19 outubro 2013

Porque hoje é sábado (346 )



 Karen Oberlin
A sugestão musical de hoje destaca
a cantora norte-americana Karen Oberlin.





Hoje, no centenário do seu nascimento (19.10.1913)

 

Gal Costa, Djavan e Nara Leão
cantam Vinicius de Moraes...




 



Pela Luz dos Olhos Teus
de Vinicius de Moraes

Quando a luz dos olhos meus
E a luz dos olhos teus

Resolvem se encontrar



Ai, que bom que isso é, meu Deus
Que frio que me dá
O encontro desse olhar

Mas se a luz dos olhos teus
Resiste aos olhos meus
Só pra me provocar
Meu amor, juro por Deus
Me sinto incendiar

Meu amor, juro por Deus
Que a luz dos olhos meus
Já não pode esperar
Quero a luz dos olhos meus
Na luz dos olhos teus
Sem mais larirurá

Pela luz dos olhos teus
Eu acho, meu amor
E só se pode achar
Que a luz dos olhos meus
Precisa se casar
 

... e Mário Viegas diz
O Operário em Construção

18 outubro 2013

Como elas se fazem

Eu sempre disse que
o Sol fazia mal à cabeça
                  

Prontos, «atão» é assim: para o Sol (só vi a capa, ver P.S.) «alguns comunistas» é igual a «PCP». E, por favor, que ninguém tenha a tentação de ir explicar a diferença ao Arq. Saraiva  porque, como toda a gente sabe, ele ia achar que lhe estavam a explicar a teoria da relatividade de Einstein.

P.S.: A notícia na página 18 do Sol ainda vai mais longe na desonestidade. Com efeito, para além de não perceber que a rotativa do Avante! começa a rolar quarta-feira depois de almoço, por junto cita duas pessoas: o deputado do PCP Miguel Tiago que terá escrito no Facebook isto que vem aseguir e que, como facilmente se percebe, revela um tremendo «incómodo» - «agora o mais importante de tudo é estar lá. Quem concorda com a forma e quem não concorda. Sem luta não há vitória»; e a jurista e advogada Lúcia Gomes (apresentada como «sindicalista da CGTP»), de quem o Sol não consegue citar nenhuma afirmação e que, com elegância assassina, já lhes respondeu aqui. E  agora só falta acrescentar que nesta edição do Sol, há um editorial do Arq. Saraiva a dar toda a razão ao governo e há   o director-adjunto José António Lima a pôr o  ministro Miguel Macedo a «subir». Acontece é que ambos não percebem que podem expressar as opiniões que quiserem, o que não vale é torcer os factos para servir as suas opiniões.

 

Olha TC, não é permanente, é só por muuuito tempo !

Assim uma coisa que nem com
binóculos ou mesmo telescópio

se consegue  antever




Leia-se o espectacular e desavergonhado nº6 do artº 7º da Proposta de lei 171/II/2ª ontem aprovado pela maioria na Assembleia da República:


17 outubro 2013

Quando as duas irmãs se juntam

Anoushka Shankar e
Norah Jones em Traces of You




Ai que inveja desta riqueza de vocabulário !

A palavra de que nunca
me lembraria
a este respeito




 aqui

Sempre a história das «receitas extraordinárias»

Quem vier a seguir
que apague a luz !



Lembram-se do fabuloso e excelente  «negócio» que foi a transferência dos Fundos de Pensões da banca para a segurança social ?

Saúde dos presos ou...

... mais sobre
the dark side of America






Agora com estudo de 160 páginas

Voltando ao «custo do capital»



 ver aqui
Há alguns dias, com  base em materiais da CGT francesa, abordámos aqui a questão da interminável lenga-lenga sobre «os custos do trabalho» enquanto nunca nos falam dos reais e impressionantes «custos do capital». E hoje estamos em condições de oferecer o link para um estudo universitário francês (do CLERSÉ- Centre Lillois d’Études et de Recherches Sociologiques et Économiques) sobre a mesma questão em  densas 160 páginas que a alguém poderão interessar.


16 outubro 2013

Ideia a ponderar pela direita (mesmo que haja cláusula de recisão)

Não desanimes, pá,
o futuro a Deus pertence !




Escusado será dizer que, se tivesse
sido eu a dizer 50% disto,
estaria feito ao bife com as acusações
de genético sectarismo e
de incurável mania de transformar
o PS em «inimigo principal».

P.S. em 17/10: Por razões de rigor e honestidade, devo acrescentar que o que me parece uma segunda versão desta notícia do Expresso já põe Sócrates a acrescentar ao que está em título o seguinte: «Tenho algumas características que a direita acha que são de direita. E não são!". Dito isto, só quero concluir que o acrescento não diminui em nada a   infelicidade e significado político  da outra frase.