26 dezembro 2013

Um espírito livre e fiel á sua consciência

Albino Aroso (1923-2013)

Os obituários publicados na imprensa estão dizendo quase tudo a propósito de morte do dr. Albino Aroso, sobretudo sobre o seu vasto e pioneiro papel na promoção do planeamento familiar e da saúde materno-infantil. Mas creio que fica bem que alguém de esquerda, em relação a esta personalidade que era situada politicamente no âmbito  do PSD, recorde a importância que tiveram as suas entrevistas e tomadas posições ao longo das diversas e ásperas batalhas pela despenalização do aborto em Portugal. Justiça, reconhecimento e louvor pois para quem amplamente os mereceu.                                                                                                                                     

As melhores fotos do espaço 2013

Sim, isto só está bom para
viagens mentais ao espaço



mais aqui



"Sax ans Violins" pelos Talking Heads
em «Until The End of The World»

24 dezembro 2013

Nem este blogue escapa ao ritual

Luciano Pavarotti e Placido
Domingo em O Holy Night...





... e Jason Smith em Have
Yourself A Merry 
Little Christmas




Preciosidades natalícias

Capas de Natal
da The NewYorker





mais aqui

E o ridículo não mata ?

Agora já não é "vender "
(com aspas), é promover porque
vender (sem aspas) já está quase
tudo vendido !



a capa do Primeiro de Janeiro

Estimados compatriotas
"emigrantes de luxo":

por amor de Deus, nunca
falem disto lá fora !



na 1ª página do Público

23 dezembro 2013

Cruzes canhoto !

Nada de sustos, o Conselho
da Diáspora não deu posse
ao novo governo




Diálogo de capas ou...

... como temos visto
nestes últimos 3 anos !




Pormenor da capa do ultimo Courrier Internacional responde a capa do último Sénior com José Gomes Ferreira (ai, como custa escrever este nome).

José Gomes Ferreira

O NOSSO MUNDO É ESTE

O nosso mundo é este
Vil suado
Dos dedos dos homens
Sujos de morte.

Um mundo forrado
De pele de mãos
Com pedras roídas
das nossas sombras.

Um mundo lodoso
Do suor dos outros
E sangue nos ecos
Colado aos passos…

Um mundo tocado
Dos nossos olhos
A chorarem musgo
De lágrimas podres…

Um mundo de cárceres
Com grades de súplica
E o vento a soprar
Nos muros de gritos.

Um mundo de látegos
E vielas negras
Com braços de fome
A saírem das pedras…

O nosso mundo é este
Suado de morte
E não o das árvores
Floridas de música
A ignorarem
Que vão morrer.

E se soubessem, dariam flor?

Pois os homens sabem
E cantam e cantam
Com morte e suor.

O nosso mundo é este….

( Mas há-de ser outro.)