10 junho 2014
A prova do debate político como diálogo de surdos
Ora viva a
«Constituição-sombra»!
em 15 de Janeiro de 2013
em 14 de Março de 2014
«Constituição-sombra»!
Na entrevista de duas páginas que o Público resolveu
oferecer a Teresa Leal Coelho (ver post anterior) - em que chega ao ponto de defender a aplicação de sanções jurídicas aos membros do TC !!! - é manifesto que esta
deputada e jurista do PSD é iluminada pelas teorias, perdão, efabulações
que Paulo Rangel há muito tempo dá à estampa, com destaque para a
ideia de que há uma «primazia» dos tratados europeus sobre a
Constituição portuguesa (matéria recapitulada lá mais para a frente), em que
desonestamente se confunde a recepção na ordem jurídica nacional do direito
europeu com uma suposta primazia deste sobre a Constituição da República
portuguesa.
Na verdade, em artigo no Público de hoje Rangel volta a insistir designadamente nisto:
Perante
isto, embora sabendo que a maioria dos leitores não está para aturar
tanta prosa sobre questões jurídicas, o ex- muito ex-, preguiçoso e fracassado estudante de
Direito que eu sou, atreve-se apenas a recordar parte do que aqui já
escreveu sobre este assunto. Assim:
em 15 de Janeiro de 2013
em 14 de Março de 2014
Nenhuma confusão
Votos sinceros de restabelecimento
do PR, é a política de direita que
queremos ver levada de charola
do PR, é a política de direita que
queremos ver levada de charola
09 junho 2014
Pires de Lima não me lê ou ...
... novas investigações provam
que o TC é o responsável pelo
afundamento do Titanic
que o TC é o responsável pelo
afundamento do Titanic
É impressionante como este governo despreza as contribuições e sugestões construtivas de isentos cidadãos como eu. Recorde-se então:
em 4 de Junho aqui
08 junho 2014
Confirmando uma ideia de Ana Drago ou...
[Ver Adenda ao post «Quando o bluff tem direito a manchete»]
... gracinha por gracinha
... gracinha por gracinha
Em entrevista ao Público de hoje a estimável e estimada militante do BE Ana Drago afirma a dado passo:«Alguém me dizia, com uma certa ironia, que o PCP funciona como um cofre. Vota-se, e o partido guarda o voto, faz uma defesa do Estado social, da democracia. Mas não se espera uma alteração... Quem deixou de votar no Bloco e passou a votar PCP fêlo por estar zangado com o Bloco mas sem grandes expectativas em relação ao PCP».
Por ser domingo e sobretudo por não querer parecer paternalista em relação à pessoa em causa, não vou recordar que o BE nos seus primeiros anos andava a leste das preocupações de participação governativa e até proclamava vir «correr por fora»; não vou explicar aqui que, sem qualquer conformismo ou resignação minha, o problema da alternativa não é de há 3, 5 ou 10 anos, antes tem tantos anos como o regime democrático-constitucional; também não vou explicar que há um minúsculo problema chamado correlação de forças no plano político e eleitoral que, grande chato, por vezes não se deixa resolver nem com a maior audácia e criatividade política nem com golpes de imaginação nem com ansiedades compreensíveis mas pouco lúcidas e algo desesperadas; e também não vou lembrar que, entre tantos outros exemplos, desde 1947 até à sua dissolução no princípio dos anos 9o, o Partido Comunista Italiano, que chegou a obter 34% dos votos, nunca conseguiu participar no governo e certamente não foi por falta de puxarem pela cabeça mas mais por uma coisa que foi chamada de «conventio ad excludendum» e que, de forma mais sorrateira, também tem existido em Portugal.
Prefiro antes, com toda a cordialidade, vir aqui testemunhar em sentido favorável à ideia do «cofre» expendida por Ana Drago, confiando que toda a gente perceba a autoridade em que nesta mátéria estou investido. Assim:
1. O PCP tem, de facto, um cofre com os votos que recebe e posso até informar que ele se encontra na sala 507 da Soeiro Pereira Gomes;
2. Os votos que estão nesse cofre são semanalmente arejados até porque todas as segundas-feiras, no termo das suas reuniões, a Comissão Política se desloca em peso àquela sala para um momento de recolhimento em sinal de fidelidade aos compromissos eleitorais do Partido;
3. Todos os anos, em data próxima do aniversário do Partido, há uma visita guiada de militantes ao referido e ainda assim volumoso cofre dos votos.
Um documentário premiado em Tribeca
Alguma televisão vai comprar ?
entrevista com a realizadora
Johanna Hamilton aqui
sítio do documentário aqui
http://www.democracynow.org
- One of the great mysteries of the Vietnam War era has been solved. On
March 8, 1971, a group of activists -- including a cabdriver, a day
care director and two professors -- broke into an FBI office in Media,
Pennsylvania. They stole every document they found and then leaked many
to the press, including details about FBI abuses and the then-secret
counter-intelligence program to infiltrate, monitor and disrupt social,
political movements, nicknamed COINTELPRO. Calling themselves, the
Citizen's Commission to Investigate the FBI, no one was ever caught for
the break-in. The burglars' identities remained a secret until this week
when they finally came forward to take credit for the caper that
changed history. Today we are joined by three of them -- John Raines,
Bonnie Raines and Keith Forsyth; their attorney, David Kairys; and Betty
Medsger, the former Washington Post reporter who first broke the story
of the stolen FBI documents in 1971 and has now revealed the burglars'
identities in her new book, "The Burglary: The Discovery of J. Edgar
Hoover's Secret FBI."
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