16 fevereiro 2013

Pois é...

Parece que nunca saberemos quem
são estes "patriotas" de primeira



hoje no i

Porque hoje é sábado (313) )

Cheick Tidiane Seck

A sugestão musical deste sábado
homenageia o grande músico do Mali 

Cheick Tidiane Seck, cujo último álbum
se intitula Guerrier.




MAIS MÚSICAS,
AQUI DO LADO DIREITO DO SÍTIO


15 fevereiro 2013

Visita ao sonho deles para Portugal

Hoje, no Aeroporto da Portela

Um voo low-cost que é uma oportunidade única para os nossos governantes verem ao vivo o seu sonho para Portugal: lá não há gente, nem défice, nem recessão, nem desemprego, nem Parlamento, nem manifestações, só pedras, tristeza  e desolação.

Administração do Parlamento Europeu

Ai tão democratas
e imparciais que eles são !





Um outro corte

O corte da esperança


Indispensável ouvir.

Portugal, inícios do terceiro milénio

Mais uma razão para
correr depressa com eles


Sábado, manifestações em 22 cidades.

13 fevereiro 2013

Contra a banalização desta desgraça

Uma tragédia do presente,
um crime contra o futuro



Sabemos todos que os números reais são bastante superiores e devíamos saber e nunca esquecer que grande parte destes portugueses desempregados nem sequer tem direito a qualquer subsídio. Sabemos todos que mesmo entre os responsáveis pelas políticas que a isto conduziram nunca faltam palavras condoídas sobre o drama colectivo e individual que este números representam. E também sabemos muitos que até as mais inspiradas palavras são pobres para retratar com rigor e densidade todos os dramas, pensamentos desesperados e raivas surdas  que a vivência atomizada do desemprego faz nascer amargurando as vidas de quase um terço da população activa. E se razões, para mim prioritárias e bastantes, de natureza humanista não chegarem para sacudir algumas consciências neoliberais, então ao menos que percebessem que isto, a prosseguir esta evolução, não é apenas uma tragédia do presente mas um crime contra o futuro do país pelo que representa de desaproveitamente actual e futuro (sim, por muito que custe dizê-lo, a continuarmos assim, boa parte deste milhão de desempregados não voltará a encontrar trabalho) de capacidades e competências profissionais. Tudo visto, é preciso que no sentimento colectivo os números do desemprego não entrem na banalização até porque na consciência e vida quotidiana dos desempregados de banal nada têm.



na edição de hoje