10 julho 2014

Fim de dia com

John Hiatt em
Terms of My Surrender




Um direito fundamental



Intervenção de Jorge Machado,
deputado do PCP, na AR em 27.6.2014
A luta dos trabalhadores e o 25 de Abril de 1974 consagraram a contratação coletiva de trabalho como um dos mais importantes instrumentos de progresso e desenvolvimento no nosso país.
A contratação coletiva de trabalho, enquanto direito fundamental e como tal consagrado na constituição, é essencial para assegurar uma justa distribuição da riqueza por via da consagração de direitos para os trabalhadores.
Para ajustar contas com o 25 de Abril, para agravar a exploração e assim concentrar ainda mais a riqueza em meia dúzia de grupos económicos, sucessivos Governos PS/PSD/CDS promoveram alterações ao código do trabalho.
Assim, o processo de ataque e tentativa de destruição da contratação coletiva já é antigo. Pela mão do PS, PSD e CDS foram efetuadas sucessivas alterações ao código do trabalho, evocando a competitividade e a necessidade de criação de emprego, mas que na verdade, consagraram profundos retrocessos que fragilizaram a contratação coletiva, agravaram a exploração e aumentaram o desemprego no nosso país.
A Proposta de lei, agora apresentada, não visa dinamizar a contratação coletiva, não visa modernizar o "mercado laboral", não visa sequer o crescimento ou o emprego. O objetivo é a liquidação da contratação coletiva para assim baixar ainda mais, e rapidamente, os salários dos trabalhadores.
Para cumprir este objetivo, este Governo de desgraça e afundamento nacional, por diversas vias, tem vindo a bloquear a contratação coletiva. Se em 2003 mais de um milhão e 500 mil trabalhadores estavam abrangidos por contratos coletivos, em 2013, dez anos depois, cerca de 200 mil trabalhadores estão abrangidos.
Não satisfeitos e não obstante o nível de contratação coletiva estar inaceitavelmente baixo, o Governo pretende agora que os prazos de caducidade dos contratos coletivos de trabalho sejam novamente reduzidos, pretende consagrar a possibilidade de suspensão dos contratos coletivos de trabalho e por fim, pretende que os prazos do processo de sobrevigência sejam, também, reduzidos.
No fundo, PSD e CDS pretendem que os contratos coletivos de trabalho terminem o mais rapidamente possível para tentar destruir os direitos conquistados pelos trabalhadores.
Para que se perceba o que a contratação coletiva de trabalho significa basta dar dois exemplos:
- O contrato coletivo do setor de hotelaria no Algarve, que está a ser negociado, impede a eliminação de categorias profissionais, a imposição dos bancos de horas, a redução dos níveis remuneratórios, e a tentativa de reduzir os dias de descanso semanal.
- No setor de transportes de mercadorias impede o aumento da carga de trabalho e consagra uma cláusula de compensação pelo trabalho no estrangeiro.
Se estes contratos coletivos de trabalho caducarem, mais fácil é para os patrões imporem a exploração.
Fica assim claro que o Governo PSD/CDS não governa para quem trabalha mas para quem explora e mesmo sem a desculpa da Troika e do pacto de agressão, PSD e CDS continuam o caminho do empobrecimento, o caminho de atacar os salários e impor o retrocesso e a exploração. Este é o verdadeiro programa político deste Governo.
Aos trabalhadores dizemos que a contratação coletiva de trabalho foi, por via da luta organizada dos trabalhadores, conquistada antes do 25 de Abril e consagrada com a revolução, pelo que é a luta que vai dar o golpe final neste Governo moribundo e sem legitimidade e é a luta que vai impor a contratação coletiva de trabalho e os seus valores no futuro de Portugal.

09 julho 2014

Porque os mentirosos não desistem ou...

... filhos de Ludgero Pinto Basto
dão sova de honestidade, verdade
e rigor a Edmundo Pedro



Aqui no Público de hoje

Sobre este assunto é ainda indispensável ter em conta o sempre maldosamente ignorado esclarecimento feito pelo Secretariado do Comité Central do PCP no Avante! de 10 de Novembro de 1988 ( e já aqui publicado na desparecida 1ª série deste blogue)




Só a título de informação

Capas de jornais brasileiros:
começando pela mais original...





... e seguindo pela toada geral












E não se pode congelá-la ?

OCDE: sete no cravo, 
uma na ferradura

e novos cortes nas indemnizações por despedimento.

08 julho 2014

Vexame, humilhação e outros sinónimos

Não adianta pedir calma,
ai de quem perde (por tantos)


 

Eu sempre disse que a bola era redonda e que o futebol não era ciência. Brasil, vamos lá a enxugar essas lágrimas, a Alemanha jamais na vida te ganhará em música popular, Carnaval e garotas de Ipanema.

Uma vida díficil de serviços à Pátria

Um belo doce para o Salgado mas...



.... calai-vos, invejosos de uma figa, que não sabeis o que é o drama, o embaraço e o nervosismo de ter por ano 900 mil euros para gastar.

Campanha pela sua libertação

Conheça a história de Leonard Peltier
o índio americano que, com 68 anos,
já passou 38 atrás das grades








aqui


assine esta petição aqui

07 julho 2014

Pelo mesmo preço a que a SIC Notícias me vendeu

Os Átilas da esfera social


«Liberalização» de serviços à escala mundfial

Sobre uma Bolkenstein
em grande escala !



Na sequência da matéria tratada aqui, a reista Marianne vai mais longe e procrou explicações junto de deputados franceses ao PE, encontrando todo o tipo de «explicações» para o seu voto. Conta-nos também  que « C’est le Conseil de l’Union européenne (UE) qui, le 18 mars 2013, alors qu'il est réuni… en session « Agriculture et pêche » a mandaté la Commission pour négocier cet accord» e ficamos a saber que Portugal esteve representado por Assunção Cristas. A peça de Marianne permite-nos também saber como votaram os deputados portugueses. Antes de ver, faça uma previsão porque não se vai enganar...