04 outubro 2013

03 outubro 2013

Ai, estou tão cansado de patetices !

O problema dele não é ser novo, 
é ser cego, surdo e ignorante !


Aquele a quem tenho chamado o engraçadinho de serviço à ultima página do Público escreve hoje que (sublinhado meu) «Apenas Paulo Portas se atreve a sugerir, nas suas intervenções, que há uma dimensão patriótica na luta que o país está trvar para sair da situação de resgate em que se encontra. Infelizmente, todos os outros partidos fogem deste género de formulação como o diabo da cruz, com medo do espectro do Estado Novo».

Ora, eu até admito que, por razões de idade, João Miguel Tavares não saiba que jamais o PCP na sua longa história permitiu que os conceitos de nação, pátria e patriotismo fossem exclusivamente apropriados ou instrumentalizados pelo fascismo. E, embora menos, também posso compreender que João Miguel Tavares nunca se tenha encontrado com um daqueles blogues ou bloggers que passam a vida a criticar o PCP por se referir ao patriotismo e que tão deliberada como desonestamente chamam  «nacionalismo» ao que o PCP refere como «patriotismo». Tudo bem. O que já não acredito é que na rádio, na televisão, na imprensa ou na propaganda do PCP que está presente nas ruas de Portugal, João Miguel Tavares nunca tenha marrado com a invocação pelo PCP do conceito de patriotismo, ontem tão diametralmente diferente do do fascismo como hoje tão    diametralmente diferente do de Paulo Portas (ou de João Miguel Tavares).

 Avante! de Maio de 1947


Cavaco Silva, sempre ele, ou...

... o grande fantasista, perdão,
economista que nos saiu
na rifa


São portanto «masoquistas» todos os economistas, até de orientações políticas distintas, que, com mais ou menos nuances, têm afirmado e explicado a insustentabilidade do nível actual da dívida portuguesa. Só ele Cavaco Silva é que percebe disto, quem sabe se aconselhado pela Drª Maria com base em experiências de gestão doméstica.
 Viagem aos arquivos a
beneficio do sr. Presidente
Se, em 2010, com a dívida nos 92,8%,
estávamos no «limiar da
insustentabilidade», agora com
ela nos 130% do PIB,
estamos aonde ?

O exemplo da França

Tanta conversa sobre
«os custos do trabalho»
e afinal vai-se a ver...

Ver vídeo da CGT aqui

«Trinta anos de partilha do valor acrescentado saldam-se por uma explosão dos dividendos atribuídos aos accionistas, enquanto a parte destinada à remuneração do trabalho recuou.

 
Aqui em L'Humanité

02 outubro 2013

Mais glórias do jornalismo português

Um título de 1ª página
absolutamente desonesto

Quem manda na primeira página do «i» (jornal que tem coisas muito estimáveis, ver post anterior) resolveu somar os 6,9%  recebidos por candidaturas propostas por grupos de cidadãos eleitores (é assim que se diz) com os votos em branco, os nulos e os 47,4% de  abstenção e, em extraordinário salto de cavalo, concluir que 54,6% se recusaram a votar em partidos. Já vale tudo ?

Porque o autor (o insigne António Ribeiro Ferreira) merece, aí fica a sua cara e o seu inesquecível texto :



 

Ora tomem lá !



hoje no i (palmas!)

Ontem nos EUA a palavra mais usada

O shutdown (apagão) do Governo

(qualquer coisa assim: se o governo paralisa, quem me vai espiar,
delapidar o meu dinheiro e ter desprezo por mim?«

 
ou  seja, há sempre quem encontre
um lado bom nas coisas

Para apontar já na agenda

Uma justa celebração
dos 50 anos de carreira
da  grande actriz
e grande
mulher F
ernanda Lapa



No dia 7 de Outubro,  segunda-feira, às 21.30 hs., no Auditório Municipal Lourdes Norberto, em Linda-a-Velha,  celebração dos 50 anos de actividade teatral de Fernanda Lapa, com intervenção de Carmen Dolores e participação de Janita Solomé e Vitorino, integrada nas comemorações do 44º aniversário do Intervalo Grupo de Teatro (incluindo a fase 1º Acto - Clube de Teatro, em Algés).

Nódoa que cai em muitos panos

A praga do artigo
definido a mais


O livro até pode ser óptimo e a selecção de fotografias na capa não ser generalizadora mas a verdade é que, na descrição em baixo, lá está a mais o estuporado artigo definido que sempre leva a água ao moinho que bem sabemos. Para  a próxima, tomem juízo.