17 maio 2014

Espanha - o incrível acontece ! (2)

Parlamento da Catalunha
vai ouvir opositores de Nicolas
Maduro mas Lidia Falcon 

arrasa a provocação


«El Parlament de Catalunya va a debatir sobre la conculcación de los derechos humanos en Venezuela a propuesta de CIU y del PSC, con la aprobación de ICV-EU y ERC. Para ello hablarán en el hemiciclo los opositores del presidente Nicolás Maduro, sin que haya sido invitado ningún representante de su Gobierno.
Solamente puedo manifestar mi perplejidad ante semejante iniciativa, que durante los 38 años de vida de nuestra democracia no me parece que haya tenido lugar en ningún otro caso en Catalunya. Durante esos casi cuatro decenios se han producido las guerras de Yugoslavia, de la República del Congo, del Chad, de Ruanda-Burundi, de Armenia, de Chechenia, de Irak, de Siria, de Libia, por citar de memoria sólo unas cuantas. Las violaciones de derechos humanos, así como las de miles de mujeres, con asesinatos masivos, se han producido repetidamente en esos países, con escándalo internacional, sin que yo sepa que los partidos políticos catalanes se sintieran tan indignados en algún momento como para convocar a la oposición de esas naciones a presentarse en su sede.
Pero sin remontarme a tan lejanos hechos, y acercándonos a países que tienen herencia española, en México se producen 50.000 asesinatos anuales, con una proporción aterradora de mujeres, como en Tijuana. Honduras ha sufrido hace pocos años un golpe de Estado con una parodia de elecciones (que ha sido bendecida enseguida por el Departamento de Estado de EEUU y por la Unión Europea), donde tanto la represión de periodistas como de opositores al régimen es estremecedora, mientras las más numerosas víctimas son campesinos y mujeres.» . Ler o resto do artigo aqui.


16 maio 2014

Desculpem os termos...

...mas o que é que este
pessoal tem na cabeça
?



Já por diversas vezes aqui denunciei e desmascarei a série de truque que de há muito estão em curso para proporcionar à coligação PSD-CDS uma saída relativamente airosa na noite de 25 de Maio face aos resultados que obtiver ( o fazer de conta de que a avaliação dos resultados se pode fazer apenas contando o PS, o PSD e o CDS coligados, a correlativa ficção de que tudo se resume a saber se o PS fica ou não à frente da colição «Aliança Portugal» e com que diferença, etc. e tal). Hoje, vem um editorial do Público sentenciar que «as sondagens não indicam que vá haver " circunstâncias excepcionais". Dão uma vitória ao PS mas o resutado para a Aliança Portugal está longe de ser catastrófico».

Repare-se bem : todas as sondagens sobre europeias dão (em percentagem de votos que é que o mede a real influência eleitoral dos partidos) ao PSD e ao CDS em conjunto ou o seu pior resultado de sempre em europeias ou o seu 2º pior resultado de sempre nesse tipo de sufrágio, o que significaria para uma coligação que está no governo ter menos 15 ou 20 pontos que a soma aritmética dos partidos de oposição. E depois vem o Público ( e, infelizmente, tantos outros) declarar que isso não será «catastrófico»  que é uma outra maneira de permitir à coligação PSD+CDS que venha disfarçar uma monumental derrota.

Portugal, década de 60 ?

Claro que não vão a salto
nem para o bidonville mas vão !


Por favor, reparem bem: «a terceira maior sangria demográfica dos últimos 100 anos».

Ontem na Eurovisão

O que não deve ter sido
contado no debate de ontem


 (aqui, em post de 14 de Fevereiro de 2014)


Espanha: o incrível acontece ! (1)

Em Granada, munícipio
governado pelo PP



15 maio 2014

Há 66 anos

Ocupação sionista,
expulsão dos palestinianos

ver diaporama aqui

Sinceramente, nem quero acreditar

A eterna gratidão do PSD e CDS,
não pelo 25 de Abril, mas por isto


Sim, os jornalistas do Público e da LUSA devem ter ouvido mal a percentagem e amanhã teremos certamente a devida rectificação por parte do Coronel Vasco Lourenço. É que se tivessem ouvido bem, havia todas as razões para PSD e CDS agradecerem penhorados e comovidos uma fasquia tão baixa e a roçar o absolutamente improvável e fazerem as pazes com este valoroso capitão de Abril. 

Um dado essencial para o voto de 25 de Maio

Uma verdade tão
antiga quanto varrida

para debaixo do tapete


E, de repente, uma verdade elementar para  a qual o PCP chama a atenção há cerca de 20 anos sobe a destaque de primeira página no Público. Mas, ao lado desta realidade e com ligação com ela, há outras duas que também devem ser lembradas: uma é que passaram sucessivos governos e primeiros-ministros do PS, do PSD (com ou sem CDS) e não há memória de alguma vez algum ter entrado em conflito em matérias relevantes com as orientações dominantes na União Europeia.; e a outra é que, como até Mário Soares várias vezes reconheceu, foi no período em que os partidos socialistas e social-democratas governavam 11 dos então 15 países da UE que se deu um poderoso e premeditado impulso às políticas neoliberais (*) que, em grande medida, nos fizeram chegar a este ponto. Como já tem feito, João Ferreira, em cada debate com Rangel e Assis, vai continuar a desafiá-los - e faz muito bem - para que contem que graves divergências tiveram PS e PSD ao longo da participação de Portugal na integração europeia. Mas todos podemos esperar sentados.

(*) A este respeito, é absolutamente de não perder o artigo de Manuel Loff no Público de hoje. E talvez valha a pena ler (ou reler) este meu post intitulado «A memória de Delors e a minha» que faz link para uma peça publicada em 2011 no insuspeito Nouvel Observateur.

14 maio 2014

Ainda o Eurobarómetro especial «Europeias 2014»

Façam favor de comparar isto
com o discurso e a propaganda governamentais



opiniões e atitudes manifestadas
nesta sondagem
(organizada pela
Comissão Euopeia, note-se)
pelos
inquiridos portugueses

atitude face à vida que levam :

- 62% insatisfeitos;
- 36% satisfeitos

atitude face à situação económica nacional:

- 97% insatisfeitos (o valor + alto da UE)
- 3% satisfeitos

situação financeira do lar:

- 87% má  (2º mais alto da UE)
- 32% boa

situação do emprego no país:

- 97% má ( 3º valor + alto da UE)
-   2 % boa

qualidade de vida no país:

- 83% má
- 17% boa

expectativas próximos 12 meses:

- 30% piores
- 17% melhores
- 48% sem mudança

expectativas situação económica
do país nos próximos 12 meses
:

- 45% piores (2º valor + alto da UE)
- 16% melhores
- 35% sem mudança

expectativas situação financeira
do lar nos próximos 12 meses
:

- 35% piores
- 16% melhores
- 32% sem mudança

funcionamento da democracia no país:

- 83% insatisfeitos (valor + alto da UE)
- 16% satisfeitos 

funcionamento da democracia na UE:

- 66% insatisfeitos (2º valor + alto da UE)
- 20% satisfeitos

O país faria melhor face ao
futuro se não estivesse na UE
:

- 37% concordam:
- 52% discordam

futuro da UE:

-  53% pessimistas
-  32% optimistas

imagem da UE:

- 36% negativa (3º valor + alto da UE)
- 27% positiva
- 34% neutral

confiança na Comissão Europeia:

- 66% desconfiança ( 2º valor + alto da UE)
- 29%% confiança

confiança no Banco Central Europeu:

- 67% desconfiança (3º valor + alto da UE)
- 27% confiança

a sua voz conta na Europa:

- 71% discorda
- 26% concorda

a sua voz conta em Portugal:

- 59% discorda
- 40% concorda

em que direcção vai o país:

- 52% má
- 21% boa
- 21% nem boa nem má

Na «mouche»

Uma inocente pergunta
de Jack Dion em Marianne


 a ler aqui