27 setembro 2014

Há 46 anos

O PCP e a posse
de Marcelo Caetano

(alertado para a data por um post de Joana Lopes)



 ler melhor aqui
(usando o Google Chrome)

Sempre escondendo o essencial

O título que nunca veremos
(é estranho mas comece por ver a ADENDA)

para o Expresso,  só temos direito a isto
Adenda: muito importante:
UM LEITOR, A QUEM FICO MUITO GRATO, CHAMA A ATENÇÃO PARA QUE ESTA SONDAGEM É DE JUNHO.E TEM RAZÃO.
ACONTECE QUE ME PARECEU VER ANUNCIADA NA PÁGINA ONLINE UMA SONDAGEM DO EXPRESSO SOBRE LEGISLATIVAS E FUI PARAR ALI.
E, pronto, não reparei na data.
Mas, fora isso, o comentário continua perfeitamente pertinente.

Sobre a famosa «regulação»

Nada que não se suspeitasse




Porque hoje é sábado (497)

Carmen Lundy


A sugestão musical deste sábado é dedicada
à cantora e compositora de jazz norte-americana
Carmen Lundy e ao seu último álbum
Soul to Soul






mais aqui do lado direito

26 setembro 2014

Está-se mesmo a ver

Pois, pois, chamem-lhe isso ou 
mais um que trabalhava para aquecer


Sem nenhum problema, antes com muito gosto

Aqui fica para
vergonha do "i"




Como é evidente, o i nunca se lembraria de abordar a questão pela lado de que quem, em regra, tem sido sempre do contra são os sucessivos governos e as confederações patronais, sempre contra a melhoria das condições de vida dos trabalhadores e sempre contra os seus direitos tantas vezes aspera e sacrificadamente conquistados.

Nada que me incomode mas...

Espanha - quando o
Podemos dá em Não Podemos


Notícia de Julho :

Noticia de 22 de Setembro:



O facto de não me importar nada que o Podemos de Espanha tenha decidido não concorrer às eleições municipais não me incomoda nada porque isso até sera provavelmente favoráel a um melhor resultado da Esquerda Unida. Mas, face à notícia mais recente. não posso deixar de registar três coisas: a primeira é que um partido que tanto brada contra a «casta» e defende a proximidade com os cidadãos afinal desiste de concorrer às eleições mais próximas dos cidadãos; a segunda é que ter 700 núcleos territoriais formados através da Internet afinal parece ser curto para o imenso e exigente trabalho de apresentar candidaturas nessas eleições; a terceira é que  as afirmações de Pablo Iglésias constantes da imagem anterior, cheias de tacticismos, parecem-me bem mais prórpias da velha política que o Podemos verbera do que da «nova forma de fazer política» de que se reclama.

Um livro estrangeiro por semana ( )

Vers e proses de
Vladimir Maïakovski

Reedição do trabalho de 1931 de Elsa Triolet,
edição Le Temps des Cerises, 22,8o E

(os interessados podem ler uma recensão sobre esta edição, aqui na pag. VI de «Les Lettres Françaises» em PDF)



25 setembro 2014

Tentando furar o nevoeiro

Três apontamentos sobre
um artigo de André Freire


O por mim estimado Prof. André Freire deu ontem à estampa no Público o artigo de opinião com o título acima, do qual, mesmo consideradas as divergências de opinião que em diversos pontos nos separam ao lado de importantes concordâncias, só posso começar por dizer que está a anos-luz das superficialidades, embustes e sofismas que povoam o discurso dos protagonistas político-partidários da chamada «reforma» do sistema eleitoral.

Eu bem podia, por razões tácticas, limitar-me a registar com apreço a vigorosa defesa da proporcionalidade, a dura crítica à redução do número de deputados e até a admissão do efeito «bipartidisante» de círculos uninominais mesmo que haja um círculo nacional de compensação  que constam do artigo do Prof. André Freire.
Mas entendo que é mais proveitoso para um aprofundamento sério deste debate que incida antes sobre certos pontos sustentados pelo Prof. André Freire que me parecem mais obscuros, duvidosos ou erróneos. Assim:

O Prof. André Freire, contra os que pretendem enfraquecer a proporcionalidade, sustenta a dado passo que (sublinhados meus) « Portugal precisa, isso sim, de medidas de que estimulem a governabilidade sem comprimir a proporcionalidade (como a moção de censura construtiva;  «prémios» à cooperação entre partidos). Por exemplo, as «listas aparentadas» (os partidos declaram-se coligados sem fazerem listas conjuntas)  e a transformação de votos em mandatos é feita para o conjunto dos «aparentados», incrementando assim os seus lugares no Parlamento».
Mas, face a isto, eu que não sou licenciado e muito menos politólogo, pergunto na base do que me parece relevar do bom senso e do óbvio:mas então a consequência de as «listas aparentadas», por esta via ou truque (digo eu), incrementarem os seus lugares no Parlamento não é inevitavelmente que, para assim acontecer, só pode ser à custa do "desincremento" dos lugares no Parlamento dos outros partidos. numa clara lesão da proporcionalidade ?


Fazendo o que diversos grupos, personalidades e seus Manifestos que vêm defendendo o chamado «voto preferencial» nos candidatos de uma força concorrente nunca fizeram, o Prof. André Freire vem sustentar que este tipo de voto «só é exequível e efectivo em pequenos círculos» (neste ponto, embora sem êxito, eu já havia perguntado aos autores de um certo Manifesto se, por exemplo, num círculo como Lisboa, estavam a ver os eleitores a levarem para a cabine de voto uma dezenas de listas de candidatos cada uma com 50 nomes para depois fazerem as suas «preferências» individualizadas (o grau de literacia eleitoral não é coisa que se possa menosprezar !). Mas, nesta matéria, cabe-me perguntar ao Prof. André Freire: mas então a criação de mais pequenos círculos não conduz ela própria à redução da proporcionalidade pois, como actualmente acontece e também por força do método de Hondt, é neles que é menor o grau de proporcionalidade na conversão de votos em mandatos? (caso máximo é o distrito de Portalegre, que elege apenas 2 deputados e onde a CDU com 20% dos votos não consegue obviamente eleger nenhum).


Por fim, anoto que quase no final do seu artigo, o Prof. André Freire resolveu conceder que «quer o voto preferencial, quer o voto em círculos uninominais potenciam a personalização do mandato, a ancoragem territorial dos deputados e uma menor disciplina de voto no Parlamento (logo, maior "estima" dos eleitores pelos deputados)». Ora aqui cabe-me dizer, pela enésima vez e sem punhos de renda: se, num eventual, hipotético ou futuro círculo uninominal na minha área de residência, o candidato da CDU não for eleito ( e dificilmente será), eu não quero nenhuma proximidade com o deputado aí eleito pelo PS ou pelo PSD nem por ele passarei a ter qualquer «estima».

Depois de 3 anos sem actualização

Comentários para quê,
mais uma vez é a combativa ugêtê


 E, já agora, leia-se a pérola que é este editorial do Público: