12 setembro 2013

E esta noite a violinista de jazz

Nora Germain




Daphne

A ignorância atrevida volta a atacar

Desculpem a imodéstia
mas esta rapaziada do
CDS perde em não me ler



Escrevendo hoje no Público e imitando um dislate relativamente recente de José Alberto Carvalho, João Gonçalves Pereira, Presidente do CDS-PP de Lisboa, vem sentenciar que «a CNE resolveu aplicar um critério cada vez mais restritivo de uma lei gonçalvista que, num tempo em que a informação noticiosa era escassa e as xcandidaturas se resumiam às dos principais partidos, impunha condições de igualdade na cobertura noticiosa a todos os candidatos e de todos os actos de campanha».

Sem esperar que certa gente aprenda finalmente alguma coisa, aqui ficam de novo os seguintes esclarecimentos:

1. A eleição dos órgãos das autarquias locais não é regulada por nenhuma «lei gonçalvista» mas sim pela Lei Orgânica 1/2001 de 14 de Agosto, pronulgada pelo Presidente da República Jorge Samapaio e é ela que, no seu artº 49º, determina - e, a meu ver, outra coisa  não poderia determinar - que « Os órgãos de comunicação social que façam a cobertura da campanha eleitoral devem dar um tratamento jornalístico não discriminatório às diversas candidaturas.», o que, como perceberá quem souber ler, não tem nada a ver com a fantasia do dirigente do CDS sobre a «cobertura de todos os actos de campanha»

2.  Os que, volta não volta, ressuscitam o fantasma das «leis gonçalvistas» (ignorantes que não sabem que só passou a haver Leis quando a AR entrou em funcionamento e que antes o que havia era decretos-lei dos governos provisórios) fariam bem em consultar o então Diário do Governo e reparar nos nomes dos ministros que assinaram esses decretos (ou julgarão que era apenas o meu por mim gratamente recordado general Vasco Gonçalves que os assinava sózinho ?).

Hipótese mais benévola

O Crato da matemática
não sabe fazer contas...


(DN)

mas acerta no alvo !

Cartoon encontrado no Facebook

Em «Marianne»

Mais «novidades»
numa história muito conhecida


o Obama o deixou descalço.

e, sem amarrar ninguém ao seu passado,
agora  François Mitterrand, ministro do Interior,
em visita à Argélia em 1954
durante a guerra  pela independência
do povo argelino

11 setembro 2013

40 anos sobre o golpe de Pinochet e dos EUA

Hoje é dia de voltar
a ouvir a voz deste grande
herói do século XX


video aqui





Último discurso de Salvador Allende







e agora, lembrando o 11 de Setembro
de Nova Iorque, pode ver aqui
uma
série de fotos inéditas de
James Nachtwey


Adenda:
«11 de Setembro - Os seis dias em que
George W. Bush decidiu avançar
com a guerra ao terror»


Então é assim: o Público, que até costuma ser bom em matéria de efemérides, consegue hoje fazer um destaque na 1ª página e duas maciças páginas nas interiores apenas sobre o 11 de Setembro de 2001
 
A seguir, saiba agora porque razão
o diário chileno El Mercurio,
na sua edição de hoje,
trata na 1ª página os 40 anos

do golpe desta forma:


ler aqui
(ou clique na imagem para aumentar)

10 setembro 2013

Os grandes «patriotas» ou...

... aposto que não
foram em contentores




notícia desenvolvida aqui

Ciortes nas pensões de sobrevivência

A mais afrontosa
desumanidade em marcha



Já faltam os adjectivos para descrever as bárbaras medidas deste governo campeão do empobrecimento e desastre nacionais. Definitivamente, eles não sabem nem sonham o que é o extraordinário  privilégio e poderosa sorte e felicidade de uma viúva viver  com 420 euros mensais !!!. Para não ser acusado de estar a degradar o debate político, ficam aí os espaços para os merecidos palavrões sobre esta quadrilha que nos desgoverna:

_ _ _ _ _ _ _ !

_ _ _ _ _ _  _ _  _ _ _ _ !

_ _ _ _ _ _ _ !

Deus me livre de meter a colher

Apenas para que se saiba,
dois registos objectivos



e agora extracto  de depoimento  no Facebook do Cor. Rodrigo de Sousa e Castro, antigo prsidente da Comissão de Extinção da PIDE/DGS :
Texto integral aqui.

P.S.: A publicação por Sousa e Castro deste texto, cujo teor não me causa qualquer sirpresa, poupa-me ao trabalho  de ir aos caixotes de papéis seleccionados à procura da transcrição para texto dactilografado (que tenho) das declarações deste personalidade em entrevistas televisivas em 1994 quando esta efabuklação começou.

09 setembro 2013

Haja boa disposição

Uma bela descoberta


Um destaque na primeira página de hoje do jornal «i» reza o seguinte: «Seixal- O secretário-geral do PCP encerrou a Festa com um discurso muito violento contra o governo e o PS. O i foi ao Avante à procura dos estilos da festa. São muito mais variados do que os temas do discurso do secretário-geral do PCP».

Não tendo lido a respectiva reportagem, estou entretanto certo que a parte final deste destaque está carregada de boas intenções e, por isso, me apresso a, com a autoridade geracional de ter estado desde 1976 em todas as Festas do Avante!, adiantar quatro tranquilas  confissões:

- a primeira é que, de facto, por inépcia dos pŕoprios, nem Álvaro Cunhal, nem Carlos Carvalhas, nem Jerónimo de Sousa jamais em tempo algum conseguiram transportar para dentro dos seus discursos os sons dos espectáculos, as imagens visuais das exposições, a densidade dos debates, os cheiros e sabores da gastronomia, a ternura ou o fogo de beijos, abraços e eventuais amassos, a diversidade de gostos, interesses e opiniões dos visitantes, a vista da baía do Seixal and so on.

- a segunda é que se mete pelos olhos a dentro que é a coisa mais sensata e razoável do mundo comparar um discurso com uma festa (melhor dizendo, com a Festa do Avante!»).

- a terceira é que levante a mão quem possa jurar que, ao longo da vida, nunca escreveu ou disse uma patetice.

- a quarta é que até estou certo que a Festa do Avante! é manifestamente mais variada que qualquer edição inteira do «i».

08 setembro 2013

É ponto assente !

"Não lhes daremos tréguas"



«(...) A cada dia que passa, mais são as razões para exigir a demissão do governo, mais necessário e urgente se torna derrotar definitivamente um governo que não descansa de destruir a vida e o futuro dos portugueses.
Por isso, o combate contra este governo promotor do empobrecimento e da ruína nacional não terá tréguas.
Não lhe daremos tréguas e não deixaremos cair essa exigência central e indispensável para resolver os problemas do país – a exigência da demissão deste governo, o fim da política de direita e a realização de eleições antecipadas!
Não lhe daremos tréguas, ao contrário de outros que se dizem da oposição, mas que, na realidade, fazem apelos e se disponibilizam para novos entendimentos com os partidos do governo, esperando sentados até 2015!
Esta é uma batalha que é preciso continuar a travar, por que quanto mais tempo estiver no poder este governo, mais longe levará o seu desígnio de exploração do nosso povo e mais fundo cavará a desgraça do país.
É também por assim ser que a luta não pode parar e não vai parar! (...)».
Jerónimo de Sousa, hoje no comício
da Festa. Intervenção aqui.