Ainda ensonado (que vergonha),
ouvindo a rádio, pensei que era
Passos Coelho que tinha resignado
11 fevereiro 2013
EUA/aborto - nos 40 anos de um célebre Acordão
Uma áspera batalha que continua
A ler aqui
Roe v. Wade
Roe v. Wade
História do caso
Em 1970, as advogadas recém graduadas da Faculdade de Leis (Direito) da Universidade do Texas, Linda Coffee e Sarah Weddington, abriram um processo no Texas representando a Norma L. McCorvey ("Jane Roe"). McCorvey argumentava que sua gravidez era resultado de um estupro. O fiscal de distrito do Condado de Dallas (Texas), Henry Wade, representava o Estado do Texas, que se opunha ao direito a aborto. O Tribunal do Distrito decidiu a favor de Jane Roe, porém se recusou a estabelecer uma restrição contra a legislação sobre o aborto.[1][2]
O caso foi apelado em reiteradas oportunidades, até que chegou à Suprema Corte de Justiça dos Estados Unidos da América. Esta, finalmente, em 1973, decidiu que a mulher, amparada no direito à privacidade - sob a cláusula do devido processo legal
da "décima quarta emenda" - podia decidir por si mesma a continuidade
ou não da gravidez. Esse direito à privacidade era considerado um
direito fundamental sob a proteção da Constituição dos Estados Unidos, e portanto nenhum desses Estados podia legislar contra ele.[1]
"Jane Roe" deu à luz sua filha enquanto o caso ainda não havia sido decidido. O bebê foi encaminhado para adoção.
Roe v. Wade, 410 U.S. 113 (1973) finalmente foi decidido pelo Supremo
Tribunal dos Estados Unidos, dando lugar a uma decisão histórica em
matéria de aborto. Segundo esta decisão, a maioria das leis contra o
aborto nos Estados Unidos violavam o "direito constitucional à
privacidade, garantido sob a cláusula do devido processo legal
da 'décima quarta emenda'" da Constituição. A decisão obrigou a
modificar-se todas as leis federais e estaduais que proscreviam ou
restrigiam o aborto e que eram contrárias a ela (à decisão).[1]
Esta decisão da Corte foi interpretada como a 1ª despenalização do aborto para os 50 Estados da União.(...)
10 fevereiro 2013
Uma longa tradição de discriminação
Para que se saiba
Terminou hoje em Aubiviliers o 38º Congresso do PCF. Mas percorro as primeiras páginas (a «actualidade») dos sítios do Le Monde e do Libération e não encontro nada. Mas, vergonha para estes, encontro alguma coisa na do Figaro. Oportunidade pois para lembrar que, nos media franceses, desde tempos imemoriais, a discriminação anti-PCF sempre foi imbatível.
09 fevereiro 2013
Hoje, para não perturbar algum discurso pela «unidade de esquerda»
Façamos de conta que
não tem importância nenhuma
não tem importância nenhuma
«O PCP considerou hoje que a proposta de alteração da Lei de
Enquadramento Orçamental (LEO) «é incompatível com os princípios
constitucionais», uma vez que institui o «desprezo pelo Parlamento».
«Esta
proposta de lei não é apenas inaceitável, é também inqualificável e
incompatível com os nossos princípios constitucionais. É mais um
instrumento legal que vai contar com os votos do PSD, CDS e PS ao
serviço das políticas da troika», disse Honório Novo (PCP), numa
intervenção na Assembleia da República.
O parlamento está hoje a
debater a sétima alteração à LEO para introduzir a chamada regra de
ouro, que impõe a obrigação de alcançar um défice estrutural
equilibrado, mas o Governo optou por deixar de fora estas alterações
para não carregar muito as alterações, segundo Duarte Pacheco,
vice-presidente da bancada parlamentar do PSD.
Para Honório Novo,
a proposta de lei, que «conta com os votos favoráveis do PSD, CDS e
também do PS», é um «golpe de natureza constitucional que visa extinguir
a soberania orçamental do Parlamento prevista na Constituição».
Sublinhando
que a LEO «impõe o que o diretório alemão estabelece», o deputado
comunista entende que ela vai «eternizar e reforçar o fosso que hoje já
existe e que se tem agravado entre os mais ricos e os mais pobres».
Honório
Novo lamentou ainda que o Governo prefira dar prioridade aos juros e às
amortizações em vez de aos salários e às pensões: «Confrontado com a
alternativa de pagar juros ou salários, amortizações ou pensões e
reformas, [o Governo entende que] os salários não devem ser pagos, as
pensões não devem ser pagas e, antes de tudo, o que deve ser pago são os
lucros da banca», disse o deputado na sua intervenção.»
(TVI24, ontem)
Porque hoje é sábado (312)
Yo La Tengo
A sugestão musical deste sábado incide
sobre a banda norte-americana
Yo La Tengo, cujo último álbum
se intitula Fade.
sobre a banda norte-americana
Yo La Tengo, cujo último álbum
se intitula Fade.
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