ou consoante o «discurso» da semana
No «arrastão», Sérgio Lavos escreve hoje (sublinhados meus) :«De registar também o discurso da restante esquerda. Se do PCP não se
pode esperar mais do que um sectarismo que vê o PS, mais do que a
direita, como principal inimigo, do BE espera-se mais do que tem
mostrado, sobretudo se continua a existir a intenção de conquistar
eleitorado ao PS. Começa a tornar-se penoso ouvir declarações do
dirigentes do BE e dos deputados que são convidados para os programas de
debate televisivos. O Bloco de Esquerda tem de perceber que, na actual
situação, o inimigo é a austeridade e os adversário políticos estão na
direita. Neste momento, o discurso do PS guinou de facto à esquerda - a eleição
de Carlos Silva para secretário-geral da UGT é um sinal, a oposição
clara à austeridade é outro.»
Acontece que, em 16 de Julho, ou seja há quatro dias, no mesmo blogue, Sérgio Lavos manifestava o seu total apoio a um texto de Pedro Tadeu em post que rezava assim
E, contado isto, este post bem pode terminar com uma pergunta: e se eu, tendo em conta que o famoso «discurso» do PS já vem detrás, face a esta total adesão de Sérgio Lavos às duras (mas justas) palavras de Pedro Tadeu tivesse escrito algo assim ?: «Manifestamente, Sérgio Lavos está cair num sectarismo que vê o PS, mais do que a
direita, como principal inimigo, não percebendo que, na actual
situação, o inimigo é a austeridade e os adversário políticos estão na
direita» .