30 julho 2015

Supondo que seriamos 10 milhoes, então

...0,00026 %  dos portugueses
detêm 8,5 % da riqueza nacional


notícia aqui
P.S: entretanto, este dado confirma como eram exageradas as afirmações de governantes que critiquei em 2006 em artigo no Público disponível aqui.

Entrevista a Jerónimo de Sousa na SIC

O regresso de um truque clássico 
de há mais de 25 anos atrás
 

A pergunta final de Clara de Sousa na entrevista no Jornal da Noite da SIC a Jerónimo de Sousa foi estruturada a partir de um referência à queda do Muro de Berlim.

E foi desta forma que, sem aviso, me vi regressado às décadas de 60, 70 e 80 do século passado em que o grande must para as entrevistas a Álvaro Cunhal, feitas designadamente por Margarida Marante, Miguel Sousa Tavares ou Maria Elisa, era terminarem em 90% dos casos com uma pergunta sobre a União Soviética.

Sem que jamais durante esse tempo eu tivesse visto Mário Soares e seguintes líderes do PS e os líderes do PSD verem as suas entrevistas terminarem, por exemplo, com uma pergunta  ligada à responsabilidade de  Mitterand e dos socialistas franceses com as guerras coloniais na Indochina e na Argélia ou, quanto aos lideres de direita, com uma pergunta sobre o apoio das  suas famílias políticas internacionais a infindáveis e sangrentos crimes cometidos pelo imperialismo.  

Como Clara de Sousa é muito nova, e além disso não a quero ofender, só posso   concluir que este inopinado regresso a um velhíssimo truque mediático contra o PCP só pode querer dizer que alguém a «inspirou».
Mas, valha-nos isso, desconfio que esta «recuperação» tem alguma coisa que ver com as  possibilidades da CDU nas próximas eleições.

28 julho 2015

E esta noite descobrindo

Dida Pelled



 

Falta de coordenação ?

Dois títulos no mesmo dia


O mais importante talvez seja lembrar que, quando faz estas previsões, o FMI se baseia sempre no prosseguimento das suas contestadas políticas e aposta na difusão da resignação e das chamadas«inevitabilidades». Mas, logo a seguir, importa lembrar vivamente que, se fosse como o FMI diz, então aí estaria a mais trágica e desgraçada exemplificação de um imperdoável e indigno crime cometido pelo PSD e CDS contra os portugueses e o futuro de Portugal.

Cérebros ensopados na «bipolarização»

Agora até inventaram
os «duelos» distritais


Julgando que está na Grã-Bretanha, a capa do «i» de hoje fala em «22 duelos» distritais mas na imagem já não coube o distrito de Beja onde, em 2011, a CDU foi a segunda força mais votada. Pois, não dava jeito.

P.S.: no Facebook, Paulo Miguel afirma que a RTP fez ontem o mesmo. Se for assim, aqui a coisa fia mais fina e há queixas e protestos institucionais que podem ser apresentados.

Inacreditável !

Tempos modernos
lá para aquelas bandas


para ler aqui

27 julho 2015

Fim de dia com o novo álbum dos

Blur








Crónicas de Verão

Almudena Grandes, o Verão
e os livros de aventuras



«(...) Luego aprendí que me había tocado vivir en una época en la que los lectores adultos, presuntamente maduros, desdeñan la novela en general y la novela de aventuras en particular. Desde ese instante me declaré insumisa, rabiosa partidaria de la felicidad que me habían regalado todos aquellos libros con tapa dura del color del agua. Todos los veranos los recuerdo. Todos los veranos vuelvo a sentir la llamada de la selva, el eco de los tambores que suenan al pie de los volcanes, el estruendo de las trompetas que preceden a las cargas de caballería. Todos los veranos vuelvo a leer, al menos, uno de aquellos libros. Algunos me parecen ahora más bien torpes, atrapados en una inverosimilitud barroca e ingenua al mismo tiempo, pero aun así, casi siempre logran tenerme en vilo hasta la última página. Otros eran, son y serán por siempre obras maestras de la gran literatura, esa que desprecia los géneros, las clasificaciones, los apellidos.

La novela de aventuras es el termómetro de la emoción, el territorio de los miedos razonables.
La novela de aventuras, que tenía lectores de todas las edades antes de que alguien se inventara la etiqueta de la literatura juvenil, es el termómetro de la emoción, el territorio de los miedos razonables, la casa natal de los hombres y las mujeres valientes que se enfrentan a la naturaleza, a lo desconocido, a lo monstruoso, a brazo partido, sin más armas que su coraje, su astucia y, acaso, un rifle o un simple machete. Por eso, ofrecen un aprendizaje tan bueno como cualquier otro de las virtudes y las flaquezas humanas. (...)»

crónica completa no El País semanal aqui.