absurda e profundamente antidemocrática de que o dever da 2ª força mais votada seria viabilizar, apoiar ou ser muleta de um governo PSD-CDS, mandando para o lixo os seus próprios compromissos eleitorais.

Não vão ao médico, não.

Por decreto divino ?

Os EUA como donos do Universo


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