10 janeiro 2014

A saída individual(ista)

Si non è vero, è bene trovato



Nota: Esta carta tem de ser lida tendo em conta que, conforme quadro hoje no «Público», os novos cortes começam nos 1.050 euros (nesse valor com uma exacta perda de 36 E.).De caminho, e para que não haja confusões, «o tempo das cerejas» esclarece que estes nababos e privilegiados que ganham 1050 euros de pensão ou reforma não lhe merecem nenhuma pena ou solidariedade.

Aí estão em letras grandes

Foi você que pediu
mais "sinais positivos" ?





09 janeiro 2014

E esta noite




Tenderly

 Baltimore Oriole

Ele nem mede o que diz

Não há problema, desta vez é
simplesmente uma opinião revogável


Tirando o que está no título,  a verdade é que nunca tinha visto por parte de alguém da direita uma confissão tão clara sobre a sua certeza de que, na altura das próximas presidenciais, já não haverá uma maioria parlamentar e um governo PSD-CDS.

Feridas que ainda doem no Brasil

Muito durou a chamada
«doutrina Monroe»(1823)

(«A América [continente]
para os americanos [EUA]»)



aqui em A Folha de S. Paulo

Kennedy cogitou ação
armada para depor João Goulart

Atualizado em 07/01/2014 às 09h59.

«Semanas antes de ser assassinado no Texas, em novembro de 1963, o presidente americano John Kennedy indagou em reunião na Casa Branca se os Estados Unidos poderiam "intervir militarmente" no Brasil para depor o presidente João Goulart (1919-1976).

A pergunta de Kennedy, feita ao embaixador americano no país, Lincoln Gordon, é reveladora de como os EUA cogitavam uma ação armada para ajudar os golpistas a derrubar o presidente brasileiro.

A ação, contudo, acabou sendo desnecessária: bastou o apoio diplomático norte-americano para tornar bem-sucedida a conspiração que derrubou o governo de João Goulart entre 31 de março e 1º de abril de 1964, instaurando uma ditadura militar que duraria 21 anos.

A indagação de Kennedy, documentada em uma gravação realizada pelo próprio americano, foi revelada nesta segunda-feira (6) pelo site "Arquivos da Ditadura", que foi ao ar com documentos sobre o período reunidos ao longo de décadas pelo jornalista Elio Gaspari, colunista da Folha.

A informação é uma das novidades da reedição de "A Ditadura Envergonhada", primeiro volume da série de Gaspari. Ao contrário do que muitos pensavam, a posição americana em relação ao golpe brasileiro foi definida por Kennedy, e não por seu sucessor, Lyndon Johnson, que prontamente reconheceu o governo golpista em 1964.

Em reunião realizada na Casa Branca nos dias 7 e 8 de outubro de 1963, John Kennedy e seus principais assessores discutiram o futuro de Brasil e Vietnã. Sobre a mesa, a possibilidade de golpes de Estado nos dois países. No dia 7, Kennedy conversou longamente sobre a situação brasileira com o embaixador Lincoln Gordon, que servia no Brasil desde 1961 e era um frequente interlocutor dos conspiradores».(aqui)