03 fevereiro 2014

Perplexidades de um cidadão comum

Fica abaixo, não fica,
em que ficamos ?



Expresso de 25.1.2014
jornal «i»

Eu não duvido nem por um segundo que, comparando estas duas notícias separadas apenas por uma semana, os economistas tenham carradas de explicações até eventualmente simples para esta discrepância. Acontece que os cidadãos comuns não têm nenhuma  obrigação de ter cursado no ISEG ou em Economia da Católica e disto tudo só podem ficar comn a sensação de que alguém anda a enganar alguém (eu tenho opinião sobre quem engana). E talvez seja tempo de dizer que coisas destas também abandalham e degradam a democracia e ofendem e desrespeitam os cidadãos.

Custou mas foi


DN de hoje

Ainda Portas em Espanha

Três cenários que
tinham ficado melhor




No «El país», assinalando a sua morte

Uma grande foto 
de um grande actor
Philip Seymour Hoffman

«Actas secretas» diz «El País»

Tudo gente séria e leal



  

aqui

02 fevereiro 2014

Para o seu domingo, o norte-americano

Cass McCombs






Ainda se lembra ?





A tragédia de que ninguém fala

Coitadinhos, bilionários
vítimas de um novo Holocausto !


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A PROPÓSITO DAS PRAXES MAS SOBRE AS NÃO PRAXES

Há 54 anos,
"A batalha do convívio"-

um texto fundador de
Pedro Ramos de Almeida



Um outro número do Quadrante com outro
artigo de Pedro Ramos de Almeid
a

Na impossibilidade de ter acesso à integralidade do texto, aqui fica a referência feita por Ana Cabrera, num seu estudo sobre o jornal Quadrante da Associação Académica da Faculdade de Direito de Lisboa, ao artigo "A Batalha do Convívio» que, em Março de 1960, o estudante e militante comunista Pedro Ramos de Almeida publicou naquele jornal e que creio ser de toda a justiça considerar como a definição de toda uma linha de actuação - alheia às praxes, excepção feita a Coimbra - depois infatigavelmente prosseguida pelas Associações de Estudantes com vista à integração dos novos alunos.


 

01 fevereiro 2014

Sincera e angustiadamente

Meu Deus, o que
vai nestas cabeças ?


Até me custa escrever o que vai a seguir porque o Rui Tavares pode pensar que há muito o tomei de ponta, o que não é verdade, pois até o considero uma pessoa simpática, inteligente  e estimável, sendo verdade sim que considero que produz declarações e expende ideias muito erróneas com elevada frequência. Mas acontece que o «i» lhe atribui hoje, e com aspas,  a seguinte afirmação:

Deixando agora de lado a questão de saber se não é precisamente em matéria europeia que existem assinaláveis divergências envolvendo o PS, o PCP e o BE, o que eu não percebo é este patente agitar do papão de a direita poder «ganhar» as próximas europeias. 

E, a este respeito, eu só pergunto a Rui Tavares (e a muitos outros que têm andado para aí a raciocinar viciosamente como se as eleições se decidissem apenas a três -PS, PSD +CDS):

- estão esquecidos que o PSD e o CDS vêm de umas autárquicas em que, como só eu disse mas também ninguém me desmentiu, tiveram o seu pior resultado de sempre ?

- estão esquecidos que mesmo na única sondagem -a da Aximage/Correio da Manhã - que deu nas europeias a coligação PSD-CDS um ponto à frente do PS, a coligação PSD-CDS tinha menos 15 pontos percentuais que a soma das votações do PS, da CDU e do BE ?

- estão esquecidos que ,nas sondagens sobre legislativas, o conjunto PSD e CDS também aparece num dos seus piores patamares de sempre e que a soma das percentagens do PS, da CDU e do BE vai dos 55 aos 57% ?

É claro que pode haver uma explicação para esta ideia de Rui Tavares e de outros de que PSD e CDS podem «ganhar» as europeias. É a ideia superficial e falsa de que «ganha» as eleições quem fica à frente, mesmo que vá coligado quando dantes não ia e mesmo que os coligados tenham perdido uma caterfa de pontos percentuais em relação a anteriores eleições.

E já agora, a pensar em quem tanto fala de «convergência de esquerda», esta é uma ideia falsa e equivocada que só pode beneficiar o PS e prejudicar a CDU e o BE (e o Livre se concorrer). Combatê-la-ei até mesmo depois de a voz já me doer.