13 setembro 2013

Para esta noite, voltando sempre ao grande músico etíope

Mulatu Astatke






com Fatoumata Diawara

O (sério e grave) problema da confiança nos partidos

Querem saber ?
Se me fizerem a pergunta eu
ou não saberei responder ou
perguntarei: «em quais ?»



A propósito de um estudo recente, é este o título que ocupa toda largura da página 2 do Diário de Notícias de hoje, numa peça que é naturalmente acompanhada das opiniões de sociólogos e politólogos.

Em torno desta temática, volto a esclarecer que, na minha pura qualidade de mero leigo, já reflecti alguma coisa sobre o assunto, já li não poucos textos ou ensaios sobre o problema, tenho uma ideia dos complexos factores interligados que explicam estas atitudes dos inquiridos (que tendem quase sempre a ver-se como pobres vítimas e nunca como tendo alguma responsabilidade) e, por isso, a última coisa que me passa pela cabeça é dizer que tudo isto não passa de uma maldosa cabala para desacreditar «os partidos» (a este respeito, reparar bem no título deste «post»).

Não, não e não. Apenas o que estranho, com a ressalva de serem ideias de um pigmeu nesta especialidade, é que sociólogos e politólogos nunca tenham em conta ou refiram as nuances ou elementos de ambivalência que já tive oportunidade de abordar aqui (em 20.9.2012)  e aqui (em 1.4.2013).


A selvática espiral do empobrecimento

Rumo ao amarfanhamento
de vidas e destruição do
presente e futuro do país



 «absolutamente inaceitável e imoral»
- disse ela
Apesar de uma referência parva ao que um governo comunista faria, não, não tenho nenhum problema em recomendar que ouçam e vejam Manuela Ferreira Leite ontem na TVI24, aqui e aqui.

Digam sinceramente

O que se pode fazer com
um sujeito que argumenta assim ?





Face a isto, só tenho duas perguntas para o senhor ministro:

Perguntado isto, fiquem os leitores a saber que, por mim, trocava o tão incensado currículo niversitário de Poiares Madura por dez gramas de decência política e honestidade intelectual

12 setembro 2013

E esta noite a violinista de jazz

Nora Germain




Daphne

A ignorância atrevida volta a atacar

Desculpem a imodéstia
mas esta rapaziada do
CDS perde em não me ler



Escrevendo hoje no Público e imitando um dislate relativamente recente de José Alberto Carvalho, João Gonçalves Pereira, Presidente do CDS-PP de Lisboa, vem sentenciar que «a CNE resolveu aplicar um critério cada vez mais restritivo de uma lei gonçalvista que, num tempo em que a informação noticiosa era escassa e as xcandidaturas se resumiam às dos principais partidos, impunha condições de igualdade na cobertura noticiosa a todos os candidatos e de todos os actos de campanha».

Sem esperar que certa gente aprenda finalmente alguma coisa, aqui ficam de novo os seguintes esclarecimentos:

1. A eleição dos órgãos das autarquias locais não é regulada por nenhuma «lei gonçalvista» mas sim pela Lei Orgânica 1/2001 de 14 de Agosto, pronulgada pelo Presidente da República Jorge Samapaio e é ela que, no seu artº 49º, determina - e, a meu ver, outra coisa  não poderia determinar - que « Os órgãos de comunicação social que façam a cobertura da campanha eleitoral devem dar um tratamento jornalístico não discriminatório às diversas candidaturas.», o que, como perceberá quem souber ler, não tem nada a ver com a fantasia do dirigente do CDS sobre a «cobertura de todos os actos de campanha»

2.  Os que, volta não volta, ressuscitam o fantasma das «leis gonçalvistas» (ignorantes que não sabem que só passou a haver Leis quando a AR entrou em funcionamento e que antes o que havia era decretos-lei dos governos provisórios) fariam bem em consultar o então Diário do Governo e reparar nos nomes dos ministros que assinaram esses decretos (ou julgarão que era apenas o meu por mim gratamente recordado general Vasco Gonçalves que os assinava sózinho ?).

Hipótese mais benévola

O Crato da matemática
não sabe fazer contas...


(DN)

mas acerta no alvo !

Cartoon encontrado no Facebook

Em «Marianne»

Mais «novidades»
numa história muito conhecida


o Obama o deixou descalço.

e, sem amarrar ninguém ao seu passado,
agora  François Mitterrand, ministro do Interior,
em visita à Argélia em 1954
durante a guerra  pela independência
do povo argelino

11 setembro 2013

40 anos sobre o golpe de Pinochet e dos EUA

Hoje é dia de voltar
a ouvir a voz deste grande
herói do século XX


video aqui





Último discurso de Salvador Allende







e agora, lembrando o 11 de Setembro
de Nova Iorque, pode ver aqui
uma
série de fotos inéditas de
James Nachtwey


Adenda:
«11 de Setembro - Os seis dias em que
George W. Bush decidiu avançar
com a guerra ao terror»


Então é assim: o Público, que até costuma ser bom em matéria de efemérides, consegue hoje fazer um destaque na 1ª página e duas maciças páginas nas interiores apenas sobre o 11 de Setembro de 2001
 
A seguir, saiba agora porque razão
o diário chileno El Mercurio,
na sua edição de hoje,
trata na 1ª página os 40 anos

do golpe desta forma:


ler aqui
(ou clique na imagem para aumentar)