17 setembro 2015

A verdade tem de ser dita

Uma mistificação
de todo o tamanho



Desde 1975 que não deve ter havido uma eleição legislativa em que, ainda que com variantes conjunturais, o PS não tenha dito isto, que é política e aritmeticamente falso.
De facto, como devia ser óbvio mas não o é ainda, não é o quem fica à frente (sem maioria absoluta) que determina a derrota ou a vitória da direita coligada. O que determinará a sua derrota não é o PS ficar-lhe à frente mas o facto de PSD e CDS  ficarem em minoria na AR com os partidos da oposição a deterem numericamente a maioria absoluta dos deputados. E os votos na CDU, como não são votos na direita coligada, contribuem sempre para a sua derrota (como Jerónimo de Sousa tem salientando em tantos discursos).
Além do mais, importa chamar a atenção para que esta falsidade do PS pode incorporar atrás do reposteiro um ideia muito perigosa e inadmissível: a de que, se a coligação PSD-CDS fosse a mais votada (mas sem maioria absoluta), o PS fecharia os olhos à formação de um novo governo da direita.


A Caritas dos que sempre falaram grosso

Não, não é necessário
nenhum comentário !




16 setembro 2015

Há 30 anos

Os Dire Straits 
lançavam Brother in Arms





1.

2.

3.
"Walk Of Life

4.
"Your Latest Trick"  

5.
"Why Worry"  

6.
"Ride Across The River" 

7.

8.
"One World"  

9.
"Brothers in Arms"  

14 setembro 2015

No MoMa de Nova Iorque

As esculturas de Picasso




Correia de Campos ou...

... o «plafonamento» mau
ou bom consoante a magreza 
ou obesidade das vacas
Em artigo hoje no Público, o dr. Correia de Campos pergunta:«Para que foi Passos reincidir na solução impossível de um plafonamento em período de vacas muito magras que só trará poupança daqui a quarenta anos e até lá só acumulará prejuizo ?»

Creio ser  legítimo deduzir daquele «em período de vacas muito magras» que Correia de Campos já acharia uma boa solução o plafonamento em período de vacas gordas (coisa que eu nunca conheci mas deve ser culpa minha).

Isto revela pelo menos que o dr. Correia de Campos, ao contrário de tantos outros, tem uma razoável memória das posições que assumiu no passado, o que deve ser elogiado. Com efeito, ele foi Presidente da Comissão que em 1998 elaborou o Livro Branco da Segurança Social onde se defendia o plafonamento, o que, entre outros aspectos, motivou a oposição e não aprovação do Livro Branco por quatro membros da Comissão - Alfredo Bruto da Costa, Boaventura Sousa Santos, Maldonado Gonelha e Maria Bento que viriam a explicar publicamente as suas posições na seguinte obra:

«A questão da Segurança Social,
é uma questão que já vem sendo debatida há muito tempo.
«Em Janeiro de 1998 o Estado publicou o «Livro Branco da Segurança Social», e posteriormente em cerimónia realizada na Sala dos Espelhos do Palácio Foz, em Lisboa, foi apresentada a obra "Uma Visão Solidária da Reforma da Segurança Social", da autoria dos professores Boaventura Sousa Santos e Alfredo Bruto da Costa e dos Drs. António Maldonado Gonelha e Maria Bento, elementos que integraram a Comissão do Livro Branco, nomeada pelo Governo. O livro, editado pela União das Mutualidades Portuguesas e pelo Centro de Estudos Sociais da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, visa precisamente divulgar as posições assumidas pelos seus autores no âmbito da Comissão do Livro Banco da Segurança Social, à qual pertenceram (aqui)

13 setembro 2015

Agora até Rangel dá o mote à RTP !

Lamento muito, Fátima C.
Ferreira, mas isto é caso para
trapo encharcado




Cá por mim, acho que era mais decente e útil fazer um debate  em torno da pergunta «e se cá nevasse, fazia-se cá ski ?»

Em campanha, vem tudo ao de cima !

Parece que ele não tem
mas é esta a única visão que ele
tem do papel das mulheres



E esta noite a norueguesa

Farao
(Kari Jahnsen)