11 maio 2014

No "DN" de hoje, um péssimo sinal

Fita métrica e
«critérios jornalísticos»


Acreditem os leitores que li e ouvi centenas de vezes ao longo de quase três décadas, responsáveis de órgãos de comunicação social  responderem a certas queixas sobre pluralismo afirmando que este não podia ser avaliado com fita métrica ou cronómetro e que o que devia contar eram os «critérios jornalísticos» baseados sobretudo na importância relativa dos acontecimentos ou iniciativas a noticiar.

Por falta de scanner, reparem agora os leitores nesta minha tosca tentativa de reconstituição gráfica das páginas 10 e 11 do Diário de Notícias de hoje :


Temos assim que, para o DN, os seus famosos «critérios jornalísticos», o levam a dar a um comício da CDU num Coliseu cheio metade do espaço concedido a uma ida de Rangel a uma feira e a uma passseata de Assis por Trás-os-Montes. E o pior é que afinal assim se prova que quem usa fita métrica viciada é o DN e que se deve preparar para, durante toda a campanha, assassinando os critérios jornalísticos, criar na cobertura das campanhas uma Primeira Liga reduzida a dois concorrentes (e viva a costumeira «bipolarização») , uma II Liga e ainda talvez uma III Liga.

10 maio 2014

Arranque da campanha CDU no Coliseu

Convicção, energia e audácia



Intervenção de João Ferreira
«Cheios de cinismos dizem querer homenagear os portugueses. Pois convidamo-los a virem fazer essa homenagem numa urgência de hospital com espera interminável, numa das filas para a sopa dos pobres, ou no desespero duma fila do centro de emprego.
Não há limpeza nenhuma senão a dos bolsos dos portugueses e a dos direitos que a Constituição consagra.
Mas também não há “saída” nenhuma. A mentira infame dos que vendem o país, dos que traem os interesses nacionais, chega a invocar um novo 1640.
Fazem-no para escondem uma outra data. Pelo menos até 2038, de acordo com os compromissos assumidos entre troikas, nacional e estrangeira, Portugal estará sob a chamada “vigilância reforçada” do FMI e da UE, com inspecções regulares e sujeito a sanções.
Alguns relógios que por aí andam, com a contagem decrescente para a saída da troika, têm de ser atrasado quase um quarto de século.
Mas mesmo que a troika saísse de vez, cá ficariam os violentos condicionamentos do euro e do seu Pacto de Estabilidade (que anda há uma década e meia a semear instabilidade), cá ficariam o Tratado Orçamental e todas as outras regulamentações decididas ao nível da União Europeia (como a governação económica e o semestre europeu), cá ficaria tudo isso a vigiar e a garantir o prosseguimento da austeridade. Pelo menos mais vinte anos dizem eles! Mais 20 anos de exploração, de liquidação de direitos e de saque dos salários e das reformas, ao sabor dos interesses dos especuladores.»

- intervenção de Jerónimo de Sousa

«(...)
Mas, caros amigos e camaradas, esta pré-campanha eleitoral está marcada também por outros factos significativos, desde logo, pela intensificação das manobras de mistificação e mentira para alijar responsabilidades próprias da parte do PSD, do CDS e do PS na grave situação que o País enfrenta e iludir os reais objectivos das suas opções e da sua política em relação ao futuro.

Nunca se mistificou e mentiu tanto, em tão curto espaço de tempo!
Se a mentira e a mistificação pagassem impostos, estes partidos iam à falência.
Da parte do governo e da sua Aliança eleitoral, assistimos a uma campanha de propaganda, um colossal embuste, tentando criar a ilusão de uma mudança da sua política para o futuro e tentar levar ao engano outra vez os portugueses.
Veem anunciar novas promessas que vão ao arrepio das suas verdadeiras intenções.
Tal como no passado, prometem agora fazer o contrário do que têm feito e pretendem continuar fazer.
Proclamam aos sete ventos que a concretização do Pacto de Agressão foi um êxito, passando por cima das muitas e muitas vidas destruídas, dos dramas escusados, infligidos de forma deliberada a centenas de milhares de portugueses.
Querem riscar uma realidade que tornou o País ainda mais frágil e que hipotecou o seu futuro! (...)

É por tudo isto que o voto na CDU é a atitude mais coerente de todos aqueles que não se resignam e lutam para derrotar este governo e a política de direita.
É por tudo isto que o voto na CDU é o contributo fundamental para derrotar aqueles que como Rangel dizem que a nossa Constituição da República é letra morta e é fundamental para não termos mais do mesmo como propõe o PS ao afirmarem que isto só lá vai com mais federalismo!
Dar mais força à CDU é dar mais força à luta dos trabalhadores e do povo. É dar força à ideia que é possível e está ao nosso alcance uma real alternativa sustentada numa política patriótica e de esquerda capaz de assegurar a elevação das condições de vida dos trabalhadores e do povo e defender os interesses, a soberania e a independência de Portugal.
Dar mais força à CDU é afirmar que com a força do povo, é possível um Portugal com futuro, numa Europa dos trabalhadores e dos povos.
Vamos para o combate que aí está. Vamos à luta com confiança!»


Para além do mais

Vamos bem - menos 40 mil
empregos igual a menos receitas
para a segurança social, menos
impostos, menos força produtiva




Porque hoje é sábado (394)

Natalie Merchant


A sugestão musical deste sábado é
dedicada à cantora norte-americana
Natalia Merchant



VER VÍDEO AQUI

audio em baixo

Decididamente, sem emenda

Um primeiro-ministro
"agarrado" pelo vício da chantagem




09 maio 2014

Desculpem mas não tenho de gramar isto no Facebook

Talvez fosse bom o PS
telefonar ao seu "amigo alemão"





Na coluna lateral direita de publicidade
paga
no Facebook


LEI  ELEITORAL da ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA
Lei nº 14/79, de 16 de maio (APLICÁVEL ÀS ELEIÇÕES PARA O P.E.)

ou então que o PS e Martin Schultz
confessem a verdade

que andam a ocultar: que em 25
de Maio não há nenhuma eleição para Presidente da Comissão Europeia !

Jair Rodrigues (1939-2014)

E Jair foi conversar com Elis



 (Tom Jobim-  Vinícius De Moraes)

O morro não tem vez
E o que ele fez já foi demais
Mas olhem bem vocês
Quando derem vez ao morro
Toda a cidade vai cantar

Escravo no mundo em que estou
Escravo no reino e que sou
Mas acorrentado ninguém pode amar

Feio, não é bonito
O morro existe, mas pedem pra se acabar
Canta, mas canta triste
Porque tristeza é só o que se tem pra contar
Chora, mas chora rindo
Porque é valente e nunca se deixa quebrar
Ama, o morro ama
Amor bonito, amor aflito que pede outra história

Vamos, carioca, sai do teu sono devagar
O dia já vem vindo aí, o Sol já vai raiar
São Jorge o teu padrinho, te dê cana pra tomar
Xangô teu pai, te dê muitas mulheres para amar

Saravá Ogum
Mandinga da gente continua
Cadê o despacho pra acabar
Santo guerreiro da floresta
Se você não vem eu mesma vou
Brigar

A felicidade é como a pluma
Que o vento vai levando pelo ar
Brilha tão leve, mas tem a vida breve
Precisa que haja vento sem parar

Subi lá no morro só pra ver o que o negro tem
Pra cantar assim gostoso e fazer samba como ninguém
Mas eu subi lá no morro só pra ver o que é que o meu neguinho tem
Pra cantar assim gostoso e pra fazer samba como ninguém

Vou andar por aí
Perguntar por aí
Pra ver se eu encontro
A paz que perdi

A sorrir eu pretendo levar a vida
Pois chorando eu vi a mocidade perdida

Se alguém perguntar por mim
Diz que fui por aí
Levando um violão embaixo do braço
Em qualquer esquina, eu paro em qualquer botequim
Eu entro, e se houver motivo
É mais um samba que eu faço
Se quiserem saber se volto, diga que sim
Mas só depois que a saudade se afastar de mim

Acender a vela já é profissão
Quando não tem samba, tem desilusão
Acender as velas já é profissão
Quando não sou eu, é Nara Leão

Eu sou o samba
A voz do morro sou eu mesmo, sim senhor
Quero mostrar ao mundo que tenho valor
Eu sou o rei dos terreiros
Eu sou o samba
Sou natural daqui do Rio de Janeiro
Sou eu quem leva alegria
Para milhões de corações brasileiros

O morro não tem vez
E o que ele fez já foi demais
Mas olhem bem vocês
Quando derem vez ao morro
Toda a cidade vai cantar

Há 69 anos

63 milhões de mortos
depois, o Reich dos 1000
anos ficava-se pelos 12


À frente de uma delegação dos Aliados, o Marechal Zhukov lê em Berlim o documento de rendição da Alemanha Nazi. (por uma questão de fusos horários, a data é celebrada no Ocidente em 8 de Maio).

08 maio 2014

Há 70 anos ou...



Vejam como sou um espírito aberto e ...

... como até para o
"inimigo" gosto de trabalhar



Adaptação de cartoon de Alfons Lopez em Publico.es

Totalmente à borla, três sugestóes de outdors para a campanha PSD+CDS nas europeias.