16 maio 2014

Portugal, década de 60 ?

Claro que não vão a salto
nem para o bidonville mas vão !


Por favor, reparem bem: «a terceira maior sangria demográfica dos últimos 100 anos».

Ontem na Eurovisão

O que não deve ter sido
contado no debate de ontem


 (aqui, em post de 14 de Fevereiro de 2014)


Espanha: o incrível acontece ! (1)

Em Granada, munícipio
governado pelo PP



15 maio 2014

Há 66 anos

Ocupação sionista,
expulsão dos palestinianos

ver diaporama aqui

Sinceramente, nem quero acreditar

A eterna gratidão do PSD e CDS,
não pelo 25 de Abril, mas por isto


Sim, os jornalistas do Público e da LUSA devem ter ouvido mal a percentagem e amanhã teremos certamente a devida rectificação por parte do Coronel Vasco Lourenço. É que se tivessem ouvido bem, havia todas as razões para PSD e CDS agradecerem penhorados e comovidos uma fasquia tão baixa e a roçar o absolutamente improvável e fazerem as pazes com este valoroso capitão de Abril. 

Um dado essencial para o voto de 25 de Maio

Uma verdade tão
antiga quanto varrida

para debaixo do tapete


E, de repente, uma verdade elementar para  a qual o PCP chama a atenção há cerca de 20 anos sobe a destaque de primeira página no Público. Mas, ao lado desta realidade e com ligação com ela, há outras duas que também devem ser lembradas: uma é que passaram sucessivos governos e primeiros-ministros do PS, do PSD (com ou sem CDS) e não há memória de alguma vez algum ter entrado em conflito em matérias relevantes com as orientações dominantes na União Europeia.; e a outra é que, como até Mário Soares várias vezes reconheceu, foi no período em que os partidos socialistas e social-democratas governavam 11 dos então 15 países da UE que se deu um poderoso e premeditado impulso às políticas neoliberais (*) que, em grande medida, nos fizeram chegar a este ponto. Como já tem feito, João Ferreira, em cada debate com Rangel e Assis, vai continuar a desafiá-los - e faz muito bem - para que contem que graves divergências tiveram PS e PSD ao longo da participação de Portugal na integração europeia. Mas todos podemos esperar sentados.

(*) A este respeito, é absolutamente de não perder o artigo de Manuel Loff no Público de hoje. E talvez valha a pena ler (ou reler) este meu post intitulado «A memória de Delors e a minha» que faz link para uma peça publicada em 2011 no insuspeito Nouvel Observateur.

14 maio 2014

Ainda o Eurobarómetro especial «Europeias 2014»

Façam favor de comparar isto
com o discurso e a propaganda governamentais



opiniões e atitudes manifestadas
nesta sondagem
(organizada pela
Comissão Euopeia, note-se)
pelos
inquiridos portugueses

atitude face à vida que levam :

- 62% insatisfeitos;
- 36% satisfeitos

atitude face à situação económica nacional:

- 97% insatisfeitos (o valor + alto da UE)
- 3% satisfeitos

situação financeira do lar:

- 87% má  (2º mais alto da UE)
- 32% boa

situação do emprego no país:

- 97% má ( 3º valor + alto da UE)
-   2 % boa

qualidade de vida no país:

- 83% má
- 17% boa

expectativas próximos 12 meses:

- 30% piores
- 17% melhores
- 48% sem mudança

expectativas situação económica
do país nos próximos 12 meses
:

- 45% piores (2º valor + alto da UE)
- 16% melhores
- 35% sem mudança

expectativas situação financeira
do lar nos próximos 12 meses
:

- 35% piores
- 16% melhores
- 32% sem mudança

funcionamento da democracia no país:

- 83% insatisfeitos (valor + alto da UE)
- 16% satisfeitos 

funcionamento da democracia na UE:

- 66% insatisfeitos (2º valor + alto da UE)
- 20% satisfeitos

O país faria melhor face ao
futuro se não estivesse na UE
:

- 37% concordam:
- 52% discordam

futuro da UE:

-  53% pessimistas
-  32% optimistas

imagem da UE:

- 36% negativa (3º valor + alto da UE)
- 27% positiva
- 34% neutral

confiança na Comissão Europeia:

- 66% desconfiança ( 2º valor + alto da UE)
- 29%% confiança

confiança no Banco Central Europeu:

- 67% desconfiança (3º valor + alto da UE)
- 27% confiança

a sua voz conta na Europa:

- 71% discorda
- 26% concorda

a sua voz conta em Portugal:

- 59% discorda
- 40% concorda

em que direcção vai o país:

- 52% má
- 21% boa
- 21% nem boa nem má

Na «mouche»

Uma inocente pergunta
de Jack Dion em Marianne


 a ler aqui

13 maio 2014

PCP no Parlamento Europeu

230 páginas de
prestação de contas


Disponível aqui e certamente de grande interesse e utilidade sobretudo para todos os que promovem (ou dão como boa) a campanha generalizadora sobre os vícios do sistema político e sobre a geral falta de prestação de contas por parte dos eleitos dos partidos.

Democratas da mais fina cepa

Mas, para ele, se a Venezuela
não tivesse a sua CNE, já seria
um escândalo de bradar aos céus!