08 outubro 2014

«o tempo das cerejas» soube que...

A importância de se chamar Marcelo





A noite em que Marcelo Rebelo de Sousa andou feito pardal pelos telhados de Beja

O comício que o PPD se preparava para fazer no cine-teatro Pax Julia em Beja a 9 de Abril de 1975 acabou mal. Marcelo ainda conseguiu falar, mas a intervenção de Francisco Vaz Ramos sobre as consequências funestas da ditadura do proletariado foram o rastilho da desordem. Travou-se uma verdadeira batalha campal. O professor e comentador, então jornalista do Expresso de 27 anos, fugiu pelas traseiras e patinou pelos telhados naquela que foi considerada a "épica e a mais turbulenta noite do PPS/PSD em Beja".

O Público de hoje dedica hoje duas generosas páginas e um chamada de 1^página \à temível, arriscada e espectacular aventura de Marcelo Rebelo de Sousa durante e após um comício do PSD em Beja em Abril de 1975 e que foi alvo de acções hostis de grupos esquerdistas. O Público não o anuncia mas «o tempo das cerejas» soube de fonte segura que se seguirão outras duas páginas sobre a resistência corajosa dos comunistas aos assaltos reaccionários aos centros de trabalho de Ponte de Lima, Famalicão e tantas outras localidades do Norte e Centro, à forma como os democratas de esquerda viveram a noite de 27 para 28 de Setembro em 1974 e, entre mais umas dezenas de casos e episódios alguns com perda de vidas, como homens e mulheres de esquerda tiveram de fugir da Madeira e dos Açores em 1975. A não perder.

É sempre a aviar !

Muito dinheiro deve este
governo gastar em electricidade





07 outubro 2014

Pela primeira vez em 92 anos

Um comunista governa
um Estado brasileiro


Flávio Dino assume governo com o povo do Maranhão

Com 63% dos votos na primeira volta, Flávio Dino, candidato do Partido Comunista do Brasil, sem o apoio do PT, conquista a governação do Estado do Maranhão.

Esta gente deixa obra !

Três semanas depois...

Eles ainda estão à espera
de um dia de escola normal


(actualizado às )

As aulas começaram há quase três semanas, mas há muitos professores e alunos que vivem na anormalidade. O PÚBLICO acompanhou estas pessoas num dia de escola "normal".



... e três anos depois

Prestações sociais a cair desde 2010


Abono de família, RSI e CSI a encolher ano após ano. Tendência marca agora o subsídio por educação especial a crianças ou jovens com deficiência.
«Desde 2010 até agora cerca de um milhão perdeu o abono de família, o rendimento social de inserção e o complemento solidário para idosos» (Público hoje)

06 outubro 2014

Estou farto mas não desisto

Perversas e
malditas generalizações

 

Nos primeiros oito meses deste ano inscreveram-se na Juventudo Comunista Portuguesa cerca de 800 novos membros e durante do três dias da Festa do Avante inscreveram-se mais trezentos. Como não se trata de meia dúzia mas de 1100 jovens, e tratando-se do campo político que se trata, basta isto para mostrar que o Prof. Campos e Cunha ou fala do que não sabe ou não quer fazer as distinções que bem calculará.

04 outubro 2014

Escrito por mim não ligariam, por isso

Anda, Pacheco !


(...) Mas há mais: quando o nome de Sócrates começou a aparecer em todas as trapalhadas, suspeitas, histórias e negócios, do curso às marquises, do Freeport à Cova da Beira, do bizarro contrato com Figo à tentativa de controlar os media, a TVI em particular, usando a PT, quando se conheceram detalhes da iniciativa dos magistrados de Aveiro de processar Sócrates por abuso do poder, somaram-se as declarações em sua defesa de Passos e Miguel Relvas, queixando-se que lhe estava a ser movido um “ataque pessoal”. Este par do PSD protegeu Sócrates quanto pôde das consequências que podia ter o inquérito parlamentar, considerando que não se devia ir mais longe, de novo porque isso seria um “ataque pessoal”. Isto vindo do mesmo homem, Passos Coelho, que há uma semana, referindo-se claramente a Sócrates numa insinuação disse: “Não possuo riqueza acumulada nem tenho em nome de tias, filhos e primos quaisquer bens”
É por isso que eu não aceito o “argumento Sócrates” em 2014 e espero que o “argumento Sócrates” se transforme no “argumento Sócrates-Passos Coelho-Portas”, identificando-se assim a tripla que, desde pelo menos 2008, e até antes, ajudou a destruir Portugal, a destruir a sua economia e finanças, a por em causa a sua independência, a alterar profundamente os equilíbrios entre grupos sociais, a dividir os portugueses atirando-os uns contra os outros e aprovar muitas medidas iníquas, que minaram a boa-fé que deve presidir à actuação do estado em democracia. E que ajudaram a que a democracia portuguesa conheça um crise de representação muito grave.
  Sócrates e Passos Coelho não destruíram os mesmos aspectos, não destruíram as mesmas coisas nem da mesma maneira, não actuaram de modo igual, mas deixaram um rastro demolidor de que o país muito dificilmente se vai livrar tão cedo e vai condenar muitos portugueses a passar os últimos anos da sua vida sem esperança nem destino que não seja empobrecer e ficar cada vez pior. Ambos mostraram pouco apreço pela lei e pelo estado de direito, actuando no limite ou para além da legalidade, ambos se rodearam de cortes interessadas e interesseiras com origem nos seus partidos, permeando os lugares de estado com os seus boys, numa exibição de prepotência com base nas suas maiorias absolutas. Um esbanjou sem controlo milhões e milhões em projectos “bandeira” e em “má despesa pública”, outro dividiu os contratos entre os de primeira (PPPs e swaps, tributos aos credores) e os de segunda (reformas e pensões, acordos colectivos de trabalho, compromissos laborais, etc.), criando desequilíbrios que fazem com que os frutos do trabalho e da riqueza sejam hoje pior distribuídos. Ambos permitiram a captura do sistema político pela banca, com os resultados que o caso BES revela em todo o seu esplendor. (...)

Pacheco Pereira, hoje no Público

Porque hoje é sábado (410)

Neil Finn

    
A sugestão musical deste sábado vai para o 
consagrado cantor neo-zelandês Neil Finn.


03 outubro 2014