ou, vá lá, o CD riscadíssimos
Para além da estrepitosa invenção de um «governo socialista e comunista», ouço na televisão o deputado do PSD, Marco António Costa, repetir pela milésima vez que a PAF, por ter sido a força mais votada, ganhou as eleições e logo o imperativo direito a governar.
E, sobre isto, também me repetindo pela centésima vez, só posso dizer duas coisas:
- a primeira é que esta rapaziada, em puro estado de negação a carecer de tratamento especializado, se esquece sistemáticamente que PSD e CDS foram abandonados por 738.000 eleitores, como já disse, 13 Estádios da Luz à pinha.
- a segunda é que, por detrás desta ideia de que a PAF ganhou o direito a governar, está a ideia absolutamente absurda e profundamente antidemocrática de que o dever da 2ª força mais votada seria viabilizar, apoiar ou ser muleta de um governo PSD-CDS, mandando para o lixo os seus próprios compromissos eleitorais.
Não vão ao médico, não.