05 janeiro 2015

Ai que medo ou ...

... este ano o Carnaval
começa mais cedo


Da forma que a vida está, dava mesmo jeito uma campanha presidencial em que um candidato nos falasse de pontapés no berço do bébé e outras delicias assim.

04 janeiro 2015

Atenção, muita atenção

A cristalina mentira que é preciso
combater mesmo quando a voz já doer


É isto que hoje no Público é escrito sobre o PCP pela jornalista São José Almeida no âmbito de uma longa peça intitulada «As caras que vão marcar 2015» Eu podia ficar-me pela observação de que esta experiente jornalista que se ocupa da política nacional nem sequer se deu ainda conta que as formulações usadas pelo PCP e pelo BE nesta matéria são bastante distintas (ela que descubra, não vou agora explicar) mas não é isso o essencial. O que é essencial e é significativo é que já vezes sem conta demonstrei aqui como esta ideia tem tanta de falsa e falaciosa como de conveniente para o PS.  Como se pode ler ou reler por exemplo:






Para o seu domingo

Por entre as brumas dos sons





E ainda  The Cure, Kate Bush, Suzanne Vega,
Chris Isaak, Rita Mitsouko, Peter Gabriel,
Century, George Michael, Duran Duran, Black, Depeche Mode, Propaganda e muitos outros.

03 janeiro 2015

Porque hoje é sábado (512)

Lucas Santtana





A sugestão musical deste sábado é
dedicada ao cantor brasileiro
Lucas Santtana que acaba de publicar 
                          
o novo álbum Sobre Noites e Dias                                                                                        



02 janeiro 2015

Mensagem de Ano Novo

Cavaco trocado por miúdos



«Caros cidadãos e cidadoas ( Maria no auricular: «é cidadãs, Anibal !), repito, caros cidadãos e cidadãs, o que acabo de vos dizer é que, votem como votarem, estão feitos ao bife porque, mais toque menos retoque, a política que tem sido seguida é para continuar por força da situação nacional e dos inultrapassáveis constrangimentos externos. Dirão alguns espíritos mais pessimistas ou mais rígidos que assim estaremos perante uma espécie de soberania popular limitada mas as coisas são o que são e não há volta a dar-lhe. EW,m a este respeito, lembro que, nos tempos presentes, já não é pouca coisa que aos eleitores reste escolher entre duas caras e dois estilos. Habituem-se.»

Selma - Um filme de Ava DuVernay

Esperemos que chegue cá 






"Ava DuVernay has proved that there is little she can't do. The publicist-turned-writer-director-distributor who was just invited into the Motion Picture Academy has already directed two micro-budgeted films that have garnered her critical acclaim: 2011's 'I Will Follow' and last year's 'Middle of Nowhere,' which landed DuVernay a best director prize at Sundance and a Spirit nomination for its young star Emayatzy Corinaldi.

Now DuVernay, who most recently directed the ESPN documentary 'Venus Vs.,' will take on the long-gestating Martin Luther King Jr. project 'Selma.' Deadline Hollywood first reported the news."

Nicole Sperling | LOS ANGELES TIMES



ler também aqui

A vez das artes plásticas

Uma exposição no MoMa



The Forever Now: Contemporary Painting in an Atemporal World

December 14, 2014–April 5, 2015
The International Council of The Museum of Modern Art Exhibition Gallery, sixth floor
Forever Now presents the work of 17 artists whose paintings reflect a singular approach that characterizes our cultural moment at the beginning of this new millennium: they refuse to allow us to define or even meter our time by them. This phenomenon in culture was first identified by the science fiction writer William Gibson, who used the term “a-temporality” to describe a cultural product of our moment that paradoxically doesn’t represent, through style, through content, or through medium, the time from which it comes. A-temporality, or timelessness, manifests itself in painting as an ahistorical free-for-all, where contemporaneity as an indicator of new form is nowhere to be found, and all eras coexist. This profligate mixing of past styles and genres can be identified as a kind of hallmark for our moment in painting, with artists achieving it by reanimating historical styles or recreating a contemporary version of them, sampling motifs from across the timeline of 20th-century art in a single painting or across an oeuvre, or radically paring their language down to the most archetypal forms.
The artists in this exhibition represent a wide variety of styles and impulses, but all use the painted surface as a platform, map, or metaphoric screen on which genres intermingle, morph, and collide. Their work represents traditional painting, in the sense that each artist engages with painting’s traditions, testing and ultimately reshaping historical strategies like appropriation and bricolage and reframing more metaphysical, high-stakes questions surrounding notions of originality, subjectivity, and spiritual transcendence.
The exhibition includes works by Richard Aldrich, Joe Bradley, Kerstin Brätsch, Matt Connors, Michaela Eichwald, Nicole Eisenman, Mark Grotjahn, Charline von Heyl, Rashid Johnson, Julie Mehretu, Dianna Molzan, Oscar Murillo, Laura Owens, Amy Sillman, Josh Smith, Mary Weatherford, and Michael Williams.
ler e ver mais aqui e aqui

Começar o ano com ...

... uma honesta confissão



Público

É como se diz no título: passei toda a vida erradamente convencido de que todas mas todas as praias de Portugal eram propriedade pública e só agora é que aprendo que não. Não me custa reconhecer que devo ter confundido a noção de domínio público com a de propriedade pública. Mas estou certo que é a pertença ao domínio público que torna impossível qualquer proibição de acesso dos cidadãos a qualquer praia de Portugal.