19 agosto 2014

E, de repente, um clássico

Sidney Bechet
em Summertime




Há 70 anos

Os combates (19-25 Agosto)
pela libertação de Paris





 O comunista Henri Rol-Tanguy
 Insurrection populaire
«La résistance parisienne, est commandée par Rol-Tanguy responsable régional des FFI pour l'Île-de-France depuis son poste de commandement sous la place Denfert-Rochereau et par le colonel Lizé (de son vrai nom, Jean de Marguerittes)8, chef des FFI de la Seine (dont le PC est installé 1, rue Guénégaud, tout près de l'hôtel des Monnaies). Jacques Chaban-Delmas est le délégué militaire national du gouvernement provisoire ; il accueille le général Leclerc9.
Elle est pauvrement équipée (elle n'a même pas de liaison radio avec l'extérieur) mais enthousiaste, encercle les îlots de défense allemands. L'occupant se trouve en position défensive, une division SS est mise en mouvement vers Paris pour renforcer l'armée allemande. Il est à prévoir qu'elle obéira sans état d'âme aux ordres de destruction d'Hitler. Avec l'annonce de l'avance rapide des Alliés sur Paris depuis la victoire de la poche de Falaise, les cheminots se mettent en grève le 10 août, suivis par le métro de Paris,la gendarmerie le 13 août. La police se soulève le 15 août, suivie des postiers le jour suivant. Ils sont rejoints par d'autres ouvriers de la ville quand la grève générale éclate le 18 août. Des barricades sont dressées, entravant les mouvements des véhicules allemands, et des escarmouches contre les forces allemandes d'occupation, épaulées par des membres de la Milice restés à Paris malgré le repli général des miliciens quelques jours plus tôt12, commencent à devenir sérieuses les jours suivants, atteignant leur maximum le 22. De sérieux combats ont lieu à la préfecture de police, occupée par les policiers insurgés dès le matin du 19 août13.
Une trêve est conclue, trêve qui permet à chacun des camps soit d'évacuer la capitale pour les Allemands, soit de conforter ses positions, pour la Résistance.
En marge des évènements de la capitale, des accrochages et embuscades sont organisés par des partisans et résistants en banlieue parisienne.
Les insurgés, faute de munitions, n'auraient pas pu tenir longtemps : la résistance intérieure envoie en mission le commandant Cocteau (« Gallois »), chef d'état-major du colonel Rol-Tanguy, auprès du général Patton pour signaler aux Américains que la moitié de la ville est libérée le 23, mais que la situation des résistants est critique. Devant cette situation désespérée, ayant obtenu l'accord de De Gaulle, qui rappelle à Eisenhower sa promesse faite à Alger en décembre 1943 que la libération de Paris serait confiée à une unité française, le général Leclerc force la main aux Américains en donnant l'ordre de marche sur Paris aux éléments de reconnaissance de sa 2e division blindée française. Le général américain Gerow, supérieur hiérarchique de Leclerc, est furieux, considérant cela comme une insubordination. Eisenhower doutant de pouvoir retenir les Français finit par accepter et envoie la 4e division d'infanterie américaine en renfort. (Wikipedia)


O PRIMEIRO PÃO BRANCO
(MAIS 12 FOTOS AQUI NO LIBÉRATION)

18 agosto 2014

Como elas se fazem ou...

... o til que está a mais


O Correio da Manhã decidiu hoje, pela segunda vez nos últimos anos, dedicar especial atenção à minha declaração de rendimentos entregue no Tribunal Constitucional, na minha qualidade de titular de cargo político. Entre insinuações inadmissíveis, o jornal revela que sou proprietária de 14 imóveis, o que é verdade, mas "esquece" que todos eles foram adquiridos antes de ter sido eleita, em 2001, para os cargos autárquicos que desempenho desde essa data. Claro que este detalhe pouco importa ao jornal, aparentemente mais interessado numa caça à autarca Maria das Dores Meira, perseguição que eu gostaria de acreditar que não existe, embora todos os dados disponíveis contrariem esta minha vontade... Na verdade, este detalhe é fundamental pois contraria a ideia latente no texto de que teria enriquecido depois de me tornar autarca. E é também um detalhe que demonstra que, ao contrário de outros, tive e tenho uma vida profissional que vai muito para lá da política, vida que continuarei a ter depois de ser autarca, porque sempre dependi da minha atividade profissional para ser o que sou. Mas isso, o Correio da Manha não quis investigar...
Sobre as dívidas da Câmara Municipal de Setúbal que são associadas à notícia sobre a minha declaração de rendimentos, essa será uma questão que será tratada no local próprio, em especial para mostrar que a pouca seriedade profissional deste jornal o impediu de solicitar à Câmara Municipal, seguramente porque isso poderia não encaixar na história que quis construir, o devido esclarecimento que, obviamente, contrariaria a informação publicada.
Aproveito para agradecer a todos, e foram muitos, os que hoje, escandalizados com a notícia do Correio da Manhã, fizeram questão de me fazer chegar a sua solidariedade e apoio. A todos, muito obrigada.

Uma canção para Michael Brown (Ferguson, EUA)



Ler aqui em The New York Times

Via «L'Humanité»

Mais cartazes por Gaza



17 agosto 2014

No dia da sua morte

Reconstituição de uma minha
antiga evocação de Pires Veloso


Na desaparecida e perdida 1ª série de «o tempo das cerejas» publiquei há uns anos uma evocação sobre o meu conhecimento pessoal do general Pires Veloso. Fi-lo então sem qualquer ideia de ajustes de contas e sobretudo apenas porque, com mais algumas personalidades, ele era uma das melhores ilustrações que eu conhecia de como o 25 de Abril modificou algumas pessoas.

Na verdade, quem apenas tenha conhecido a intervenção pública e política de Pires Veloso depois do 25 de Abril não pode deixar de ter a ideia de um militar impulsivo, espalha-brasas, algo destemperado.

E foi por isso que eu decidi contar que o Major Pires Veloso, quando foi meu chefe na secção de Oficiais do Quadro Permanente da Repartição de Oficiais do Ministério do Exército, era um militar de que se dizia não estar bem visto para os lados da Secretaria-Geral da Defesa Nacional e era sobretudo um homem de trato cordial e suave mas muito tímido, inseguro e muito assustadiço face ao temivel chefe de Repartição, o coronel Delgado (um baixinho que usava tacão alto e tinha ligações à Torralta).

De cada vez que este o chamava pelo telefone, Pires Veloso tremia e não poucas vezes foi aqui o então alferes Dias que lhe procurava incutir alguma serenidade e fornecer a argumentação que devia usar em relação a certas questões em concreto sobre as quais ele ia ser chateado.

E também nunca esquecerei do dia em que entrei de serviço de manhã e lá do fundo da sala vazia (só se trabalhava à tarde), logo o Pires Veloso me gritou «ó Dias, ó Dias, chegue aqui, venha ver isto». O «isto» era nem mais nem menos a primeira página do Diário de Notícias toda ela ocupada com o atentado da ARA em Tancos. E eu, embaraçado até ao pescoço e com vontade de celebrar, só lhe disse «pois é, meu major, que grande bronca». E zarpei dali o mais depressa que pude pois, sobre aquele assunto, não tinha mesmo mais conversa para fazer com Pires Veloso.

Para o seu domingo

O concerto dos Nickel Creek
no Festival de Newport
2014


O caso que abala os EUA

Imagens do protesto em
Washington contra a violência
policial em Ferguson


 mais fotos aqui

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dossiê aqui

16 agosto 2014

Porque hoje é sábado (410)

Rachel Lauren


A sugestão musical de hoje é dedicada
à cantora de jazz norte-ameicana
Rachel Lauren e ao seu novo álbum

There's no Black or White



mais aqui

Diz o roto ao nú...

O sujeito tem cá uma autoridade 
política  e moral para falar disto


DN
Evidentemente que esta foto até já enjoa de tanto ter sido publicada no blogosfera mas como evitar a sua repetição se ela é o melhor comentário ao cinismo de Passos Coelho ?.