26 maio 2013

Para o seu domingo, os

Mount Moriah




Younger Days
 
Bright Light

O PS e a escandalosa privatização dos CTT

Nenhuma divergência de fundo,
apenas questões de método


Público de ontem dava à estampa este título que deve ter feito ficar felizes aqueles bem intencionados democratas que, muitas vezes fugindo de   desagradáveis evidências,  aspiram a muita «convergência à esquerda». Mas vai-se a ver e, como era de calcular por quem tiver alguma memória, a convergência é muito pouca e entre os projectos de resolução do PCP e do BE e o do PS o que há é uma gravíssima divergência de fundo. Na verdade, enquanto PCP e BE se opõe nitida e frontalmente a qualquer privatização dos CTT e defendem justamente a sua manutenção na esfera pública, já o PS apenas pede a suspensão do processo com argumentos do tipo de que «nos processos de privatização e concessão já realizados, [o governo] não tem sido transparente e rigoroso, realizando os processos através de negócios particulares e ajustes directos, não existindo comissões de acompanhamento nomeadas com antecedência».

Mas seria de esperar que fosse de outra maneira ? Não e, para o saber, basta reler esta notícia de 8 de Março de 2010:


E, já agora, um elemento por 
demais significativo em que
insisto há muitos anos:


25 maio 2013

Melhor do que ter novidade, é ser verdade

Sim, a luta continua

Hoje, em Belém

«(...)BASTA! Portugal não aguenta mais esta política de austeridade que causa miséria aos trabalhadores e ao povo e é um garrote para a economia nacional. O país aproxima-se perigosamente da bancarrota, pelo que é imperioso parar a espiral recessiva e evitar o colapso social. É preciso travar a exploração dos trabalhadores, exigir que seja respeitado o direito de contratação e negociação colectiva, defender os direitos contratuais e melhorar as condições de trabalho, através do aumento dos salários e da redução fiscal (IRS e IVA). É necessário continuar a luta pela exigência do cumprimento do acordo sobre o salário mínimo nacional para 515 €; pela revogação da resolução do Governo que congela as portarias de extensão, bem como a revogação das normas gravosas do código do trabalho; pôr termo à destruição de postos de trabalho e combater a precariedade dos vínculos laborais.
Este Governo está profundamente desgastado, ruído de múltiplas contradições internas, sem base social de apoio. É um Governo moribundo que a cada dia que passa só faz mal ao país e ao povo. Por isso, tem de ser rapidamente demitido. É um governo que está a mais no Portugal democrático, no país de Abril.
Há soluções para o país: renegociar a dívida pública, nos seus juros, prazos e montantes; aumentar a produção nacional para criar emprego e diminuir as importações; melhorar os salários e as reformas para aumentar o consumo e por a crescer o mercado interno; libertar Portugal da ingerência estrangeira que condena o povo ao atraso e à miséria; investir na industrialização para criar riqueza; por fim às privatizações de empresas e sectores estratégicos.(...)
(extracto da Resolução hoje aprovada na manifestação)

Porque hoje é sábado (326)

Jan Monheit






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Mostrando que não nos conformamos



Desculpa lá, ó Peckinpah

Por todo o lado

O velho truque está
sempre a regressar !


Também estes, se tivessem escrito PSF em vez de «gauche», teriam poupado três caracteres no título.

24 maio 2013

Política, biologia e tauromaquia

Já ouviram falar de uma
coisa chamada código genético ou,

em linguagem tauromáquica*,
"querença natural" ?

*perdoem mas sou de Vila Franca de Xira

Ouvindo Passos Coelho hoje na AR ou...

... assim está o governo !


O meu maior problema é a falta de pluralismo !







Miguel Sousa Tavares e Cavaco

Como ele estragou tudo




É claro que se tivesse sido eu a chamar «palhaço» a Cavaco Silva, talvez Miguel Sousa Tavares desabafasse para os seus botões que «este estalinista não tem emenda». Como foi ele, limita-se a anotar que foi «excessivo». Mas o que importa registar é que, com aquela do «chamei-lhe palhaço em sentido político», Miguel Sousa Tavares dificultou uma prevísivel futura  sentença de tribunal que declarasse que « não foi dado como provado o carácter insultuoso da expressão «palhaço» porque a mesma se refere literalmente a uma honrada e meritória actividade profissional responsável por apreciáveis componentes lúdicas da vida em sociedade».

Ai, como os tempos estão mudados e desinteressantes: quando eu era jovem, isto resolvia-se com uma troca de bengaladas no Chiado ou com um duelo na Azinhaga dos Besouros.