o rumo certo para diante
Alguns dirão que este tipo de viagem
pela memória
já aqui foi muitas vezes usado e outros
dirão que se trata de um post de proselitismo
como é de esperar de um autor como eu.
Aos que assim pensarem mas estiverem
de boa-fé, só tenho a dizer que
esquecendo o que está para trás
é que não reuniremos as forças
nem encontraremos os caminhos
necessários para pôr fim a um pesadelo
tornado vida real e concreta nestes
amargos tempos da nossa vida colectiva.
pela memória
já aqui foi muitas vezes usado e outros
dirão que se trata de um post de proselitismo
como é de esperar de um autor como eu.
Aos que assim pensarem mas estiverem
de boa-fé, só tenho a dizer que
esquecendo o que está para trás
é que não reuniremos as forças
nem encontraremos os caminhos
necessários para pôr fim a um pesadelo
tornado vida real e concreta nestes
amargos tempos da nossa vida colectiva.
Há 22 meses
alguém disse:
«(...) O Programa de austeridade, retrocesso e miséria agora subscrito entre
as duas troikas – a da imposição externa e a da submissão nacional –
é a revelação e concretização plenas do que o PEC 4 apresentado pelo
Governo em Março passado previa.
Um Programa que, para lá do descarado acto de dissimulação ensaiado pelo
Primeiro-Ministro, constitui um acto sem precedentes na escalada de
exploração, de venda do país e de saque dos recursos nacionais.
José Sócrates anunciou ao país o que não estava neste Programa porque
quis esconder dos portugueses o que ele contém de declaração de guerra
aos trabalhadores, aos seus direitos e rendimentos.
É preciso que se fale verdade aos trabalhadores, ao povo e ao país.
é a facilitação e embaratecimento dos despedimentos
quando o que se impõe é criar emprego e combater a precariedade.
é menos garantia de protecção no desemprego quando o
que se impõe é assegurar protecção a centenas de milhar de famílias.
é, de facto, o congelamento dos salários, incluindo do
Salário Mínimo Nacional, o congelamento e novos cortes no valor das
pensões, o que significa a perda real de poder de compra, quando o que
se impõe é valorizar os salários e as reformas para assegurar condições
de vida dignas, combater a pobreza e dinamizar a economia.
é a escandalosa tributação fiscal das prestações
sociais quando o que se impõe é que se tribute a banca e as grandes
fortunas.
é o anúncio de um aumento brutal de encargos e de
redução do rendimento disponível para a generalidade das famílias com
aumentos na factura da electricidade, nos bens essenciais, nos
transportes e nos encargos com a habitação.
é uma significativa penalização por via da carga
fiscal, designadamente com a redução e eliminação das deduções no IRS de
despesas com saúde, educação ou habitação.
é o aumento das taxas moderadoras, o aumento dos
medicamentos e a degradação dos cuidados de saúde, impedindo de facto o
acesso a cuidados de saúde a centenas de milhar de portugueses, em
particular dos mais idosos.
Todos estes sacrifícios que atingem o povo português não vão resolver
qualquer problema do país. São medidas que, segundo os seus próprios
responsáveis, vão significar recessão económica ( quebra de 4%), com
mais destruição da produção nacional. Com estas medidas Portugal em 2013
vai retroceder para níveis de há uma década atrás e o desemprego vai
passar dos actuais 800 mil desempregados para próximo de um milhão em
2013. (...)»
Jerónimo de Sousa,
em 5 de Maio de 2011
em 5 de Maio de 2011