27 setembro 2014

O crime impune

Há 35 anos, o assassinato
de Casquinha e Caravela



Quadro de Joan Hogan (copiado de aqui)


Naturalmente entre muitos outros, um dos posts que mais pena me fez perder com o desaparecimento da primeira série de «o tempo das cerejas» era extensa e fundamentadamente dedicado ao assassinato de Casquinha e Caravela. Esse post arrasava ainda as efabulações ou confusões de memória manifestadas em então recentes declarações de Hélder Macedo, ministro do governo de Maria Lourdes Pintasilgo que afirmava ter ocorrido então um tenso conflito e choque entre o PCP e Maria de Lurdes Pintasilgo. Esse post incluia designadamente, em frontal desmentido dessa ideia, o comunicado integral da então SIP do PCP em que o acontecimento era tratado como uma provocação de direita contra o próprio governo de Pintasilgo e, quanto a este, significativamente o mais que dizia é que «devia tirar as devidas ilacções daquele crime».

Há 46 anos

O PCP e a posse
de Marcelo Caetano

(alertado para a data por um post de Joana Lopes)



 ler melhor aqui
(usando o Google Chrome)

Sempre escondendo o essencial

O título que nunca veremos
(é estranho mas comece por ver a ADENDA)

para o Expresso,  só temos direito a isto
Adenda: muito importante:
UM LEITOR, A QUEM FICO MUITO GRATO, CHAMA A ATENÇÃO PARA QUE ESTA SONDAGEM É DE JUNHO.E TEM RAZÃO.
ACONTECE QUE ME PARECEU VER ANUNCIADA NA PÁGINA ONLINE UMA SONDAGEM DO EXPRESSO SOBRE LEGISLATIVAS E FUI PARAR ALI.
E, pronto, não reparei na data.
Mas, fora isso, o comentário continua perfeitamente pertinente.

Sobre a famosa «regulação»

Nada que não se suspeitasse




Porque hoje é sábado (497)

Carmen Lundy


A sugestão musical deste sábado é dedicada
à cantora e compositora de jazz norte-americana
Carmen Lundy e ao seu último álbum
Soul to Soul






mais aqui do lado direito

26 setembro 2014

Está-se mesmo a ver

Pois, pois, chamem-lhe isso ou 
mais um que trabalhava para aquecer


Sem nenhum problema, antes com muito gosto

Aqui fica para
vergonha do "i"




Como é evidente, o i nunca se lembraria de abordar a questão pela lado de que quem, em regra, tem sido sempre do contra são os sucessivos governos e as confederações patronais, sempre contra a melhoria das condições de vida dos trabalhadores e sempre contra os seus direitos tantas vezes aspera e sacrificadamente conquistados.

Nada que me incomode mas...

Espanha - quando o
Podemos dá em Não Podemos


Notícia de Julho :

Noticia de 22 de Setembro:



O facto de não me importar nada que o Podemos de Espanha tenha decidido não concorrer às eleições municipais não me incomoda nada porque isso até sera provavelmente favoráel a um melhor resultado da Esquerda Unida. Mas, face à notícia mais recente. não posso deixar de registar três coisas: a primeira é que um partido que tanto brada contra a «casta» e defende a proximidade com os cidadãos afinal desiste de concorrer às eleições mais próximas dos cidadãos; a segunda é que ter 700 núcleos territoriais formados através da Internet afinal parece ser curto para o imenso e exigente trabalho de apresentar candidaturas nessas eleições; a terceira é que  as afirmações de Pablo Iglésias constantes da imagem anterior, cheias de tacticismos, parecem-me bem mais prórpias da velha política que o Podemos verbera do que da «nova forma de fazer política» de que se reclama.

Um livro estrangeiro por semana ( )

Vers e proses de
Vladimir Maïakovski

Reedição do trabalho de 1931 de Elsa Triolet,
edição Le Temps des Cerises, 22,8o E

(os interessados podem ler uma recensão sobre esta edição, aqui na pag. VI de «Les Lettres Françaises» em PDF)