14 setembro 2013

Exclusivo «o tempo das cerejas»

Diálogo de alcova
ontem à noite na Casa Branca



Barack - Querida, arranja-me aí um Xanax, se fazes favor.
Michelle - Mas porquê querido ? O que é que tens ?
Barack- Tive um dia tramado desde que me contaram que o José Manuel Fernandes escreveu um artigo muito decepcionado por eu ainda não ter avançado sobre a Síria.
Michelle: Assim já percebo, é mesmo melhor tomares dois. Mas amanhã nem em conversa quero esse tal de Fernandes aqui na nossa cama.

13 setembro 2013

Para esta noite, voltando sempre ao grande músico etíope

Mulatu Astatke






com Fatoumata Diawara

O (sério e grave) problema da confiança nos partidos

Querem saber ?
Se me fizerem a pergunta eu
ou não saberei responder ou
perguntarei: «em quais ?»



A propósito de um estudo recente, é este o título que ocupa toda largura da página 2 do Diário de Notícias de hoje, numa peça que é naturalmente acompanhada das opiniões de sociólogos e politólogos.

Em torno desta temática, volto a esclarecer que, na minha pura qualidade de mero leigo, já reflecti alguma coisa sobre o assunto, já li não poucos textos ou ensaios sobre o problema, tenho uma ideia dos complexos factores interligados que explicam estas atitudes dos inquiridos (que tendem quase sempre a ver-se como pobres vítimas e nunca como tendo alguma responsabilidade) e, por isso, a última coisa que me passa pela cabeça é dizer que tudo isto não passa de uma maldosa cabala para desacreditar «os partidos» (a este respeito, reparar bem no título deste «post»).

Não, não e não. Apenas o que estranho, com a ressalva de serem ideias de um pigmeu nesta especialidade, é que sociólogos e politólogos nunca tenham em conta ou refiram as nuances ou elementos de ambivalência que já tive oportunidade de abordar aqui (em 20.9.2012)  e aqui (em 1.4.2013).


A selvática espiral do empobrecimento

Rumo ao amarfanhamento
de vidas e destruição do
presente e futuro do país



 «absolutamente inaceitável e imoral»
- disse ela
Apesar de uma referência parva ao que um governo comunista faria, não, não tenho nenhum problema em recomendar que ouçam e vejam Manuela Ferreira Leite ontem na TVI24, aqui e aqui.

Digam sinceramente

O que se pode fazer com
um sujeito que argumenta assim ?





Face a isto, só tenho duas perguntas para o senhor ministro:

Perguntado isto, fiquem os leitores a saber que, por mim, trocava o tão incensado currículo niversitário de Poiares Madura por dez gramas de decência política e honestidade intelectual

12 setembro 2013

E esta noite a violinista de jazz

Nora Germain




Daphne

A ignorância atrevida volta a atacar

Desculpem a imodéstia
mas esta rapaziada do
CDS perde em não me ler



Escrevendo hoje no Público e imitando um dislate relativamente recente de José Alberto Carvalho, João Gonçalves Pereira, Presidente do CDS-PP de Lisboa, vem sentenciar que «a CNE resolveu aplicar um critério cada vez mais restritivo de uma lei gonçalvista que, num tempo em que a informação noticiosa era escassa e as xcandidaturas se resumiam às dos principais partidos, impunha condições de igualdade na cobertura noticiosa a todos os candidatos e de todos os actos de campanha».

Sem esperar que certa gente aprenda finalmente alguma coisa, aqui ficam de novo os seguintes esclarecimentos:

1. A eleição dos órgãos das autarquias locais não é regulada por nenhuma «lei gonçalvista» mas sim pela Lei Orgânica 1/2001 de 14 de Agosto, pronulgada pelo Presidente da República Jorge Samapaio e é ela que, no seu artº 49º, determina - e, a meu ver, outra coisa  não poderia determinar - que « Os órgãos de comunicação social que façam a cobertura da campanha eleitoral devem dar um tratamento jornalístico não discriminatório às diversas candidaturas.», o que, como perceberá quem souber ler, não tem nada a ver com a fantasia do dirigente do CDS sobre a «cobertura de todos os actos de campanha»

2.  Os que, volta não volta, ressuscitam o fantasma das «leis gonçalvistas» (ignorantes que não sabem que só passou a haver Leis quando a AR entrou em funcionamento e que antes o que havia era decretos-lei dos governos provisórios) fariam bem em consultar o então Diário do Governo e reparar nos nomes dos ministros que assinaram esses decretos (ou julgarão que era apenas o meu por mim gratamente recordado general Vasco Gonçalves que os assinava sózinho ?).

Hipótese mais benévola

O Crato da matemática
não sabe fazer contas...


(DN)

mas acerta no alvo !

Cartoon encontrado no Facebook

Em «Marianne»

Mais «novidades»
numa história muito conhecida


o Obama o deixou descalço.

e, sem amarrar ninguém ao seu passado,
agora  François Mitterrand, ministro do Interior,
em visita à Argélia em 1954
durante a guerra  pela independência
do povo argelino

11 setembro 2013

40 anos sobre o golpe de Pinochet e dos EUA

Hoje é dia de voltar
a ouvir a voz deste grande
herói do século XX


video aqui





Último discurso de Salvador Allende







e agora, lembrando o 11 de Setembro
de Nova Iorque, pode ver aqui
uma
série de fotos inéditas de
James Nachtwey


Adenda:
«11 de Setembro - Os seis dias em que
George W. Bush decidiu avançar
com a guerra ao terror»


Então é assim: o Público, que até costuma ser bom em matéria de efemérides, consegue hoje fazer um destaque na 1ª página e duas maciças páginas nas interiores apenas sobre o 11 de Setembro de 2001
 
A seguir, saiba agora porque razão
o diário chileno El Mercurio,
na sua edição de hoje,
trata na 1ª página os 40 anos

do golpe desta forma:


ler aqui
(ou clique na imagem para aumentar)