13 novembro 2013

Só porque a memória é curta

Ah sim ? E então ninguém pede
desculpa pelas coisas feias que disse
sobre os que, desde cedo, defenderam
que era imperiosa a renegociação da dívida ?




Chamada de 1ª página e notícia no i

Mais depressa se apanha uma Chanceler do que uma tartaruga

A chefe dos farsantes


Para além do sofisma que já está na declaração no título, como se pode ver, a Chanceler Merkel declarou ontem, para nossa  valiosa instrução, que « as políticas não criam empregos. Os empregos vêm das empresas». Como os leitores disso certamente me dispensarão, nem sequer vou explicar que políticas expansionistas ajudam a criar emprego e políticas de austeridade criam desemprego em barda. Prefiro antes perguntar: se «as políticas não criam empregos» para que foi esta excursão geral de chefes de governo e de Estado da UE a Paris para participarem num encontro (política pura, já se vê), onde suponho que as empresas não estavam, para promoção  do emprego jovem ?.

Tudo visto, sem absolver os exemplares que por cá temos, começo a desconfiar que os ares condicionados dos locais onde este graúdo pessoal da União Europeia se reúne devem andar a espalhar uma perigosa bactéria ou vírus que provoca uma galopante estupidez, patetice e hipocrisia.



Uma informação objectiva e ...

... sem comentários



« O Iraque já esteve na vanguarda dos direitos concedidos às mulheres em países árabes mas é agora o segundo pior na lista de 22 países, os 21 Estados da Liga Árabe e a Síria (que foi membro da Liga até 2011)» - no Público de hoje


Este cartaz esteve durante meses na barra lateral direita deste blogue e foi propositadamente colocado aí no auge da chamadas «primaveras árabes».

Um livro estrangeiro por semana ( )

The Great American Stickup[O Grande Assalto Americano ]

Edição da Nation Books, 304 p,. $10,12


Apresentação do editor:«In The Great American Stickup, celebrated journalist Robert Scheer uncovers the hidden story behind one of the greatest financial crimes of our time: the Wall Street financial crash of 2008 and the consequent global recession. Instead of going where other journalists have gone in search of this story-the board rooms and trading floors of the big Wall Street firms-Scheer goes back to Washington, D.C., a veritable crime scene, beginning in the 1980s, where the captains of the finance industry, their lobbyists and allies among leading politicians destroyed an American regulatory system that had been functioning effectively since the era of the New Deal. This is a story largely forgotten or overlooked by the mainstream media, who wasted more than two decades with their boosterish coverage of Wall Street. Scheer argues that the roots of the disaster go back to the free-market propaganda of the Reagan years and, most damagingly, to the bipartisan deregulation of the banking industry undertaken with the full support of “progressive†Bill Clinton. In fact, if this debacle has a name, Scheer suggests, it is the “Clinton Bubble,†that era when the administration let its friends on Wall Street write legislation that razed decades of robust financial regulation. It was Wall Street and Democratic Party darling Robert Rubin along with his clique of economist super-friends-Alan Greenspan, Lawrence Summers, and a few others-who inflated a giant real estate bubble by purposely not regulating the derivatives market, resulting in the pain and hardship millions are experiencing now. The Great American Stickupis both a brilliant telling of the story of the Clinton financial clique and the havoc it wrought-informed by whistleblowers such as Brooksley Born, who goes on the record for Scheer-and an unsparing anatomy of the American business and political class. It is also a cautionary tale: those who form the nucleus of the Clinton clique are now advising the Obama administration.»

12 novembro 2013

José Vítor Malheiros no «Público» ou...

... assino por baixo



«(...) Usar a expressão «arco da governabilidade» para representar a tríade PS-PSD-CDS é equivalente a proclamar um direito natural  destes partidos a governar e a proclamar a não-naturalidade da participação de outros partidos no governo (...). A colagem de epítetos aos partidos sempre fez parte do debate político, com o intuito de criar divisões ou forçar alianças, de promover ou atacar esta ou aquela força. O que é novo e surpreendente é o facto de expressões deste tipo, politicamente marcadas, criadas para ser usadas no combate político, carregadas de uma intenção de segregação de uma parte do espectro político, serem usadas por pivots de telejornais, por jornalistas e comentadores e jornais, por académicos e responsáveis políticos mesmo quando possuem um dever de neutralidade e mesmo quando pensam estar a ser equidistantes. (...) A imposição do léxico da direita no discurso mediático é a maior vitória que essas forças poderiam almejar. Mas estão a consegui-lo. Utilizar o discurso do governo para fazer notícias não é fazer notícias, mas sim fazer propaganda. Se o jornalista o faz conscientemente, comete uma falha ética grave. Se não o faz intencionalmente, faltam-lhe competências técnicas básicas para fazer jornalismo».


- José Vítor Malheiros, hoje no Público (sem link), em artigo intitulado «Quando o discurso jornalístico reproduz a propaganda».

11 novembro 2013

Mais uma página de glória para o PS Braga

Quem (actuais vereadores
do PS) sai aos seus (Mesquita
Machado) não degenera



A notícia do Sol explica que até o Presidente da Câmara recém-eleito pelo PSD se absteve mas infelizmente não explica se a ideia dos vereadores do PS é propôr à Câmara a instalação ao lado da estátua do cónego de um posto da GNR a funcionar 24 horas por dia ou outras medidas destinadas a impedir uma continuada vandalização, perdão, evangelização da contestada e ofensiva  estátua,

Fim de dia com

Laurie Antonioli 
em When Flamingos Fly



Lembrando a aliança de Salazar com os bancos

Um banco com história




(via Facebook da historiadora Alice Samara)

Nas primeiras páginas de jornais

«Procuro e não te encontro» 
cantava o Tony de Matos



Parabéns ao Público (e a outros):
de facto, todas as semanas há
um comício assim em Portugal

10 novembro 2013

Comício do Centenário de Álvaro Cunhal

E foi assim :




«(...) Um Partido que se orgulha da sua história feita de mil combates em defesa dos trabalhadores, do povo e do país, mas que tem sempre os olhos postos no presente e no futuro. Um Partido que tem no legado de Álvaro Cunhal e no seu exemplo de homem e revolucionário, patriota e internacionalista de corpo inteiro, uma fonte de inspiração e conhecimento na procura de respostas que a vida sempre exige aos que não abdicam de continuar a abrir os caminhos da transformação social e do progresso dos povos. Desse legado e exemplo que estão firmemente ancorados no ideal comunista da construção de uma sociedade nova e fraterna. Um ideal que Álvaro Cunhal prestigiou e honrou com toda a sua exaltante vida feita de verticalidade, coerência, coragem e de ininterrupta luta na procura dos caminhos da vitória sobre a injustiça e as desigualdades e na concretização desse sonho milenar da construção de uma sociedade liberta da exploração do homem pelo outro homem!
Esse sonho avançado que este Partido Comunista Português transporta e transportará para se tornar um dia realidade, porque essa é a razão suprema da sua luta!»
- Jerónimo de Sousa,
no comício de hoje