26 julho 2015
25 julho 2015
Porque hoje é sábado ( )
Alessia Cara
A sugestão musical deste sábado vai para a jovem
cantora e compositora canadiana Alessia Cara.
cantora e compositora canadiana Alessia Cara.
Para quem não soubesse...
... a prova de que
eleições estão à porta
eleições estão à porta
O assunto em si mesmo não me merece nenhum comentário desenvolvido pela simples razão de que, infelizmente, ainda sou do tempo em que todas as medidas de natureza fiscal tinham de constar do Orçamento de Estado aprovado pela A.R. para o ano seguinte e em que um governo em fim de mandato, e fora de qualquer OE, anunciasse medidas ou decisões fiscais para supostamente vigorarem depois de terminado o seu mandato.
Isso não me impede porém de oferecer graciosamente à coligação PSD-CDS o que bem poderia ser um mobilizador slogan de campanha:
Outra vez
Dois excelentes artigos
«(...) Com
a proibição de qualquer veleidade keynesiana pelo Tratado, os
socialistas perderam autonomia e sofreram derrotas sobre derrotas, mesmo
quando “ganharam” como Hollande, porque entre uma imitação e a “real thing”
os eleitores preferem a “realidade”. O preço desta quebra da
“alternativa” foi a crise preocupante de representação nas democracias
europeias, o crescimento da abstenção, o afastamento dos partidos no
poder da população, e o crescimento à esquerda e à direita de partidos e
movimentos anti-europeus e anti-sistema. Na “realidade” paga-se sempre o
preço da realidade.
Em segundo lugar, existe uma enorme confusão
entre a “realidade” do “fim da história” e o poder. Aquilo que os gregos
encontraram à sua frente não foi o muro da “realidade”, foi o muro do
poder. O poder no sentido weberiano, a possibilidade de alguém obrigar
outrem a proceder contra a sua vontade. Uma das grandes aquisições da
crise grega para a consciência europeia, foi a revelação às claras, sem
ambiguidade, sem disfarces, da brutalidade do exercício de um poder. Nos
nossos dias isto não é desejado pelos poderosos, que gostam de
disfarçar o seu poder na discrição e no segredo, onde ele é sempre
maior. Ao revelar o poder, enfraqueceu-o. Dos alemães aos parceiros
menores como Passos Coelho, saber-se o que fizeram, saber-se o que
impediram e vetaram, saber-se o que disseram, nas portas fechadas do
Eurogrupo, e perceber-se que o resultado foi uma imposição punitiva de
uma política em que ninguém acredita a um governo e a um povo, cria uma
situação sem retorno. (...)»
«(...) Podemos regressar a outra Europa? Um grande número daqueles que se mantêm fiéis à ideia (eu diria ilusão)
de que a construção europeia foi, desde os anos 50, outra coisa muito
diferente deste autoritarismo tecnocrático dos nossos dias, cujo preço é
pago essencialmente pelos países do Sul, estão cada vez mais incómodos
com esta nova ordem imposta por Berlim e Bruxelas, por
Merkel/Schäuble, Djisselbloem e Juncker. Falo essencialmente de setores
da socialdemocracia que já não sabem o que pensar da forma como os
Hollande, os Gabriel, os Renzi (ou os Sócrates e os Papandreou) adotaram
sem reservas as várias componentes (económicas, mas também políticas e
culturais) do There Is No Alternative thatcheriano, sabendo bem
que as partilham com toda a direita de que se dizem alternativa... Numa
parte considerável da sociedade (sobretudo nessa classe média que se
imagina cidadã de uma Europa laica, democrática e respeitadora dos
Direitos Humanos), defende-se o regresso a um projeto europeu perdido,
como se Schäuble fosse (e não é) a antítese de tecnocratas como Schuman
(o partidário de Pétain em 1940) e Monnet (horrorizado com o controlo
parlamentar da política económica). Há que fazer uma reavaliação muito
crítica dessa génese profundamente elitista da construção europeia,
feita de despotismo esclarecido, e desta conceção e gestão das políticas europeias sempre cheia de preconceito tecnocrático que entende como populista toda a crítica ao europeísmo
rançoso e dogmático, que reivindica a soberania democrática onde ela,
mal ou bem, ainda se se tem a sensação de se exercer: à escala nacional... (...)»
De vez em quando, lá vem o ego
Chama-se a isto uma
descarada auto-promoção
descarada auto-promoção
A reportagem de Gonçalo Frota hoje no Público sobre o Festival Músicas do Mundo em Sines faz um rasgado elogio à actuação da chilena Ana Tijoux. E eu venho lembrar que ela já tinha aparecido nesta chafarica em 2 de Março deste ano, como se pode ler e ouvir aqui.
23 julho 2015
MISSÃO IMPOSSÍVEL
Escusam de formular votos de
que acabe o mandato com dignidade
que acabe o mandato com dignidade
Um Presidente que, ao marcar a data das eleições, formula logo perante a Nação o resultado que deseja, não é um Presidente, é sim um maestro da«bipolarização». Já nada nos pode espantar neste espantalho político. Coitado, a sua autoridade política é tanta que as sondagens do Expresso até o tiraram da lista de personalidades políticas sujeitas a avaliação dos inquiridos e, assim, está quase tudo dito.
22 julho 2015
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